SE QUEREM AVERDADE, ASSIM SEJA.
Não sou perfeito. Não pretendo ser. Não sou candidato a santo. Não pretendo ser. Não sou prefeito. Não pretendo ser. Não sou hipócrita. Não pretendo ser. Não sou injusto. Não pretendo ser. Não sou melhor do que ninguém, mas isso eu pretendo ser. Pretendo ser diferente e não ficar tolhido em minhas palavras e minha sinceridade. Se acho que algum aliado ou amigo meu cometeu erro, aponto. Não rotulo as pessoas como do bem ou do mal nem as julgo antecipadamente de acordo com o lado em que elas estão. Não sou de tribo nem tenho cacique. Posso ser de grupo e ter líderes, mas isso jamais vai fazer com que eu creia que nossos líderes não erram nem sejam perfeitos.
Falo isso como prenúncio de uma história que enfim vai ter que ser revelada.
Falo isso porque fui obrigado a recusar quatro comentários efetuados por gente do “bem” e explico os motivos.
O primeiro foi efetuado pelo RRC, que insinuou que eu tinha confessado que minhas desavenças com Roosevelt eram por questões unicamente financeiras. Éticamente omiti a verdadeira versão durante cinco anos e no transcorrer dessa postagem vocês vão entender porque.
O segundo falava que eu e Ricardo partimos para uma guerra pessoal e estaríamos sem bandeira e por não termos com quem brigar, estávamos brigando entre si. Repito que não é por comungar da linha política de alguém que eu fique impedido de ver seus erros e efetuar críticas. A credibilidade do nosso blog está justamente por aí. As pessoas podem até não concordar com nosso raciocínio, mas reconhecem a nossa ousadia de buscar a verdade doa a quem doer. E repito, não permitirei que meu amigo Ricardo Maciel transforme meu blog num palanque de oposição gratuita à Inês Pandeló, nem num palanque de enaltecimento gratuito ao meu amigo Luiz Amaral. Na qualidade de políticos, aqui no blog, não existem amigos ou inimigos. Temos coragem e decência de aplaudirmos atos consistentes de adversários e de condenarmos erros de nossos aliados.
O terceiro comentário, efetuado pelo insosso e infeliz AB, contemplava uma discussão acalorada que tive ontem no Fronteiras com o Paulo Gil, que vem a ser primo do Ademir. Nossa discussão teve motivação futebolística e nenhuma conotação política, mesmo porque Paulo Gil não faz parte da seara política e o fato de ser primo de Ademir, para mim não o transforma nem em melhor ou pior. Minhas discussões pessoais não interessam a ninguém no blog e muito menos tenho que dar satisfação da minha vida para uma pessoa tão mesquinha, fracassada, omissa, incompetente e espúria como irmão do pachá de Apiacá, que tem como profissão viver na aba e na sombra do irmão. Tenho pena de gente tão sem personalidade, sem vida própria, sem objetivos nem projetos pessoais e por isso não postei.
O quarto que acabei de ler, é da Cida Coxão, auto-intitulada Jéssica do bem, que com os mesmos erros de português e devaneios psicológicos, diz que esse final de semana foi péssimo para mim, pelas razões expostas acima e por ter tido um carro arrombado na garagem da Camara de Barra Mansa e ainda ter brochado e detonado o Ricardo Maciel, etc... Informo que o Mondeo arrombado na CMBM, e que já gerou registro policial, não é mais meu é do Sr. Elmo Vilhena, que nunca brochei e o dia que isso acontecer vou sem dúvida apelar para pílulas, e que o que de ruim aconteceu nesse final de semana é que minha esposa, nos afazeres domésticos, teve duas pequenas fraturas no dedão do pé e encontra-se engessada, mas nada que impeça a gente estar sexta-feira no Celebrare no Porão, mas evidentemente nesse final de semana ela não pode me acompanhar e por isso fiquei na terrinha, que graças a incompetência e má vontade da PMBM, não oferece opções de lazer, e atende pelo nome de Barra Mansa
Mas Senhor Rogério Rocha Costa, acho que seu líder Roosevelt Brasil lhe condenaria por ficar coçando a minha língua e o resultado disso vai ser a história real e com testemunhas e provas que passaremos a contar para explicar de onde se originou meu último motivo de nojo perante o senhor Roosevelt Brasil.
Era final de 2003. Haviam apenas três candidatos a sucessão de Roosevelt Brasil. Ele próprio, Inês Pandeló e Guto Nader. O Governador Garotinho havia ventilado a realização de importantes obras para o desenvolvimento de nossa cidade, mas mesmo assim, Roosevelt encontrava-se em último lugar nas pesquisas eleitorais. A sua administração passava pelo maior nível de desgaste nos seus oito anos de governo. A administração dele não era uma maravilha, mas naquele momento se vislumbrava ares de equilíbrio, seriedade e uma certa transparência. Os adversários Inês Pandeló e Guto Nader, não me inspiravam muito entusiasmo. Inês pelo fato de ter feito uma administração desastrosa, mais pela incompetencia do secretariado do que pela sua própria vontade, mas é inegável que seu governo foi uma sucessão inesgotável de erros. Quanto ao Guto, pessoa que sempre mantive um relacionamento cordial, não via grandes perspectivas eleitorais visto que já era inegável o desgaste que seu sobrenome desfrutava na sociedade barramansense no tocante a política. Se esse rótulo é justo ou não, não me cabe avaliar, mas que há uma enorme rejeição, isso é notório até os dias de hoje. Portanto, eu, na qualidade de eleitor, estava inclinado a votar no Roosevelt Brasil, mesmo sem grande entusiasmo. Ademir Melo era presidente da Câmara, e demonstrava apoio ao Governo Roosevelt e via numa aliança com Roosevelt a possibilidade de apagar alguns rótulos políticos que herdara e traçar planos políticos em comunhão com o pachá. Ademir inocentemente entregou toda a sua estrutura de mão beijada para o Roosevelt. Porém Roosevelt sabia que isso não bastaria para reelegê-lo. Precisava além de conquistar Ademir, seduzir seus seguidores e parceiros para que na formação de um blocão, reverter seus índices de desaprovação e passar ao eleitorado a receita da continuidade administrativa.
Pensando assim, foi realizada na sede do Fundamp, uma reunião com as seguintes pessoas, todas convidadas pelo Ademir Melo:
Luis Antônio Cardoso (hoje vereador, mas que na época era o diretor executivo do Fundamp, depois de tempo a frente da secretaria de Agricultura, cargo que foi nomeado por sugestão de seu ex-companheiro Ademir Melo), o falecido Lucio Teixeira (secretário de governo e presidente do PMDB naquele instante, mas é necessário falar que antes disso Lúcio era um mero assessor legislativo do prefeito na Camara Municipal e por força de Ademir foi conduzido para um cargo de maior envergadura no Governo), o Vereador Luis de Barros, EU, o Luciano Pançardes (representando o grupo a Voz da Cidade, que fazia oposição ao Governo), Hilton Alexandre (Peninha), representando a Rádio do Comércio, que se mantinha neutra em relação ao governo, mas reclamava da falta de verbas públicas para seu veículo. (Seu irmão, Sebastião Alves, que por força da justiça conseguiu um horário independente na Rádio de 6 às 8 da manhã, sentava o pau no Governo, mas ressalte-se que os dois irmãos até hoje não mantém laços de amizade nem convivência), Dr. Sérgio Gomes (que depois dessas reuniões passou a ser secretário municipal de saúde), Ricardo Maciel, e salvo engano, mais ninguém.
O tópico da reunião era ver o que Roosevelt poderia fazer por cada um para ganhar o apoio.
Luciano falou que queria mais parceria com o Governo (verbas para o jornal), na mesma linha falou Peninha (apoio = verbas), Sérgio ganhou a secretaria. Ricardo ganhou um cargo na Secretaria de Saúde, Lula ganhou algumas obras há muito reivindicadas e por aí foi.
Foi levantado que a oposição (Sebastião Alves e alguns articulistas) precisava de um contraponto. Alguém que fizesse no rádio e no jornal uma análise benevolente para com o governo. E aí que meu nome entrou na roda. Roosevelt, perguntou o que eu poderia fazer a respeito. Eu respondi que meu voto e de minha família já seriam por eliminação dele, mas caso quisesse o meu trabalho como articulista ou radialista, isso deveria ser feito mediante uma remuneração, pois quem trabalha de graça é relógio. Falei que não queria valores extraordinários, mas pelo menos algo que compensasse o meu dispêndio e o tempo a ser utilizado na empreitada.
Depois de algumas reuniões pessoais minhas diretamente com o Roosevelt, ficou acertado que eu faria uma coluna no jornal “A Voz da Cidade”, a ser veiculada todas terças, quintas e sábados e que faria um programa diário ao vivo na Rádio do Comércio, de 11 ao meio-dia de segunda à sexta-feira. A Coluna se entitularia como "Gente que Vale, do Conde dy Trybhall" e o programa chamaria-se “Na tribo do Conde”, tudo em referência ao meu pseudônimo jornalístico “Conde dy trybhall”.
A coluna, assim como o programa, foi um estrondoso sucesso. O pai do Peninha, Sr. Ildeu, em apenas algumas semanas de exibição, considerava-me um fenômeno radiofônico jamais visto em sua rádio. O horário era ingrato, mas através do sorteio de prêmios (que eu bancava do próprio bolso, com alguma ou outra exceção efetuada por entrevistados convidados), receitas, mensagens de auto-ajuda, análises político-sociais e entrevistas político-eleitorais, conseguíamos ser uma referencia para quem ouve Rádio AM neste horário: Donas de casa, aposentados, desempregados, empregadas domésticas e estudantes. Vez por outra Roosevelt visitava o programa, assim como seus secretários e familiares. A coisa corria muito bem e como eu tinha o cadastro dos participantes dos nossos sorteios em pesquisas realizadas pela minha secretária vimos que de março à setembro a aceitação do Roosevelt entre nossos ouvintes passou de 24 para 92%. Tal programa e coluna me renderam ações judiciais, mas felizmente saí vitorioso em todas. Recebi ameaças e toda a sorte de desafios, mas destemidamente continuei com o projeto até o final. Sei que tive uma importante participação na vitória de Roosevelt e não me importa quem achar o contrário. Minha consciência e os dados que dispunha me deram toda a certeza de meu êxito no projeto. Do programa, saiu o CD “Mensagens do Conde” que modestamente e sem apoio financeiro de ninguém e gravado em apenas um dia de estúdio, até hoje é um prazer para quem o ouve. No programa, fizemos inúmeros admiradores, que através de nossas palavras de conforto e otimismo, em alguns casos, mudaram o próprio rumo de suas vidas. Foi desgastante, foi sacrificante, mas era compensador.
O leitor há de me perguntar: E a história do seu pagamento, como era efetuado?
Isso é que omiti por anos, mas o senhor Rogério me força a esclarecer.
Rogério diz que Roosevelt efetuou os pagamentos por ser seguidor da lei e por aí afora. Mas não é bem assim.
Da verba que o jornal “A Voz da Cidade” e a “Rádio do Comércio” recebiam, a partir de março, quando estreou o programa, adicionava-se R$1.500,00 em cada, totalizando R$3.000,00, que eram repassados para mim. Eu já ganhava um bom salário na Câmara Municipal e este valor completava minha receita, e boa parte dele era investido em prêmios que eu distribuía entre nossos ouvintes.
Foi assim durante todo o ano, de março à dezembro de 2004. Quem quiser conferir nos balancetes da Prefeitura, fique à vontade.
É necessário esclarecer que mediadores do Guto me ofereceram a quantia de R$10.000,00 mensais para realizar a mesma empreitada, mas por coerência, declinei.
Depois da acachapante vitória do Roosevelt, que conseguiu quase 60 mil votos, comecei a desenhar a mesma receita para a eleição de Ademir Melo para a Alerj, e era o que todos nós esperávamos que Roosevelt apoiasse, em gratidão política a aquele que foi o grande articulador da sua vitória. Vale registrar que nessa eleição Ademir conseguiu quase 4.200 votos para vereador, tendo sido o recordista proporcional de votos em todas as Câmaras Municipais do país, em cidades com mais de 110 mil habitantes e que também é até hoje, através da estupenda votação, o recordista de votos para a Câmara Municipal de Barra Mansa.
Mas a mente deturpada de Roosevelt e sua ganância pelo poder foram alimentadas pela votação obtida. Os 60 mil votos lhe deram a impressão de que era um líder político inatingível e que não precisava mais de ninguém e começou a traçar novas estratégias. Logo após o resultado de sua eleição, começaram a ventilar comentários de que ele lançaria sua esposa ao cargo pretendido pelo Ademir, e seu sócio para Deputado federal.
Eu, que já conhecia Roosevelt desde os tempos de faculdade, não me surpreendi tanto. Ademir relutou em acreditar mas chegou a um ponto onde isso não poderia ser mais escondido.
Roosevelt me conhecia, e sabia que por lealdade, independente do dinheiro que fosse, eu não compactuaria com tal descalabro e traição.
Por isso, Roosevelt friamente me convocou ao seu gabinete e falou que a partir de 2005, não haveria mais espaço para mim no programa de Rádio.
Aceitei com resignação, mas com o coração triste.
Nunca cuspi no prato que comi, e por ter apoiado Roosevelt e pedido votos aos nossos ouvintes e leitores, passei os quatro anos do seu Governo quietos. Eticamente reconhecia que eu tinha participado de uma operação irregular e seria hipócrita de minha parte, já que meus préstimos não interessavam amais ao mandatário, jogar a história na rua.
Paguei como qualquer cidadão barramansense, o preço de tê-lo como governante e seu segundo mandato foi marcado por mais traições, mais jogadas irregulares, gastos exorbitantes com imprensa, factóides, impostos, taxas, multas, desmandos, mentiras, calúnias, destruição covarde de imagem de adversários, e por aí afora.
Hoje, estou a vontade para poder falar isso. Não queria, mas o senhor Rogério Rocha Costa me forçou a fazê-lo.
Repito: Não sou perfeito, nem pretendo ser.
Peço perdão por ter participado dessa campanha, mas no meu blog, estou colocando até em risco para redimir-me perante a sociedade barramansense e colocar a verdade a frente de tudo.
Por conhecer os meandros do “modus operandi” Roosevelt é que entendi como ninguém a lavagem de dinheiro PMBM X FEBAM X CLUBE DO RECANTO E BARRA MANSA F.C., e portanto me coloco a disposição do Ministério Público, da Receita Federal e da Justiça, para quaisquer esclarecimentos que por ventura fizerem-se necessários.
Não sou perfeito. Não pretendo ser. Não sou candidato a santo. Não pretendo ser. Não sou prefeito. Não pretendo ser. Não sou hipócrita. Não pretendo ser. Não sou injusto. Não pretendo ser. Não sou melhor do que ninguém, mas isso eu pretendo ser. Pretendo ser diferente e não ficar tolhido em minhas palavras e minha sinceridade. Se acho que algum aliado ou amigo meu cometeu erro, aponto. Não rotulo as pessoas como do bem ou do mal nem as julgo antecipadamente de acordo com o lado em que elas estão. Não sou de tribo nem tenho cacique. Posso ser de grupo e ter líderes, mas isso jamais vai fazer com que eu creia que nossos líderes não erram nem sejam perfeitos.
Falo isso como prenúncio de uma história que enfim vai ter que ser revelada.
Falo isso porque fui obrigado a recusar quatro comentários efetuados por gente do “bem” e explico os motivos.
O primeiro foi efetuado pelo RRC, que insinuou que eu tinha confessado que minhas desavenças com Roosevelt eram por questões unicamente financeiras. Éticamente omiti a verdadeira versão durante cinco anos e no transcorrer dessa postagem vocês vão entender porque.
O segundo falava que eu e Ricardo partimos para uma guerra pessoal e estaríamos sem bandeira e por não termos com quem brigar, estávamos brigando entre si. Repito que não é por comungar da linha política de alguém que eu fique impedido de ver seus erros e efetuar críticas. A credibilidade do nosso blog está justamente por aí. As pessoas podem até não concordar com nosso raciocínio, mas reconhecem a nossa ousadia de buscar a verdade doa a quem doer. E repito, não permitirei que meu amigo Ricardo Maciel transforme meu blog num palanque de oposição gratuita à Inês Pandeló, nem num palanque de enaltecimento gratuito ao meu amigo Luiz Amaral. Na qualidade de políticos, aqui no blog, não existem amigos ou inimigos. Temos coragem e decência de aplaudirmos atos consistentes de adversários e de condenarmos erros de nossos aliados.
O terceiro comentário, efetuado pelo insosso e infeliz AB, contemplava uma discussão acalorada que tive ontem no Fronteiras com o Paulo Gil, que vem a ser primo do Ademir. Nossa discussão teve motivação futebolística e nenhuma conotação política, mesmo porque Paulo Gil não faz parte da seara política e o fato de ser primo de Ademir, para mim não o transforma nem em melhor ou pior. Minhas discussões pessoais não interessam a ninguém no blog e muito menos tenho que dar satisfação da minha vida para uma pessoa tão mesquinha, fracassada, omissa, incompetente e espúria como irmão do pachá de Apiacá, que tem como profissão viver na aba e na sombra do irmão. Tenho pena de gente tão sem personalidade, sem vida própria, sem objetivos nem projetos pessoais e por isso não postei.
O quarto que acabei de ler, é da Cida Coxão, auto-intitulada Jéssica do bem, que com os mesmos erros de português e devaneios psicológicos, diz que esse final de semana foi péssimo para mim, pelas razões expostas acima e por ter tido um carro arrombado na garagem da Camara de Barra Mansa e ainda ter brochado e detonado o Ricardo Maciel, etc... Informo que o Mondeo arrombado na CMBM, e que já gerou registro policial, não é mais meu é do Sr. Elmo Vilhena, que nunca brochei e o dia que isso acontecer vou sem dúvida apelar para pílulas, e que o que de ruim aconteceu nesse final de semana é que minha esposa, nos afazeres domésticos, teve duas pequenas fraturas no dedão do pé e encontra-se engessada, mas nada que impeça a gente estar sexta-feira no Celebrare no Porão, mas evidentemente nesse final de semana ela não pode me acompanhar e por isso fiquei na terrinha, que graças a incompetência e má vontade da PMBM, não oferece opções de lazer, e atende pelo nome de Barra Mansa
Mas Senhor Rogério Rocha Costa, acho que seu líder Roosevelt Brasil lhe condenaria por ficar coçando a minha língua e o resultado disso vai ser a história real e com testemunhas e provas que passaremos a contar para explicar de onde se originou meu último motivo de nojo perante o senhor Roosevelt Brasil.
Era final de 2003. Haviam apenas três candidatos a sucessão de Roosevelt Brasil. Ele próprio, Inês Pandeló e Guto Nader. O Governador Garotinho havia ventilado a realização de importantes obras para o desenvolvimento de nossa cidade, mas mesmo assim, Roosevelt encontrava-se em último lugar nas pesquisas eleitorais. A sua administração passava pelo maior nível de desgaste nos seus oito anos de governo. A administração dele não era uma maravilha, mas naquele momento se vislumbrava ares de equilíbrio, seriedade e uma certa transparência. Os adversários Inês Pandeló e Guto Nader, não me inspiravam muito entusiasmo. Inês pelo fato de ter feito uma administração desastrosa, mais pela incompetencia do secretariado do que pela sua própria vontade, mas é inegável que seu governo foi uma sucessão inesgotável de erros. Quanto ao Guto, pessoa que sempre mantive um relacionamento cordial, não via grandes perspectivas eleitorais visto que já era inegável o desgaste que seu sobrenome desfrutava na sociedade barramansense no tocante a política. Se esse rótulo é justo ou não, não me cabe avaliar, mas que há uma enorme rejeição, isso é notório até os dias de hoje. Portanto, eu, na qualidade de eleitor, estava inclinado a votar no Roosevelt Brasil, mesmo sem grande entusiasmo. Ademir Melo era presidente da Câmara, e demonstrava apoio ao Governo Roosevelt e via numa aliança com Roosevelt a possibilidade de apagar alguns rótulos políticos que herdara e traçar planos políticos em comunhão com o pachá. Ademir inocentemente entregou toda a sua estrutura de mão beijada para o Roosevelt. Porém Roosevelt sabia que isso não bastaria para reelegê-lo. Precisava além de conquistar Ademir, seduzir seus seguidores e parceiros para que na formação de um blocão, reverter seus índices de desaprovação e passar ao eleitorado a receita da continuidade administrativa.
Pensando assim, foi realizada na sede do Fundamp, uma reunião com as seguintes pessoas, todas convidadas pelo Ademir Melo:
Luis Antônio Cardoso (hoje vereador, mas que na época era o diretor executivo do Fundamp, depois de tempo a frente da secretaria de Agricultura, cargo que foi nomeado por sugestão de seu ex-companheiro Ademir Melo), o falecido Lucio Teixeira (secretário de governo e presidente do PMDB naquele instante, mas é necessário falar que antes disso Lúcio era um mero assessor legislativo do prefeito na Camara Municipal e por força de Ademir foi conduzido para um cargo de maior envergadura no Governo), o Vereador Luis de Barros, EU, o Luciano Pançardes (representando o grupo a Voz da Cidade, que fazia oposição ao Governo), Hilton Alexandre (Peninha), representando a Rádio do Comércio, que se mantinha neutra em relação ao governo, mas reclamava da falta de verbas públicas para seu veículo. (Seu irmão, Sebastião Alves, que por força da justiça conseguiu um horário independente na Rádio de 6 às 8 da manhã, sentava o pau no Governo, mas ressalte-se que os dois irmãos até hoje não mantém laços de amizade nem convivência), Dr. Sérgio Gomes (que depois dessas reuniões passou a ser secretário municipal de saúde), Ricardo Maciel, e salvo engano, mais ninguém.
O tópico da reunião era ver o que Roosevelt poderia fazer por cada um para ganhar o apoio.
Luciano falou que queria mais parceria com o Governo (verbas para o jornal), na mesma linha falou Peninha (apoio = verbas), Sérgio ganhou a secretaria. Ricardo ganhou um cargo na Secretaria de Saúde, Lula ganhou algumas obras há muito reivindicadas e por aí foi.
Foi levantado que a oposição (Sebastião Alves e alguns articulistas) precisava de um contraponto. Alguém que fizesse no rádio e no jornal uma análise benevolente para com o governo. E aí que meu nome entrou na roda. Roosevelt, perguntou o que eu poderia fazer a respeito. Eu respondi que meu voto e de minha família já seriam por eliminação dele, mas caso quisesse o meu trabalho como articulista ou radialista, isso deveria ser feito mediante uma remuneração, pois quem trabalha de graça é relógio. Falei que não queria valores extraordinários, mas pelo menos algo que compensasse o meu dispêndio e o tempo a ser utilizado na empreitada.
Depois de algumas reuniões pessoais minhas diretamente com o Roosevelt, ficou acertado que eu faria uma coluna no jornal “A Voz da Cidade”, a ser veiculada todas terças, quintas e sábados e que faria um programa diário ao vivo na Rádio do Comércio, de 11 ao meio-dia de segunda à sexta-feira. A Coluna se entitularia como "Gente que Vale, do Conde dy Trybhall" e o programa chamaria-se “Na tribo do Conde”, tudo em referência ao meu pseudônimo jornalístico “Conde dy trybhall”.
A coluna, assim como o programa, foi um estrondoso sucesso. O pai do Peninha, Sr. Ildeu, em apenas algumas semanas de exibição, considerava-me um fenômeno radiofônico jamais visto em sua rádio. O horário era ingrato, mas através do sorteio de prêmios (que eu bancava do próprio bolso, com alguma ou outra exceção efetuada por entrevistados convidados), receitas, mensagens de auto-ajuda, análises político-sociais e entrevistas político-eleitorais, conseguíamos ser uma referencia para quem ouve Rádio AM neste horário: Donas de casa, aposentados, desempregados, empregadas domésticas e estudantes. Vez por outra Roosevelt visitava o programa, assim como seus secretários e familiares. A coisa corria muito bem e como eu tinha o cadastro dos participantes dos nossos sorteios em pesquisas realizadas pela minha secretária vimos que de março à setembro a aceitação do Roosevelt entre nossos ouvintes passou de 24 para 92%. Tal programa e coluna me renderam ações judiciais, mas felizmente saí vitorioso em todas. Recebi ameaças e toda a sorte de desafios, mas destemidamente continuei com o projeto até o final. Sei que tive uma importante participação na vitória de Roosevelt e não me importa quem achar o contrário. Minha consciência e os dados que dispunha me deram toda a certeza de meu êxito no projeto. Do programa, saiu o CD “Mensagens do Conde” que modestamente e sem apoio financeiro de ninguém e gravado em apenas um dia de estúdio, até hoje é um prazer para quem o ouve. No programa, fizemos inúmeros admiradores, que através de nossas palavras de conforto e otimismo, em alguns casos, mudaram o próprio rumo de suas vidas. Foi desgastante, foi sacrificante, mas era compensador.
O leitor há de me perguntar: E a história do seu pagamento, como era efetuado?
Isso é que omiti por anos, mas o senhor Rogério me força a esclarecer.
Rogério diz que Roosevelt efetuou os pagamentos por ser seguidor da lei e por aí afora. Mas não é bem assim.
Da verba que o jornal “A Voz da Cidade” e a “Rádio do Comércio” recebiam, a partir de março, quando estreou o programa, adicionava-se R$1.500,00 em cada, totalizando R$3.000,00, que eram repassados para mim. Eu já ganhava um bom salário na Câmara Municipal e este valor completava minha receita, e boa parte dele era investido em prêmios que eu distribuía entre nossos ouvintes.
Foi assim durante todo o ano, de março à dezembro de 2004. Quem quiser conferir nos balancetes da Prefeitura, fique à vontade.
É necessário esclarecer que mediadores do Guto me ofereceram a quantia de R$10.000,00 mensais para realizar a mesma empreitada, mas por coerência, declinei.
Depois da acachapante vitória do Roosevelt, que conseguiu quase 60 mil votos, comecei a desenhar a mesma receita para a eleição de Ademir Melo para a Alerj, e era o que todos nós esperávamos que Roosevelt apoiasse, em gratidão política a aquele que foi o grande articulador da sua vitória. Vale registrar que nessa eleição Ademir conseguiu quase 4.200 votos para vereador, tendo sido o recordista proporcional de votos em todas as Câmaras Municipais do país, em cidades com mais de 110 mil habitantes e que também é até hoje, através da estupenda votação, o recordista de votos para a Câmara Municipal de Barra Mansa.
Mas a mente deturpada de Roosevelt e sua ganância pelo poder foram alimentadas pela votação obtida. Os 60 mil votos lhe deram a impressão de que era um líder político inatingível e que não precisava mais de ninguém e começou a traçar novas estratégias. Logo após o resultado de sua eleição, começaram a ventilar comentários de que ele lançaria sua esposa ao cargo pretendido pelo Ademir, e seu sócio para Deputado federal.
Eu, que já conhecia Roosevelt desde os tempos de faculdade, não me surpreendi tanto. Ademir relutou em acreditar mas chegou a um ponto onde isso não poderia ser mais escondido.
Roosevelt me conhecia, e sabia que por lealdade, independente do dinheiro que fosse, eu não compactuaria com tal descalabro e traição.
Por isso, Roosevelt friamente me convocou ao seu gabinete e falou que a partir de 2005, não haveria mais espaço para mim no programa de Rádio.
Aceitei com resignação, mas com o coração triste.
Nunca cuspi no prato que comi, e por ter apoiado Roosevelt e pedido votos aos nossos ouvintes e leitores, passei os quatro anos do seu Governo quietos. Eticamente reconhecia que eu tinha participado de uma operação irregular e seria hipócrita de minha parte, já que meus préstimos não interessavam amais ao mandatário, jogar a história na rua.
Paguei como qualquer cidadão barramansense, o preço de tê-lo como governante e seu segundo mandato foi marcado por mais traições, mais jogadas irregulares, gastos exorbitantes com imprensa, factóides, impostos, taxas, multas, desmandos, mentiras, calúnias, destruição covarde de imagem de adversários, e por aí afora.
Hoje, estou a vontade para poder falar isso. Não queria, mas o senhor Rogério Rocha Costa me forçou a fazê-lo.
Repito: Não sou perfeito, nem pretendo ser.
Peço perdão por ter participado dessa campanha, mas no meu blog, estou colocando até em risco para redimir-me perante a sociedade barramansense e colocar a verdade a frente de tudo.
Por conhecer os meandros do “modus operandi” Roosevelt é que entendi como ninguém a lavagem de dinheiro PMBM X FEBAM X CLUBE DO RECANTO E BARRA MANSA F.C., e portanto me coloco a disposição do Ministério Público, da Receita Federal e da Justiça, para quaisquer esclarecimentos que por ventura fizerem-se necessários.
Mas então, o Roosevelt cometeu improbidade ao repassar verbas à Voz da Cidade e à Rádio do Comércio, correto? Ou não? E eles se dizem vestais.
ResponderExcluirInteressante seu mea culpa. Acho que todos nós estamos passíveis de erro e admiti-los é a melhor forma de redenção. Fica apenas uma pergunta: se ele continuasse te pagando, sua opinião sobre o seu segundo governo e sobre o governo Zé Renato seriam diferentes?
ResponderExcluirAnonimo 1:
ResponderExcluirExatamente. A propósito, quero deixar bem claro que estabeleci um valor pelo meu trabalho e não a fomra nem a origem do pagamento. E executei o trabalho a contento e com muita dignidade e devoção e boa parte destes pequenos recursos eu aplicava no doação de premios para os ouvintes que ligavam para o programa. Era uma forma artesanal de mensurarmos o crescimento de nossa audiencia. Lembro-me que no meu primeiro programa foram só tres ligações e chegamos a receber, quatro meses depois da esrréia, em apenas 1 hora, 256 ligações contando com o celular de minha secretária, o meu e o telefone da rádio. Apenas duas pessoas recebiam as ligações, o Marquinho operador e a Gisele, na época minha secretária particular. Não confundir com a Giselli, minha espoda. Não fui eu quem determinou a origem nem a forma do pagamento. Isso foi uma decisão pessoal do prefeito Roosevelt Brasil.
Anônimo 2,
Sinceramente acho válida e interessante a sua observação e a sua pergunta. Certamente, se eles cntinuasem me pagando provavelmente continuaria com o projeto por algum tempo imensurável, e isso retundaria no apoio do Roosevelt a candidatura de Ademir a deputado, o que geraria uma participação maior de nosso grupo no governo e possivelemente poderiamos evitar alguns deslizes e desmandos. Mas isso fica no tereno fértil da divagação.
Não continuaria com o programa de forma alguma se fosse para apoiar ca candidatura de Tania e de Zé Renato a Câmara e a Assembléia, pois eram candidaturas inviáveis e inoportunas, o que ficou provado com o resultado das urnas. Fica ainda mais dificil mensurar qual seria a minha opinião sobre o governo Zé Renato, pois talves o mesmo nem existisse. Tudo é no campo da especulação, mas repito, não sou mercenário, caso fosse, teria aceito proposta muito mais vantajosa do adversário. Estabeleci um valor pelo trabalho, não pela ideologia.
E repito e reitero: Trabalhei, e muito.
Não respondo pela forma ardilosa que o prefeito arrumou para que eu trabalhase para a campanha dele e fosse pago pela Prefeitura indiretamente. Assim aocntece com vários estagiários e contratados, ou não? As pessoas que ficaram nas bocas de urna na última eleição, eram via de regra, estagiários da prefeitura, contratados temporários, cargos comissionados e diretoras de colégios. Todos eles pagos regiamente pelo administração municipal.
Não fui o primeiro caso dessa prática do Roosevelt e certamente não serei o último.
Mas repito, recebi para fazer um trabalho árduo e inteligente e não para ficar panfletando em porta de igreja.
Um comerciante e leitor:
ResponderExcluirLamento sua atitude. As duas. A primeira de concordar em receber dinheiro por fora, como voce disse, pago para outros pela Prefeitura. Isto é ético?
Resguardadas as proporções e os valores a história do Recanto com o Barra Mansa é a mesma coisa, alguém serviu de laranja para outro.
A outra é dizer tudo depois de cinco anos de silêncio, sendo que se a verdade fosse dita na hora certa os destinos de Barra Mansa poderiam ser outros. Isto é moral?
Quantos acordos o Sr. já deve ter participado e vai contar depois de quanto tempo ? Se são ruins ou espúrios conte logo, ainda pde haver tempo de mudar o destino das pessoas e da cidade.
E por fim depois de fazer acordo, receber, se calar, omitir, vem contar o que aconteceu. Isto é sério?
Desculpe, mas como leitor de seu blog eu gostaria de receber informações em tempo real , verdadeiras e sem conotações de ressentimentos como me parece no caso.
Hoje é um dia triste para mim.
Fábio Costa.
Caro Fábio Costa,
ResponderExcluirCoo você sempre prstigiou o nosso blog e participou de forma construtiva e respeitosa, lhe responderei dentro de minhas possibilidades.
Primeiramente, quero reiterar que jamais me coloquei como o paladino mascarado da ética e dons bons costumes.
A minha vida teve momentos muito sofridos e minha família não poderia arcar mais com meus exagerados arroubos de idoneidade que fizeram-nos conhecer a fome.
Isso não quer dizer que abri mãos dos princípios aprendidos em casa pelas lições de meu pai, mas também jamais me propus a ser o homem que mudaria os destinos da humanidade. Na juventude a gente as vezes pensa assim e quando deparamo-nos com o mundom real, vemos que as coisas não funcionam exatamente da forma que gostaríamos.
Eu estabeleci um valor para exercer um trabalho e veja que as fontes pagadoras eram exatamente os veículos nos quais exerci o mister: A Voz da Cidade e a Rádio do Comércio. Não tinha por hábito, na época, conferir as contas do prefeito Roosevelt. Não sabia que estava havendo um acréscimo para que me fosse repassado o pagamento. Como eu prestava serviço no Rádio e no jornal, não era natural que eu recebesse dos dois? Mas confesso, que o acordo efetuado não foi com a Rádio nem o jornal, pois o acordo foi feito com o prório Roosevelt.
Não servi de laranja, pois exerci minha proposta exatamente nos dois veículos que me pagavam. E exerci de fato, sem faltar a um programa sequer e sem deixar de escrever nenhuma coluna.
Voce quando vende algo em seu comércio não pergunta para o seu cliente a origem do dinheiro, não é mesmo? Analise com boa vontade e verás que não cometi nenhum crime. Não vou ser tolo nem ingenuo suficiente para dizer que no desenrolar do projeto, não percebi a operação real, mas já era tarde demais. Por isso me calei durante o governo Rosevelt, pois não me senti com a devida moral para ataca-lo visto que tinha apoiado o seu nome e feito parte de uma ilegalidade, mesmo inocente. Não mudaria o mundo certamente se me atirasse num suicídio político, pois jamais desfrutaria da confiança de mais ninguém no meio, e Fábio, minha família precisa sobreviver. Quando recursos me faltaram em casa, vários "amigos" me viraram a cara e eu não poderia ser tolo de cometer o mesmo erro por duas vezes seguidas sacrificando minha família.
Hoje são todos adultos e a conversa é diferente.
Caro amigo, o que mais existe no meio político são acordos e se não quisesse participar deles, teria que ter procurado outro ramo, mas creia, só se muda uma sociedade quando se está dentro dela. Não se muda sem voz nem do lado de fora. E para fazer minha parte, tenho que reconhecer e admitir certos acordos que existem em qualquer campo político em qualquer lugar do mundo.
Faço o que posso para lhes passar informações verídicas e reais, mas sou controlador da Camara de Barra Mansa, e não jornalista investigativo, e meu cargo requer confiabilidade, sigilo e descrição. E não seria ético de minha parte abusar da grande confiança que em mim é depositada.
Espero, de coração, que mais essa explanãção lhe amenize a tristeza e a desconfiança sobre minha pessoa, mas tenho 48 anos de idade e experiencia suficiente para saber dosar os atos de coragem para que eles realmente gerem resultados produtivos.
Um grande abraço, com respeito e carinho
ável
Julinho
ResponderExcluirNão sou do bem nem do mau, apenas leitora do seu blog e fiquei chocada com a historia que voce contou, concordo com o Fabio temos que saber das coisas em tempo real, vou deixar uma mensagem importante para voce que ouvi no programa da Ana Maria Braga """AS JUSTIFICATIVAS DIMINUEM NOSSO VALOR""".
Seja mais calmo e paciente em suas respostas senão voce não pode ter um blog principalmente porque é usado por vários pessoas denunciando somente o ROOSEVElT e ZE RENATO e os outros onde ficam????
Lyly
Lily,
ResponderExcluirTinha decidido não publicar nenhum comentário a mais nessa postagem, pois o assunto está devidamente e exaustivametne explicado e só não entende quem não quer ou finge que não entende.
Pessoas estão achando que inocentemente vou dar um voo cego caindo na arena dos leõs famintos para saciar o seu desejo de sangue. Procurem um açougue mais próximo.
A "mea-culpa" que fiz foi de ter apoiado o pachá de Apiacá, e não de ter recebido honorários pelo meu trabalho. Sou profissional e recebi muito pouco pelo decente trabalho realizado. Como eleitor meu voto é sagrado e secreto, mas como porfissional tenho que receber. Não vivo de brisa nem de mágica.
Mas, ao invés de julgarem os procedimentos que o então prefeito usou, querem me rotular como cumplice mor da operação.
Todo profissional desde que desempenhe trabalho justo, tem direito a remuneração e comigo não foi diferente.
A própria Ana Maria Braga que voce citou como exemplo de paradigma de modo honrado de vida e precursora de conselhos para milhões de brasileiros, recebe como e quanto? São milhões da Rede Globo de Televisão que lhe permitem iates, viagens, luxos, griffes, etc...
Quem é seu pagador? A mesma rede que se perpetuou no mecado milionário fazendo o jogo da ditadura. A mesma que recebe milhões de verbas federais para fazer jogo de governos, sejam eles quem forem.
Vá me dizer que as fortunas que A Ana Maria recebe dos seus anunciantes tem peso ético prévio? Vai me dizer que quaqndo ela anuncia um produto é simplesmente porque acredita nele?
É evidente que não. É só pagar que tá lá na mão dela com a carinha de freira carmelita.
E é assim o jogo, para todo mundo, tanto pra ela e guardadas as enormes disproporções, para todos nós, pobres mortais.
Não estou criticando a Ana Maria, quero deixar bem claro, apenas convidando voce a refletir.
O blog foca Roosevelt e Zé Renato, porque são eles que estão administrando a cidade há 9 anos, e não os outros. São eles é que tem que ser cobrados.
Quanto ao Roosevelt, minha opinião é irreversível, pois ele teve oito anos para transformar nossa cidade e transformou somente a sua vida e se seus asseclas.
Quanto ao Zé Renato, as críticas são para que ele veja que ainda há tempo de dar o grito de indpendência e honrar a confiança do povo de sua cidade natal. E creia, é somente isso que quero, nada mais.
E Lily, tudo isso é muito pouco perto da covardia que eles fizeram em pagar pessoas para ficar nas ruas, nos onibus, nas filas do restaurante popular, nos bares e cafés, e principalmente nas bocas de urna, para difamarem absurda e levianamente adversários, chamando-os de traficantes, pedófilos e cafetões.
Isso não tem preço, mas mesmo assim, queremos levar a discussão para o lado técnico e não moral.
Grato pela sua participação.