DESFAÇATEZ!
Planalto promove Dilma em kit por voto em mulheres
Distribuição do material, por parte do governo, começou no mês passado, pouco antes do início oficial da campanha eleitoral
Christiane Samarco e Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
O governo federal produziu e distribuiu 215 mil cartilhas, 20 mil cartazes e 3 mil livros defendendo o voto nas mulheres. Também foi incluído no material um discurso de seis páginas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
O kit foi enviado em caixas de papelão pela Secretaria de Políticas para as Mulheres - órgão vinculado à Presidência da República - a partidos políticos, deputados, senadores e demais candidatos nos Estados.
Apesar de ter sido elaborado em 2008 e 2009, o material só foi impresso em maio. A distribuição, por parte do governo, começou no mês passado, pouco antes do início oficial da campanha eleitoral.
A capa da cartilha, intitulada Mais Mulheres no Poder Plataforma 2010, traz a imagem de um botão verde com a expressão "confirma" - similar a uma urna eletrônica - e a frase "eu assumo este compromisso".
Ontem, a Secretaria para as Mulheres distribuiu a publicação em Brasília numa conferência sobre a mulher na América Latina.
Já o livro intitulado Mais Mulher no Poder: uma questão da democracia & Pesquisa Mulheres na Política informa ser a Presidência da República a responsável pela obra e a secretaria pela "elaboração, distribuição e informações".
A partir da página 17, Dilma relata seu passado de militante de esquerda, seu histórico no governo Lula e destaca ter sido a primeira mulher a ocupar a chefia da Casa Civil.
"Eu acredito que as mulheres são capazes de assumir esses espaços e têm uma dedicação inequívoca", diz trecho do discurso feito por Dilma num seminário no ano passado.
Em carta assinada no dia 18 de junho e enviada ao Congresso, Sônia Malheiros Miguel, subsecretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas, relata aos parlamentares detalhes sobre o livro e a cartilha. Ela avisou que, se for necessário, o governo poderá enviar mais exemplares.
Em nome de Sônia Miguel está o site Mais Mulheres no Poder, que destaca a cartilha que pede votos para as mulheres com o botão verde "confirma". Ela aparece como "coordenadora-geral".
O governo contribui para a manutenção do site. Em abril, por exemplo, lançou edital para contratar consultoria destinada a abastecer o seu conteúdo. No mês passado, o site oficial da campanha de Dilma indicou a visita a essa página, informando que o "governo federal" a lançou.
O custo de impressão das cartilhas, dos livros e dos cartazes foi de, pelo menos, R$ 72 mil ? o dinheiro saiu de um convênio entre o governo e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Coube à Secretaria de Políticas para as Mulheres enviar para a gráfica o arquivo com o material a ser impresso, aprovar o produto final e recebê-lo para distribuição em todo o País. Dois funcionários da secretaria foram destacados para cuidar dessa etapa de produção.
Inicialmente, seriam impressas 100 mil cartilhas ao preço total de R$ 27 mil, mas um pedido extra de mais 115 mil foi feito à gráfica contratada, acrescentando uma despesa de mais R$ 31 mil. Os livros custaram R$ 9,7 mil e os cartazes, R$ 4,7 mil.
(Comentário do NOBLAT:
Planalto promove Dilma em kit por voto em mulheres
Distribuição do material, por parte do governo, começou no mês passado, pouco antes do início oficial da campanha eleitoral
Christiane Samarco e Leandro Colon, de O Estado de S.Paulo
O governo federal produziu e distribuiu 215 mil cartilhas, 20 mil cartazes e 3 mil livros defendendo o voto nas mulheres. Também foi incluído no material um discurso de seis páginas da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
O kit foi enviado em caixas de papelão pela Secretaria de Políticas para as Mulheres - órgão vinculado à Presidência da República - a partidos políticos, deputados, senadores e demais candidatos nos Estados.
Apesar de ter sido elaborado em 2008 e 2009, o material só foi impresso em maio. A distribuição, por parte do governo, começou no mês passado, pouco antes do início oficial da campanha eleitoral.
A capa da cartilha, intitulada Mais Mulheres no Poder Plataforma 2010, traz a imagem de um botão verde com a expressão "confirma" - similar a uma urna eletrônica - e a frase "eu assumo este compromisso".
Ontem, a Secretaria para as Mulheres distribuiu a publicação em Brasília numa conferência sobre a mulher na América Latina.
Já o livro intitulado Mais Mulher no Poder: uma questão da democracia & Pesquisa Mulheres na Política informa ser a Presidência da República a responsável pela obra e a secretaria pela "elaboração, distribuição e informações".
A partir da página 17, Dilma relata seu passado de militante de esquerda, seu histórico no governo Lula e destaca ter sido a primeira mulher a ocupar a chefia da Casa Civil.
"Eu acredito que as mulheres são capazes de assumir esses espaços e têm uma dedicação inequívoca", diz trecho do discurso feito por Dilma num seminário no ano passado.
Em carta assinada no dia 18 de junho e enviada ao Congresso, Sônia Malheiros Miguel, subsecretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas, relata aos parlamentares detalhes sobre o livro e a cartilha. Ela avisou que, se for necessário, o governo poderá enviar mais exemplares.
Em nome de Sônia Miguel está o site Mais Mulheres no Poder, que destaca a cartilha que pede votos para as mulheres com o botão verde "confirma". Ela aparece como "coordenadora-geral".
O governo contribui para a manutenção do site. Em abril, por exemplo, lançou edital para contratar consultoria destinada a abastecer o seu conteúdo. No mês passado, o site oficial da campanha de Dilma indicou a visita a essa página, informando que o "governo federal" a lançou.
O custo de impressão das cartilhas, dos livros e dos cartazes foi de, pelo menos, R$ 72 mil ? o dinheiro saiu de um convênio entre o governo e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).
Coube à Secretaria de Políticas para as Mulheres enviar para a gráfica o arquivo com o material a ser impresso, aprovar o produto final e recebê-lo para distribuição em todo o País. Dois funcionários da secretaria foram destacados para cuidar dessa etapa de produção.
Inicialmente, seriam impressas 100 mil cartilhas ao preço total de R$ 27 mil, mas um pedido extra de mais 115 mil foi feito à gráfica contratada, acrescentando uma despesa de mais R$ 31 mil. Os livros custaram R$ 9,7 mil e os cartazes, R$ 4,7 mil.
(Comentário do NOBLAT:
O mundo desabará sobre a cabeça de quem sugerir que a candidatura à presidência de Dilma Rousseff poderia ser impugnada - tantos são os abusos e violações de leis cometidos para torná-la vitoriosa.
De fato, ela jamais será impugnada porque sobram motivos, mas faltam coragem e independência à maioria dos juízes com assento no Tribunal Superior Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal.
É preferível aplicar multas de pequeno valor aqui e ali a enfrentar o risco de ver o próprio presidente da República, do alto dos seus 80% de popularidade, arregimentar os chamados movimentos sociais para que saiam em defesa da candidatura ameaçada.
Quem duvida que ele procederia assim?
Uma conflagração social? Jamais! Bate na madeira! Isola! Fere as nossas tradições.
Melhor pagar o preço de promover uma eleição onde há muito que foi pelo ralo o princípio da igualdade de condições entre os candidatos.
Porque é isso o que está em curso. E é isso o que será consumado em 3 de outubro próximo.)
De fato, ela jamais será impugnada porque sobram motivos, mas faltam coragem e independência à maioria dos juízes com assento no Tribunal Superior Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal.
É preferível aplicar multas de pequeno valor aqui e ali a enfrentar o risco de ver o próprio presidente da República, do alto dos seus 80% de popularidade, arregimentar os chamados movimentos sociais para que saiam em defesa da candidatura ameaçada.
Quem duvida que ele procederia assim?
Uma conflagração social? Jamais! Bate na madeira! Isola! Fere as nossas tradições.
Melhor pagar o preço de promover uma eleição onde há muito que foi pelo ralo o princípio da igualdade de condições entre os candidatos.
Porque é isso o que está em curso. E é isso o que será consumado em 3 de outubro próximo.)
O pior Júlio é constatar que se fosse o inverso (o PSDB ou outro qualquer sendo situação), as ações seriam a mesma!
ResponderExcluirO pleito tá viciado, os embates, quando existem, dentro dos partidos estão viciados, seja em que partido for. É a prática corriqueira na vida política.
Muito se falou em reforma política, sugeriram até uma nova "Constituinte" somente pra reforma política e nada, nada foi pra frente. Tudo foi empurrado com a barriga. Mas é claro! Como está, tá ótimo pra quem faz as leis, ruim está pra nós, simples mortais que somos...
Afinal a ordem natural das coisas não é essa:
nós pagamos e "eles" usufruem!
A última do descaso dos nossos Deputados e Senadores com a população em geral:
- aumento dos funcionários do congresso, muito acima da inflação!!!
um simples motorista que ganhava em torno de R$ 9.000,00 (tadinho, deve passar muitas necessidades!) passará a ganhar mais de R$14.000,00 em uma canetada só.
Ainda bem que vivemos num país extremamente rico! As escolas públicas são excentes, a saúde a nível da Alemanha, nossas estradas um tapete, esgoto 100% tratado.
Vedadeira farra com o nosso suado dinheirinho.
Por isso o meu desânimo com a politicagem geral. Principalmente, pq não vejo ninguém tocar no assunto. Os poucos letrados que deveriam levantar essa bola, preferem se ater apenas a simples briguinha entre governo e oposição, entre PT e PSDB, entre Dilma( argh ) e Serra ( argh ), e só!
Há vida além dessa pobre polarização. Há mais coisas importantes na nossa vida que esse dois nefastos candidatos, que não propoem nada de novo, além de acusações mútuas, muitas delas, verdadeiras, mas que como sempre, caem no esquecimento.
Desculpe a delonga, mas esse assunto merece uma tese.
Abraços
(ótimo blog, leio-o todos os dias.)
Willow,
ResponderExcluirGrato pela leitura diária.
Você não sabe quão difícil é arrumar tempo para amamentar esse "tamaguchi" que criei, mas o reconhecimento dos amigos faz valer a pena.
Não se desiluda, caro amigo, é isso que os PeTralhas querem. Não nos conformemos com o "menos" pior. Queremos mais, podemos mais, seremos mais. É isso que o Brasil merece. É isso que seremos um dia antes que tardio.
Um grande e fraterno abraço,