MORRE UM POUCO A POESIA.
Um dia, pediram para que eu escrevesse uma coluna jornalística. Solicitaram também que eu usasse um pseudônimo para que as pessoas não soubessem de onde viriam tantas informações privilegiadas. Tipo a Gabi, mais ou menos, só que era num jornal. Escolher um apelido não é tarefa muito fácil, principalmente para quem já recebeu toda a sorte de apelidos. Alguns elogiosos, mas a maioria jocosos, tais como Marta Rocha, Vanusa, Zé Bonitinho e por aí afora. Nunca me preocupei com apelidos, pois sempre fui muito bem resolvido nas minhas convicções e preferências pessoais, mas a questão era outra, eu tinha que arrumar um pseudônimo profissional. Existia uma pessoa que sabia tirar leite de pedra e poesia do cotidiano. Essa pessoa conseguia enxergar beleza e does nas coisas mais simples de nossas vidas. Do futebol então, ele tirava lições de vida e versos inspiradores. Se auto intitulava o Marques de Xapuri. Em homenagem a ele, escolhi também um título monárquico, e como antigamente o valete do baralho, era chamado de Conde, e como aficcionado pela mágica das cartas, não tive dúvida: Conde seria o primeiro nome de meu pseudônimo. O homenageado, milhares de quilômetros-luz a minha frente em todos os requisitos literários e pessoais, especialmente na elegância das palavras, faleceu hoje pela manhã, e com ele morre um pouco do que sobrou de minha parca poesia. Perdemos o último poeta da imprensa esportiva. Sobrou-nos Miltons Neves e Netos da vida. Um pouco de castigo divino, e Deus misericordioso, deve ter-nos em má conta ultimamente.
Vá em paz, mestre Armando Nogueira, e ao lado Dele, interceda por nós...
Um dia, pediram para que eu escrevesse uma coluna jornalística. Solicitaram também que eu usasse um pseudônimo para que as pessoas não soubessem de onde viriam tantas informações privilegiadas. Tipo a Gabi, mais ou menos, só que era num jornal. Escolher um apelido não é tarefa muito fácil, principalmente para quem já recebeu toda a sorte de apelidos. Alguns elogiosos, mas a maioria jocosos, tais como Marta Rocha, Vanusa, Zé Bonitinho e por aí afora. Nunca me preocupei com apelidos, pois sempre fui muito bem resolvido nas minhas convicções e preferências pessoais, mas a questão era outra, eu tinha que arrumar um pseudônimo profissional. Existia uma pessoa que sabia tirar leite de pedra e poesia do cotidiano. Essa pessoa conseguia enxergar beleza e does nas coisas mais simples de nossas vidas. Do futebol então, ele tirava lições de vida e versos inspiradores. Se auto intitulava o Marques de Xapuri. Em homenagem a ele, escolhi também um título monárquico, e como antigamente o valete do baralho, era chamado de Conde, e como aficcionado pela mágica das cartas, não tive dúvida: Conde seria o primeiro nome de meu pseudônimo. O homenageado, milhares de quilômetros-luz a minha frente em todos os requisitos literários e pessoais, especialmente na elegância das palavras, faleceu hoje pela manhã, e com ele morre um pouco do que sobrou de minha parca poesia. Perdemos o último poeta da imprensa esportiva. Sobrou-nos Miltons Neves e Netos da vida. Um pouco de castigo divino, e Deus misericordioso, deve ter-nos em má conta ultimamente.
Vá em paz, mestre Armando Nogueira, e ao lado Dele, interceda por nós...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor, nosso Blog não aceita mais comentários não identificados. Por obséquio, realize seu registro. Grato.