FIM DE FESTA, FIM DE FARSA.
O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou ontem, por oito votos a um, que os suplentes de vereadores não poderão ocupar as 7.709 vagas criadas nas Câmaras Municipais por emenda constitucional aprovada pelo Congresso em setembro, a chamada PEC dos Vereadores. Os ministros confirmaram a liminar concedida pela ministra Cármen Lúcia, no início de setembro, que suspendeu a posse dos suplentes até o julgamento do mérito da ação direta de inconstitucionalidade (Adin), o que não será feito neste ano.
Muitos suplentes da região ficaram chateados comigo quando sempre falei que não haveria a menor chance deles serem empossados. Como disse Ayres Britto, presidente do TSE, seria "um caso bizarro, esdrúxulo, de eleição por ato legislativo". Marco Aurelio Mello considerou a PEC "uma ficção jurídica extravagante ao permitir que pessoas tomem posse sem terem disputado essas cadeiras que eram inexistentes em 2008".
Mas, por conveniência ou inocência, eles preferiram acreditar nos oportunistas e muitos gastaram até o que não tinham para puxar-saco de Deputado em Brasília, sem saberem que estavam é sendo usados para garantirem cabos eleitoriais gratuitos no próximo pleito.
Ainda é tempo de acordar e se preparar para no próximo pleito, mas antes de mais nada, saibam a quem ouvir.
A verdade as vezes dói, mas é melhor do que a mentira mais saborosa.
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