FOLCLORE DE BARRA MANSA - III
Conforme já postei aqui, no Governo Inês Pandeló, não havia uma semana em que não fizesse um panfleto de oposição ao Governo Municipal. A maioria era assinada pelo então vereador e amigo Joaquim Pitombeira.
Inês foi bancária no mesmo tempo que eu, e na época conseguimos efetuar alguns movimentos juntos paralelos ao Sindicato dos Bancários. Graças a sua disposição e sua forte penetração nos segmentos católicos, Inês elegeu-se vereadora, e numa resposta da cidade contra a política convencional e seus líderes desgastados, acabou despretensiosamente galgando o cargo de Prefeita. Sempre a achei bem intencionada, mas era muito mal rodeada. Após o final do seu mandato, cheguei a lhe falar numa Flumisul, que o grande erro que ela cometeu foi acreditar que todas as pessoas que carregavam uma estrelinha vermelha no peito, carregavam junto um atestado pleno de capacidade e honestidade, e todos aqueles que não simpatizavam com as causas petistas, eram por natureza, corruptos e incompetentes. Os jornais atuais mostram claramente que eu já estava certo naquela época.
Mas enfim, pos inexperiência e por má influência, o governo de Inês foi desastroso. O IPTU aumentou 400% em média, sem critério técnico justo ou plausível. Mais de duas centenas de professores da FEBAM foram demitidos arbitrariamente. A cultura sofreu um esvaziamento geral, que infelizmente, dura até hoje. Os trabalhadores da prefeitura, esperançosos no governo petista, tiveram seus salários achatados e vilipendiados. A merenda escolar era mal gerida e inclusive doada para os sem-terra, como foi provado em matéria jornalística na época. Ruas esburacadas, hospitais e postos de saúde abandonados, lixo mal recolhido, esporte renegado, carnaval esquecido, violência imperando, gastos super-dimensionados com imprensa, e muitas, muitas denúncias de malversação de erário.
Inspirado no “Apesar de você” do Chico Buarque, fiz uma canção retratando o momento.
Perdoe-me Deputada, que faz um digno trabalho na Alerj, mas a gestão foi fraquinha mesmo.
TRAIU-ME PT. PONTO FINAL.
Você me roubou o sorriso, meu riso e meu viço de viver
Você me roubou a esperança, que desde criança eu tinha em você
Você implantou a maldade, e a minha cidade chorou ao sofrer
Você seqüestrou a alegria, a vida, a poesia, traiu-me PT.
Você iludiu o operário, e o parco salário, sucumbiu de vez
Você seduziu a imprensa, que por verbas e rendas, gostou de vocês
Você maculou a igreja, embora ela não veja, o mal que nos fez
Você me fez sentir saudade, pois minha cidade, não tinha Inês.
A escola não teve merenda, e sua renda, horrenda, você malversou
A rua só tinha buraco, cavalo e rato, assalto e terror
Hospital teve sempre doente, e o povo carente, não teve doutor
E o lixo reinou na avenida, sombria e ungida, que você pisou.
Meu futebol foi jogado de lado, pois meu prazer jamais teve valor
Meu povo traído e humilhado, comeu pão-de-ló que o diabo amassou
Meu samba foi largado e esquecido, acabastes até, com meu carnaval
Por isso o meu peito sentido, decreta PT, o teu Ponto Final.
Conforme já postei aqui, no Governo Inês Pandeló, não havia uma semana em que não fizesse um panfleto de oposição ao Governo Municipal. A maioria era assinada pelo então vereador e amigo Joaquim Pitombeira.
Inês foi bancária no mesmo tempo que eu, e na época conseguimos efetuar alguns movimentos juntos paralelos ao Sindicato dos Bancários. Graças a sua disposição e sua forte penetração nos segmentos católicos, Inês elegeu-se vereadora, e numa resposta da cidade contra a política convencional e seus líderes desgastados, acabou despretensiosamente galgando o cargo de Prefeita. Sempre a achei bem intencionada, mas era muito mal rodeada. Após o final do seu mandato, cheguei a lhe falar numa Flumisul, que o grande erro que ela cometeu foi acreditar que todas as pessoas que carregavam uma estrelinha vermelha no peito, carregavam junto um atestado pleno de capacidade e honestidade, e todos aqueles que não simpatizavam com as causas petistas, eram por natureza, corruptos e incompetentes. Os jornais atuais mostram claramente que eu já estava certo naquela época.
Mas enfim, pos inexperiência e por má influência, o governo de Inês foi desastroso. O IPTU aumentou 400% em média, sem critério técnico justo ou plausível. Mais de duas centenas de professores da FEBAM foram demitidos arbitrariamente. A cultura sofreu um esvaziamento geral, que infelizmente, dura até hoje. Os trabalhadores da prefeitura, esperançosos no governo petista, tiveram seus salários achatados e vilipendiados. A merenda escolar era mal gerida e inclusive doada para os sem-terra, como foi provado em matéria jornalística na época. Ruas esburacadas, hospitais e postos de saúde abandonados, lixo mal recolhido, esporte renegado, carnaval esquecido, violência imperando, gastos super-dimensionados com imprensa, e muitas, muitas denúncias de malversação de erário.
Inspirado no “Apesar de você” do Chico Buarque, fiz uma canção retratando o momento.
Perdoe-me Deputada, que faz um digno trabalho na Alerj, mas a gestão foi fraquinha mesmo.
TRAIU-ME PT. PONTO FINAL.
Você me roubou o sorriso, meu riso e meu viço de viver
Você me roubou a esperança, que desde criança eu tinha em você
Você implantou a maldade, e a minha cidade chorou ao sofrer
Você seqüestrou a alegria, a vida, a poesia, traiu-me PT.
Você iludiu o operário, e o parco salário, sucumbiu de vez
Você seduziu a imprensa, que por verbas e rendas, gostou de vocês
Você maculou a igreja, embora ela não veja, o mal que nos fez
Você me fez sentir saudade, pois minha cidade, não tinha Inês.
A escola não teve merenda, e sua renda, horrenda, você malversou
A rua só tinha buraco, cavalo e rato, assalto e terror
Hospital teve sempre doente, e o povo carente, não teve doutor
E o lixo reinou na avenida, sombria e ungida, que você pisou.
Meu futebol foi jogado de lado, pois meu prazer jamais teve valor
Meu povo traído e humilhado, comeu pão-de-ló que o diabo amassou
Meu samba foi largado e esquecido, acabastes até, com meu carnaval
Por isso o meu peito sentido, decreta PT, o teu Ponto Final.
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