A DERROCADA DA SELEÇÃO COM MEDO DE SER FELIZ.
Fechada e unida, e concomitantemente, distante e antipática, a seleção brasileira fracassou na África do Sul. Para vocês que acompanham o blog, sabem que para mim não foi nenhuma surpresa, inclusive ganhei bolões e apostas graças a correta visão dessa “seleção” de arbitrariedades. Fiquei triste somente pela interrupção da festa e da alegria dos brasileiros, nada mais.
Assim como no ônibus da seleção, chegamos com pagode e saímos com o choro.
O choro triste de toda uma nação.
Logo no primeiro jogo do Brasil na Copa, a feição de Dunga me chamou especialmente a atenção. Não eram apenas nervosismo e ansiedade o que a gente observava. Era medo, angústia, uma tensão quase melancólica. Era a expressão de alguém que andava com um saco cheio até a borda de uma carga pesada e indefinida.
É natural que os sentimentos de um comandante sejam assimilados por seus comandados, principalmente no quase cárcere privado a que eles foram submetidos. Profissionais que sem exceção, não ganham menos que 100 mil dólares mensais, foram tratados como crianças de castigo e Dunga fez o papel da babá malvada.
E durante os demais jogos da Seleção na Copa, ela jogava com uma estranha tensão ao redor. Não era apenas foco, concentração. Era aquela mesma angústia que, no calor do jogo, virava explosão e desequilíbrio emocional.
Esta é a única maneira de explicar a mudança tão radical de comportamento de um time do primeiro para o segundo tempo, como aconteceu contra a Holanda.
E apenas um lance foi capaz transformar a Seleção, como num passe de mágica. O time de Dunga mostrou de forma evidente que, assim como vontade, comprometimento e dedicação, os jogadores também estavam carregados de angústia, pronta para explodir e balançar drasticamente os nervos de forma explosiva e irreversível.
Faltava serenidade, comando e segurança.
Estavam determinados? Talvez. Estavam apaixonados pela causa? Possivelmente, mas a paixão às vezes cega, mas a indiferença é igualmente fatídica e avassaladora.
O modelo de 2006, duramente criticado por Dunga por causa da liberdade exagerada aos jogadores e a abertura excessiva para os jornalistas, foi substituído por outro modelo que na prática não deu resultado algum. As vitórias tão proclamadas pelo anão Dunga Zangado, foram: uma Copa América onde os melhores nomes dos adversários pouparam-se visivelmente, uma classificação em primeiro lugar na América do Sul que não representa absolutamente nada (O Uruguai classificou-se em quinto e está lá, a Argentina classificou-se na última rodada e hoje encanta o mundo) e uma Copa das Confederações onde batemos a “poderosa” seleção dos EUA, após estarmos perdendo de 2x0. Olimpíadas e Copa do Mundo que é bom, nadica de nada.
Dunga queria repetir o sucesso de 94, nos EUA, quando foi campeão como jogador e capitão, mas faltaram Romário, Bebeto, Aldair, Mauro Silva e principalmente faltou um técnico profissional mais rodado como era Parreira na campanha do tetra.
Nosso forte e diferencial sempre foi o talento e quando se decide que o Brasil é que vai copiar os outros, aí nivela tudo por baixo, e perder passa a ser uma hipótese mais fácil de acontecer. Quando nosso melhor jogador é Lúcio, é sinal de que estamos sendo mais atacados, que perderam o medo do Brasil. E esse era o meu medo. Não se chamam jogadores que atuam no Brasil porque os "europeus" jogam com os rivais e conhecem as características deles. E de que adianta conhecer isso? Os rivais também nos conhecem. E, pior, sabem que somos ruins, por isso não têm medo. Quando até a Coréia (colocação 106 no ranking da FIFA) partiu para cima da gente e guardou na rede, enxerguei a nossa fragilidade defensiva e esse papo de melhor defesa do mundo não me engabelou.
A queda na África mostra não ter importância nenhuma fechar muito ou abrir tudo dentro da seleção. No final das contas o Brasil foi eliminado na Alemanha na Copa passada e agora também apostando em filosofias bem distintas no aspecto relacionamento jogador x jornalista x torcedor.
No campo tático e de categoria dos atletas, esta seleção foi uma das mais fracas formadas na história do Brasil em mundiais de futebol. Fraca no sentido de qualidade de jogadores. Uma seleção sem meio de campo, e me perdoem os apologistas das retrancas, mas desde criança aprendi que futebol se ganha no meio-de-campo, e prefiro não desaprender essa lição. Os poucos talentos que levamos, como Kaká, Robinho e Luís Fabiano não conseguiram fazer a diferença.
Nem mesmo a sólida defesa brasileira, que comprovou não ser tão sólida assim, com Júlio César, Juan, Lúcio e Maicon mostrou a eficiência contra os holandeses para evitar a eliminação.
Felipe Melo ser colocado na pele de vilão por causa da expulsão é no meu conceito um radicalismo injusto. Felipe é assim mesmo, um débil mental, não é culpa dele. Culpa é de quem formatou um time cheio de volantes, com pouca criatividade ou nenhuma no meio-campo, sem opções para mudar o perfil de um jogo. Culpa maior é de quem colocou um homem para dirigir a seleção, que por sua vez colocou uma besta para jogar, em detrimento de craques como Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Hernandes, entre tantos outros que tem trato com a bola, seja uma Jabulani ou outra qualquer.
Justificou-se a não convocação de craques como Ganso e Neymar porque não se sabia qual seria a reação deles com a camisa amarela. E qual foi a reação dos “meninos do Dunga” experientes? Ao tomar o gol de empate, o time ficou com medo, amarelou, se borrou, a perplexidade se instalou, todos afundaram. Seria pior com os craques mencionados?
Por fim, enxergo que a dupla Dunga-Jorginho se preocupou muito com o que se falava da seleção brasileira, com os comentários, as análises, as críticas, os telefones atendidos na coletiva, com a Globo, com o Sportv, com o Alex Escobar, com as perguntas e se esqueceram de fazer a seleção jogar futebol para ser campeã do mundo, para trazer o hexa, algo que todos brasileiros desejavam.
Vida que segue e, “pelamordeDeus”, nunca mais me venham com esse papo insosso de “Era Dunga”, prefiro a Era Mesozóica ou a Era Medieval, pelo menos eram mais civilizados que o imbecil que colocaram para comandar nosso escrete.
Alguns nacionalistas exacerbados e supersticiosos vão querer colocar a culpa no Mick Jaegger, mas tenham certeza, a culpa não foi dele, mas do Mico do Jegue Dunga.
Fechada e unida, e concomitantemente, distante e antipática, a seleção brasileira fracassou na África do Sul. Para vocês que acompanham o blog, sabem que para mim não foi nenhuma surpresa, inclusive ganhei bolões e apostas graças a correta visão dessa “seleção” de arbitrariedades. Fiquei triste somente pela interrupção da festa e da alegria dos brasileiros, nada mais.
Assim como no ônibus da seleção, chegamos com pagode e saímos com o choro.
O choro triste de toda uma nação.
Logo no primeiro jogo do Brasil na Copa, a feição de Dunga me chamou especialmente a atenção. Não eram apenas nervosismo e ansiedade o que a gente observava. Era medo, angústia, uma tensão quase melancólica. Era a expressão de alguém que andava com um saco cheio até a borda de uma carga pesada e indefinida.
É natural que os sentimentos de um comandante sejam assimilados por seus comandados, principalmente no quase cárcere privado a que eles foram submetidos. Profissionais que sem exceção, não ganham menos que 100 mil dólares mensais, foram tratados como crianças de castigo e Dunga fez o papel da babá malvada.
E durante os demais jogos da Seleção na Copa, ela jogava com uma estranha tensão ao redor. Não era apenas foco, concentração. Era aquela mesma angústia que, no calor do jogo, virava explosão e desequilíbrio emocional.
Esta é a única maneira de explicar a mudança tão radical de comportamento de um time do primeiro para o segundo tempo, como aconteceu contra a Holanda.
E apenas um lance foi capaz transformar a Seleção, como num passe de mágica. O time de Dunga mostrou de forma evidente que, assim como vontade, comprometimento e dedicação, os jogadores também estavam carregados de angústia, pronta para explodir e balançar drasticamente os nervos de forma explosiva e irreversível.
Faltava serenidade, comando e segurança.
Estavam determinados? Talvez. Estavam apaixonados pela causa? Possivelmente, mas a paixão às vezes cega, mas a indiferença é igualmente fatídica e avassaladora.
O modelo de 2006, duramente criticado por Dunga por causa da liberdade exagerada aos jogadores e a abertura excessiva para os jornalistas, foi substituído por outro modelo que na prática não deu resultado algum. As vitórias tão proclamadas pelo anão Dunga Zangado, foram: uma Copa América onde os melhores nomes dos adversários pouparam-se visivelmente, uma classificação em primeiro lugar na América do Sul que não representa absolutamente nada (O Uruguai classificou-se em quinto e está lá, a Argentina classificou-se na última rodada e hoje encanta o mundo) e uma Copa das Confederações onde batemos a “poderosa” seleção dos EUA, após estarmos perdendo de 2x0. Olimpíadas e Copa do Mundo que é bom, nadica de nada.
Dunga queria repetir o sucesso de 94, nos EUA, quando foi campeão como jogador e capitão, mas faltaram Romário, Bebeto, Aldair, Mauro Silva e principalmente faltou um técnico profissional mais rodado como era Parreira na campanha do tetra.
Nosso forte e diferencial sempre foi o talento e quando se decide que o Brasil é que vai copiar os outros, aí nivela tudo por baixo, e perder passa a ser uma hipótese mais fácil de acontecer. Quando nosso melhor jogador é Lúcio, é sinal de que estamos sendo mais atacados, que perderam o medo do Brasil. E esse era o meu medo. Não se chamam jogadores que atuam no Brasil porque os "europeus" jogam com os rivais e conhecem as características deles. E de que adianta conhecer isso? Os rivais também nos conhecem. E, pior, sabem que somos ruins, por isso não têm medo. Quando até a Coréia (colocação 106 no ranking da FIFA) partiu para cima da gente e guardou na rede, enxerguei a nossa fragilidade defensiva e esse papo de melhor defesa do mundo não me engabelou.
A queda na África mostra não ter importância nenhuma fechar muito ou abrir tudo dentro da seleção. No final das contas o Brasil foi eliminado na Alemanha na Copa passada e agora também apostando em filosofias bem distintas no aspecto relacionamento jogador x jornalista x torcedor.
No campo tático e de categoria dos atletas, esta seleção foi uma das mais fracas formadas na história do Brasil em mundiais de futebol. Fraca no sentido de qualidade de jogadores. Uma seleção sem meio de campo, e me perdoem os apologistas das retrancas, mas desde criança aprendi que futebol se ganha no meio-de-campo, e prefiro não desaprender essa lição. Os poucos talentos que levamos, como Kaká, Robinho e Luís Fabiano não conseguiram fazer a diferença.
Nem mesmo a sólida defesa brasileira, que comprovou não ser tão sólida assim, com Júlio César, Juan, Lúcio e Maicon mostrou a eficiência contra os holandeses para evitar a eliminação.
Felipe Melo ser colocado na pele de vilão por causa da expulsão é no meu conceito um radicalismo injusto. Felipe é assim mesmo, um débil mental, não é culpa dele. Culpa é de quem formatou um time cheio de volantes, com pouca criatividade ou nenhuma no meio-campo, sem opções para mudar o perfil de um jogo. Culpa maior é de quem colocou um homem para dirigir a seleção, que por sua vez colocou uma besta para jogar, em detrimento de craques como Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Neymar, Hernandes, entre tantos outros que tem trato com a bola, seja uma Jabulani ou outra qualquer.
Justificou-se a não convocação de craques como Ganso e Neymar porque não se sabia qual seria a reação deles com a camisa amarela. E qual foi a reação dos “meninos do Dunga” experientes? Ao tomar o gol de empate, o time ficou com medo, amarelou, se borrou, a perplexidade se instalou, todos afundaram. Seria pior com os craques mencionados?
Por fim, enxergo que a dupla Dunga-Jorginho se preocupou muito com o que se falava da seleção brasileira, com os comentários, as análises, as críticas, os telefones atendidos na coletiva, com a Globo, com o Sportv, com o Alex Escobar, com as perguntas e se esqueceram de fazer a seleção jogar futebol para ser campeã do mundo, para trazer o hexa, algo que todos brasileiros desejavam.
Vida que segue e, “pelamordeDeus”, nunca mais me venham com esse papo insosso de “Era Dunga”, prefiro a Era Mesozóica ou a Era Medieval, pelo menos eram mais civilizados que o imbecil que colocaram para comandar nosso escrete.
Alguns nacionalistas exacerbados e supersticiosos vão querer colocar a culpa no Mick Jaegger, mas tenham certeza, a culpa não foi dele, mas do Mico do Jegue Dunga.
Julinho "Argentino" Esteves Marta Rocha. E a Argentina? Não disse que ganhava? Sua bola de cristal deve estar rachada.
ResponderExcluirEu torço para o bom futebol, eu torço para a arte, artifício que era nossa prerrogativa maior. Seja Alemanha, Argentina, Espanha ou Uruguai, quem apresenta espetáculo, leva a minha humilde torcida, em homenagem ao que já representamos no cenário mundial.
ResponderExcluirNão tenho bola de cristal, senão saberia quem são os anônimos covardes e invejosos que vez por outra destilam seus venenos em noso blog. Mas a propósito, imagino quem é esse, né M...?
Dunga é igual a um ex prefeito de BM que parece que é honeto mais não é...
ResponderExcluirQue parece que não trai a esposa mais é dafado
Que parece amigo mais não é...
Que parece que é administrador mais não é
alias é um calhorarda.
Bilonga
Só pode ser gente do BEM Julinho
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