LÍNGUA GRANDE E PERNA CURTA.

APAGÃO NA MEMÓRIA

Duas semanas atrás, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse que o Brasil estava a salvo de um novo apagão elétrico, como o que aconteceu em 2001.
Na entrevista, Dilma disse que os investimentos em estrutura, como a entrega de sete novas hidrelétricas e a construção em andamento de outras sete usinas, geram a certeza de que o Brasil está a salvo de um novo apagão. Os investimentos no setor de energia atingem R$ 54,5 bilhões. “Nós também temos uma outra certeza, que não vai ter apagão. É que nós hoje voltamos a fazer planejamento. Então, nós olhamos, qual é a necessidade que o Brasil tem de energia nos próximos cinco anos? Nós ao olharmos isso, providenciamos as usinas que são necessárias para o Brasil. Se crescer a quatro, se crescer a cinco, se crescer a seis por cento ao ano tenha essas usinas disponibilizadas, é assim que funciona”, disse.
Certamente agora ela vai falar que o assunto não lhe compete, é problema do Ministro das Minas e Energia, Edison Lobão. A propósito, alguém sabe qual o estudo que ele tem para gerir o Ministério? O mesmo que Lula para dar aula de línguas em Oxford. Este Lobão é tão adequado nesse Ministério quanto na casa da vovozinha.
Falando em Lula, não duvido que no seu pronunciamento a nação a respeito do apagão, ele vai dizer que “Nunca na história deste país”, um apagão teve tamanha repercussão internacional, que se deve ao Brasil ser uma das economias mais proeminentes do mundo, etc..., etc... Vai dizer também que o apagão no tempo do FHC foi criminoso, e o atual, no seu governo, foi desígnio divino para mostrar ao mundo que o Brasil não tem preconceito racial e o escuro total é muito bem-vindo.
Falando sério, esse Governo que só pensa em criar bolsas sociais para cooptar votos e adestrar eleitores inocentes, pegou um país estruturado, mas que por total falta de continuidade de investimentos na infra-estrutura, tende a passar por problemas deste porte de forma contínua em breve futuro. O lado positivo deste apagão é voltarmos os olhos para a realidade e cobrarmos investimentos sérios e necessários para uma nação que pretende e merece receber uma olimpíada.

O povo braisileiro precisa de muita luz para enxergar os vácuos escuros da política nacional.