SETAS NA RAIA.
Acabei de esbarrar com o “Setas” na rua. Para quem não o conhece, informo que ele vive e respira música, inclusive vive literalmente dela. Além de exímio instrumentista, Setas tem um estúdio no centro de Barra Mansa, onde leciona música instrumental. Mantem viva em nossa região, a cultura do jazz. Não sobrevive de funk nem pagode. Acredita na música em sua mais pura expressão. Acima de tudo é um cara sério. Merece respeito e respeita à todos. Além de bom amigo, é um exemplo de dignidade na profissão tão perseguida na cidade. Dignidade essa que foi frontalmente ferida pela Tv Rio Sul, no último festival “Canta Rio Sul”.
Seis jurados foram convidados para fazerem as avaliações no final do festival. Quatro deles receberam seus justos honorários. Dois deles, Setas e meu amigo Silvinho Raia, não.
Disseram os organizadores que eles foram convidados pela FIRJAN, e que a emissora nem a organização não tinham nada a ver com isso.
Quando participei ativamente da direção do time de Futsal de Barra Mansa na Copa TV Rio Sul de Futsal, de forma bem sucedida e vencedora, já tinha percebido que a emissora não carrega o padrão profissional da Rede Globo. Abandonei o barco depois de anos, em função disso.
Terceirizações de eventos mal realizados continuam pelo visto, até hoje, rendendo aborrecimentos, injustiças e deselegâncias.
Inclusive, o nível do festival foi aquém do merecido para os nossos artistas regionais.
Silvinho Raia, que hoje se despede de nossa região, pois vai voltar definitivamente para Brasília amanhã, pois aqui cansou de ser tratado sem o valor que merece, certamente vai achar que no Congresso há, por incrível que pareça, mais seriedade do que em certos órgãos de imprensa que tanto defamam a classe política.
A imprensa, em especial, as afiliadas da Rede Globo, se julgam acima do bem e do mal, e acham que podem tecer críticas a seu bel prazer , mas que não precisam dar o exemplo. Sou totalmente a favor da liberdade de imprensa, mas creio que os órgãos de imprensa têm que ter responsabilidade.
O que fizeram com o Setas, e o Silvinho Raia (autor do Subindo para Maromba), foi desumano, descortês, anti-ético e depreciativo.
Logo mais, no Colarinho Branco, levarei meu abraço de despedida a esse ser humano incrível que é o Silvinho Raia, agradecendo a ele mais essa passagem inesquecível que ele deixou na sua terra natal, e lamentando que a maior rede de televisão do interior fluminense, tenha, na sua despedida, lhe oferecido tamanha ingratidão.
Se alguém tiver contato com a rede Globo, autorizo a reprodução desta postagem.
Antigamente tinha uma refrão brizolista nas ruas que era assim: “ O povo não é bobo, abaixo a Rede...”
Grande Brizola.
Seis jurados foram convidados para fazerem as avaliações no final do festival. Quatro deles receberam seus justos honorários. Dois deles, Setas e meu amigo Silvinho Raia, não.
Disseram os organizadores que eles foram convidados pela FIRJAN, e que a emissora nem a organização não tinham nada a ver com isso.
Quando participei ativamente da direção do time de Futsal de Barra Mansa na Copa TV Rio Sul de Futsal, de forma bem sucedida e vencedora, já tinha percebido que a emissora não carrega o padrão profissional da Rede Globo. Abandonei o barco depois de anos, em função disso.
Terceirizações de eventos mal realizados continuam pelo visto, até hoje, rendendo aborrecimentos, injustiças e deselegâncias.
Inclusive, o nível do festival foi aquém do merecido para os nossos artistas regionais.
Silvinho Raia, que hoje se despede de nossa região, pois vai voltar definitivamente para Brasília amanhã, pois aqui cansou de ser tratado sem o valor que merece, certamente vai achar que no Congresso há, por incrível que pareça, mais seriedade do que em certos órgãos de imprensa que tanto defamam a classe política.
A imprensa, em especial, as afiliadas da Rede Globo, se julgam acima do bem e do mal, e acham que podem tecer críticas a seu bel prazer , mas que não precisam dar o exemplo. Sou totalmente a favor da liberdade de imprensa, mas creio que os órgãos de imprensa têm que ter responsabilidade.
O que fizeram com o Setas, e o Silvinho Raia (autor do Subindo para Maromba), foi desumano, descortês, anti-ético e depreciativo.
Logo mais, no Colarinho Branco, levarei meu abraço de despedida a esse ser humano incrível que é o Silvinho Raia, agradecendo a ele mais essa passagem inesquecível que ele deixou na sua terra natal, e lamentando que a maior rede de televisão do interior fluminense, tenha, na sua despedida, lhe oferecido tamanha ingratidão.
Se alguém tiver contato com a rede Globo, autorizo a reprodução desta postagem.
Antigamente tinha uma refrão brizolista nas ruas que era assim: “ O povo não é bobo, abaixo a Rede...”
Grande Brizola.
Agora, (24.11.09), encaminho o depoimento do Setas:
Caro Sr. Roberto Diniz e Sr. Augustinho:
Venho por meio desse informar sobre acontecimentos que me deixaram profundamente aborrecido com a produção do festival Canta Rio Sul.
No dia 12 de novembro, fui contactado por duas pessoas, uma Sr, José Geraldo, que se apresentou como produtor do Canta Rio Sul, e logo em seguida pelo Sr. Melchior, que se dizia representante do SESI. Ambos me convidaram a integrar o Júri da final do festival que se realizaria no sábado dia 14, sendo que pedi alguns minutos pra verificar minha disponibilidade e logo confirmei.
No sábado cheguei ao local, às 18h conforme solicitado e descobri que me passaram horário errado, ficando eu por quase 3 horas a espera dos outros jurados.
O primeiro fato onde já se comprovou a falta de profissionalismo do festival foi à ausência de uma preleção, onde após serem entregues as fichas de avaliação, só foi dito que não deveríamos usar notas quebradas (fracionadas) afim de facilitar a soma dos resultados. Nos diversos festivais onde fui jurado ou trabalhei como produtor musical, jamais ouvi esse absurdo, mas fomos ao trabalho. Após o termino das apresentações nos dirigimos a uma sala, e fomos dispensados. Logo após um dos jurados foi sutilmente convidado a retornar e a ele foi entregue (cem reais) a título de participação. Esse jurado me confidenciou que apenas os convidados da TV Rio Sul receberiam essa gratificação, e que eu era convidado do SESI.
Segunda, ao chegar ao meu escritório profundamente aborrecido, até porque ninguém disse que eu era convidado do SESI, que teria tratamento “diferenciado” pra pior por isso, e se soubesse obviamente jamais aceitaria. Então escrevi um email a TV Rio Sul, solicitando o contado do produtor do festival. Achei entranho pois quem foi citado como responsável pela produção foi a Sra Ana Simas e não mais o Sr. José Geraldo. Mesmo assim, escrevi uma carta dizendo como me sentia discriminado e ofendido por tal tratamento. A resposta que tive por email, foi apenas um telefone de celular, onde nem sequer era dito algo do tipo: “oi recebi seu email, me liga”, o número do telefone aparecia sozinho, sem mais nada no e-mail. À noite recebi um telefonema do mesmo José Geraldo, que alegava ter recebido meu email, encaminhado da tal Ana Simas. Ele continuava tentando justificar o absurdo do “tratamento diferenciado”. Sendo que não acrescentou nada de novo ao que já sabia.
Cabe salientar que ao escrever a Produção do Festival, o que eu procurava era um sincero pedido de desculpas, mas ao invés disso ninguém teve a hombridade de responder meu e-mail, até porque e-mail é um documento, e ninguém parece querer se comprometer. Não recebi sequer um telefonema do responsável pelo festival, até porque quem me ligou se disse “contratado”, sendo que a emissora/produção, deveria assumir a responsabilidade por quem contrata e não o fez.
Acho que todos podem aprender com erros, me coloco inclusive com minha pequena experiência de quase 20 anos de músico/produtor, e tantos festivais, a disposição de qualquer equipe de produção de festival. Sempre fui entusiasta de todas as formas de manifestação cultural. Nesse festival mesmo, fui contactado pela emissora, pedindo meu estúdio, a fim de gravar uma matéria sobre o festival, e prontamente atendi cedendo o espaço por várias horas gratuitamente, portanto acho uma grosseria tais acontecimentos.
Aguardo providências!
Abaixo cópia do e-mail enviado e sem resposta!
Atenciosamente
Christiano Marassi Cianni
---------------------------------------------------------------------------------------------------------
O E-MAIL sem resposta:
A/C ANA SIMAS (responsável pelo Canta Rio Sul)
Caríssima Ana:
Venho por meio desse e-mail, demonstrar minha insatisfação, pelo que considero uma atitude no mínimo sem ética, e talvez até discriminatória, com relação ao cachê, ou ajuda de custo (não sei que nome dar), ao valor pago somente a alguns jurados da final de Sábado. No meu ver não será nunca correto que apenas alguns jurados recebam pra prestar serviços ao festival e outros não. Fui embora do SESI muito magoado com a atitude da produção, que claramente privilegiou alguns de discriminou outros (meu caso). Já fui Jurado de diversos festivais, e nunca sofri tamanha ofensa.
Seria legal inclusive lembrar, que meu estúdio ficou por uma tarde inteira reservada a equipe da TV Rio Sul pra fazer uma matéria, justamente sobre o festival, onde recebi a todos de braços abertos, sendo que o valor de locação nem foi cobrado, fato que comprova que sempre fui colaborador e entusiasta de festivais e de qualquer forma de manifestação cultural na região, não merecendo tamanha grosseria da produção. No dia do evento cheguei às 18h conforme solicitado pelo Sr. Belchior quase 2 horas antes do horário marcado com os outros. Também não fui convidado apenas pelo SESI, recebi uma ligação da equipe da TV no mesmo dia. Se soubesse que seria descriminado, jamais aceitaria tal convite.
Depois de 20 anos como profissional agente acha que vai receber pelo menos o básico de uma grande emissora, haja visto que nunca me ofereci pra tal empreitada.
E os concorrentes? Será que eles se acham confortáveis de serem julgados por 2 categorias distintas: Uma que recebe e outra que não ?
Pense nisso !
Atenciosamente
Christiano Marassi Cianni
Venho por meio desse informar sobre acontecimentos que me deixaram profundamente aborrecido com a produção do festival Canta Rio Sul.
No dia 12 de novembro, fui contactado por duas pessoas, uma Sr, José Geraldo, que se apresentou como produtor do Canta Rio Sul, e logo em seguida pelo Sr. Melchior, que se dizia representante do SESI. Ambos me convidaram a integrar o Júri da final do festival que se realizaria no sábado dia 14, sendo que pedi alguns minutos pra verificar minha disponibilidade e logo confirmei.
No sábado cheguei ao local, às 18h conforme solicitado e descobri que me passaram horário errado, ficando eu por quase 3 horas a espera dos outros jurados.
O primeiro fato onde já se comprovou a falta de profissionalismo do festival foi à ausência de uma preleção, onde após serem entregues as fichas de avaliação, só foi dito que não deveríamos usar notas quebradas (fracionadas) afim de facilitar a soma dos resultados. Nos diversos festivais onde fui jurado ou trabalhei como produtor musical, jamais ouvi esse absurdo, mas fomos ao trabalho. Após o termino das apresentações nos dirigimos a uma sala, e fomos dispensados. Logo após um dos jurados foi sutilmente convidado a retornar e a ele foi entregue (cem reais) a título de participação. Esse jurado me confidenciou que apenas os convidados da TV Rio Sul receberiam essa gratificação, e que eu era convidado do SESI.
Segunda, ao chegar ao meu escritório profundamente aborrecido, até porque ninguém disse que eu era convidado do SESI, que teria tratamento “diferenciado” pra pior por isso, e se soubesse obviamente jamais aceitaria. Então escrevi um email a TV Rio Sul, solicitando o contado do produtor do festival. Achei entranho pois quem foi citado como responsável pela produção foi a Sra Ana Simas e não mais o Sr. José Geraldo. Mesmo assim, escrevi uma carta dizendo como me sentia discriminado e ofendido por tal tratamento. A resposta que tive por email, foi apenas um telefone de celular, onde nem sequer era dito algo do tipo: “oi recebi seu email, me liga”, o número do telefone aparecia sozinho, sem mais nada no e-mail. À noite recebi um telefonema do mesmo José Geraldo, que alegava ter recebido meu email, encaminhado da tal Ana Simas. Ele continuava tentando justificar o absurdo do “tratamento diferenciado”. Sendo que não acrescentou nada de novo ao que já sabia.
Cabe salientar que ao escrever a Produção do Festival, o que eu procurava era um sincero pedido de desculpas, mas ao invés disso ninguém teve a hombridade de responder meu e-mail, até porque e-mail é um documento, e ninguém parece querer se comprometer. Não recebi sequer um telefonema do responsável pelo festival, até porque quem me ligou se disse “contratado”, sendo que a emissora/produção, deveria assumir a responsabilidade por quem contrata e não o fez.
Acho que todos podem aprender com erros, me coloco inclusive com minha pequena experiência de quase 20 anos de músico/produtor, e tantos festivais, a disposição de qualquer equipe de produção de festival. Sempre fui entusiasta de todas as formas de manifestação cultural. Nesse festival mesmo, fui contactado pela emissora, pedindo meu estúdio, a fim de gravar uma matéria sobre o festival, e prontamente atendi cedendo o espaço por várias horas gratuitamente, portanto acho uma grosseria tais acontecimentos.
Aguardo providências!
Abaixo cópia do e-mail enviado e sem resposta!
Atenciosamente
Christiano Marassi Cianni
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O E-MAIL sem resposta:
A/C ANA SIMAS (responsável pelo Canta Rio Sul)
Caríssima Ana:
Venho por meio desse e-mail, demonstrar minha insatisfação, pelo que considero uma atitude no mínimo sem ética, e talvez até discriminatória, com relação ao cachê, ou ajuda de custo (não sei que nome dar), ao valor pago somente a alguns jurados da final de Sábado. No meu ver não será nunca correto que apenas alguns jurados recebam pra prestar serviços ao festival e outros não. Fui embora do SESI muito magoado com a atitude da produção, que claramente privilegiou alguns de discriminou outros (meu caso). Já fui Jurado de diversos festivais, e nunca sofri tamanha ofensa.
Seria legal inclusive lembrar, que meu estúdio ficou por uma tarde inteira reservada a equipe da TV Rio Sul pra fazer uma matéria, justamente sobre o festival, onde recebi a todos de braços abertos, sendo que o valor de locação nem foi cobrado, fato que comprova que sempre fui colaborador e entusiasta de festivais e de qualquer forma de manifestação cultural na região, não merecendo tamanha grosseria da produção. No dia do evento cheguei às 18h conforme solicitado pelo Sr. Belchior quase 2 horas antes do horário marcado com os outros. Também não fui convidado apenas pelo SESI, recebi uma ligação da equipe da TV no mesmo dia. Se soubesse que seria descriminado, jamais aceitaria tal convite.
Depois de 20 anos como profissional agente acha que vai receber pelo menos o básico de uma grande emissora, haja visto que nunca me ofereci pra tal empreitada.
E os concorrentes? Será que eles se acham confortáveis de serem julgados por 2 categorias distintas: Uma que recebe e outra que não ?
Pense nisso !
Atenciosamente
Christiano Marassi Cianni
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