LEI DE GEISYRSON.
Em 22 de outubro do ano passado, Geisy Arruda, estudante de Turismo da UNIBAN na Grande São Paulo, foi hostilizada por universitários em função do micro-vestido rosa que usava. A moça, que não tinha grandes atributos físicos, precisou ser escoltada por policiais para sair com segurança da faculdade. Dias após, a Reitoria da faculdade a expulsou por mau comportamento. Com a enorme repercussão negativa do caso, a faculdade a readmitiu, mas Geisy não voltou a freqüentar o curso, alegando não ter condições psicológicas para faze-lo. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as ofensas, processo que ainda está em andamento em uma delegacia de São Bernardo do Campo. Erraram os universitários preconceituosos e reacionários e errou a faculdade, mas Geisy acabou sendo a grande beneficiada com este “imbroglio”.
Geisy tornou-se celebridade nacional, cobrou para conceder entrevistas, apareceu em programas do mundo inteiro, criou a sua confecção própria e seu blog (temporariamente de forma estratégica tirado há dias do ar) passa informações da nova “ídola”. Propostas para ensaios eróticos e filmes fazem fila. Suas feições foram aperfeiçoadas por todos os modernos recursos da estética e hoje pode ser considerada uma linda mulher. Nós, humildemente e de forma jocosa, mas concomitantemente elogiosa, a elegemos a nossa anti-musa oficial do blog, embora a Cida Coxão seja eterna candidata ao posto. Mas a brincadeira para por aí.
Acontece às 10h de hoje, no Fórum de São Bernardo do Campo, a audiência de instrução do caso que envolve Geisy Arruda, seu vestido rosa e a Universidade Uniban. Na sessão, o juiz irá ouvir testemunhas, partes e advogados para decidir (no mesmo dia ou não ) se a garota deve receber a indenização de R$ 1 milhão que pleiteia por danos morais. Geisy alega que sofreu inúmeros prejuízos. Disse que foi humilhada no dia em que seus colegas de faculdade a hostilizaram pela roupa que vestia. Depois do episódio, seu nome foi divulgado nacionalmente. "Fora isso, fui expulsa da Uniban. Não terminei nem o primeiro ano", reclama a loira, nada de burra. Sobre a audiência, Geisy assume que está "um pouco tensa". Como ela explica, na ocasião será obrigada a ver novamente pessoas que foram responsáveis "por todos seus problemas". "É gente que me fez muito mal. Para mim, não vai ser legal. Mas vou passar por isso, já que é a única forma de provar que fui violentada, moralmente falando, e lutar por justiça", diz.
Acontece às 10h de hoje, no Fórum de São Bernardo do Campo, a audiência de instrução do caso que envolve Geisy Arruda, seu vestido rosa e a Universidade Uniban. Na sessão, o juiz irá ouvir testemunhas, partes e advogados para decidir (no mesmo dia ou não ) se a garota deve receber a indenização de R$ 1 milhão que pleiteia por danos morais. Geisy alega que sofreu inúmeros prejuízos. Disse que foi humilhada no dia em que seus colegas de faculdade a hostilizaram pela roupa que vestia. Depois do episódio, seu nome foi divulgado nacionalmente. "Fora isso, fui expulsa da Uniban. Não terminei nem o primeiro ano", reclama a loira, nada de burra. Sobre a audiência, Geisy assume que está "um pouco tensa". Como ela explica, na ocasião será obrigada a ver novamente pessoas que foram responsáveis "por todos seus problemas". "É gente que me fez muito mal. Para mim, não vai ser legal. Mas vou passar por isso, já que é a única forma de provar que fui violentada, moralmente falando, e lutar por justiça", diz.
Devem ser ouvidos hoje três testemunhas por parte de Geisy e sete pela Uniban. Não há obrigação para que o juiz do caso dê a sentença no mesmo dia. O resultado poderá ser divulgado em outra data, com a publicação da decisão no Diário de Justiça. "Estou superconfiante", diz a ex-aluna da faculdade, que já planeja voltar a estudar no ano que vem. "Mas ainda não decidi o quê."
Geisy não quer saber de faculdade, e creio que nunca quis. Essa indenização, caso seja arbitrada, é justa para quem paga, mas injusta para quem a pleiteia. Oportunismo é um dos artifícios para a sobrevivência, reconhecemos, mas a justiça não pode oficializar este instrumento a não ser que seja reconhecida constitucionalmente a Lei de Gérson.
Geisy teria a oportunidade única de, antecipadamente, prometer a quantia advinda de sua ação para alguma instituição séria de amparo a mulher violentada ou a qualquer uma que agisse em prol da educação para os menos favorecidos. Aí, sim, ela seria promovida a musa, não só de nosso blog, mas de milhões de brasileiros que se solidarizaram com sua causa. Caso contrário, Geisy comprova ser o que a grande maioria de brasileiros pensa a seu respeito: uma sirigaita oportunista e sem princípios.
E continuará sendo a nossa eterna anti-musa.
Geisy não quer saber de faculdade, e creio que nunca quis. Essa indenização, caso seja arbitrada, é justa para quem paga, mas injusta para quem a pleiteia. Oportunismo é um dos artifícios para a sobrevivência, reconhecemos, mas a justiça não pode oficializar este instrumento a não ser que seja reconhecida constitucionalmente a Lei de Gérson.
Geisy teria a oportunidade única de, antecipadamente, prometer a quantia advinda de sua ação para alguma instituição séria de amparo a mulher violentada ou a qualquer uma que agisse em prol da educação para os menos favorecidos. Aí, sim, ela seria promovida a musa, não só de nosso blog, mas de milhões de brasileiros que se solidarizaram com sua causa. Caso contrário, Geisy comprova ser o que a grande maioria de brasileiros pensa a seu respeito: uma sirigaita oportunista e sem princípios.
E continuará sendo a nossa eterna anti-musa.
Julinho do Banerj, eu não entendi a brincadeira e não gostei do preconceito que voce demostra contra as mulheres em geral e fique sabendo que eu nunca fui odiada por ninguém e nem espulsa de qualquer faculdade.
ResponderExcluirJéssica do Bem.
Minha cara suplente de anti-musa, Jéssica Cida Coxão do Bem,
ResponderExcluirNão esperava que você entendesse. Jamais.
Mas preconceito contra mulheres não é a minha praia.
Também sei que você nunca foi eXpulsa de faculdade nenhuma, mesmo porque para isso você teria que entrar em uma, e certamente para tal, precisaria ter segundo grau completo. Recomendo-lhe fazer o supletivo para o ensino fundamental, senão você vai ser "eSpulsa" do nosso blog, e não quero perder nossa suplente de sirigaita.
Um beijinho sem ódio nem preconceitos,
Julinho do Banerj.
Ninguém me tira da cabeça que você está de onda, ninguém pode dar tanto mole assim. Mas de qualquer forma, bjinhos.
Julinho,
ResponderExcluirserá que nós mortais, conhecemos a Cida?
bom...mudando o rumo da prosa, queria deixar aqui meu répúdio a aclamação do "Índio" a vice do Serra.
Veja reportagem abaixo:
Vice de Serra foi alvo de CPI no Rio, mas negou irregularidade em licitação
Indio da Costa afirma que licitação resultou em economia para prefeitura.
Ele foi secretário municipal de Administração em dois períodos.
Indicado para vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ) foi alvo, em 2006, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
Costa foi secretário de Administração da Prefeitura do Rio em dois períodos (2001-2003 e 2004-2006). A chamada “CPI da Merenda” investigou denúncias de irregularidades na licitação de R$ 80 milhões, sob responsabilidade do então secretário, para compra de produtos da merenda escolar do município em 2005.
O relatório da CPI apontou “prejuízo” ao erário e “omissão dos gestores da licitação” no episódio.
Apontou que uma empresa vencedora promoveu “engenhosa combinação de preços diferentes para produtos idênticos”, dando descontos mais baixos para áreas em que competia sozinha e menores em regiões em que disputava com outras empresas.
O relatório, a cargo da vereadora Andrea Vieira, do PSDB, pediu o envio do caso ao Ministério Público para, “se for o caso, responsabilizar civil e criminalmente os infratores, em especial os dois secretários – de Administração [Costa] e de Educação”.
Em conversa com jornalistas nesta quarta-feira (30), após a oficialização de seu nome como vice na chapa de Serra, Costa negou as denúncias. Afirmou que o Ministério Público concluiu que não houve irregularidades e que a licitação resultou em economia aos cofres públicos.
De acordo com a assessoria do Ministério Público estadual, que recebeu o relatório da CPI da Merenda, o inquérito foi arquivado em 2008.
Histórico parlamentar
Vereador do Rio de Janeiro por três mandatos (1997 a 2006), Costa foi eleito deputado em 2006 com 91.538 votos. Segundo dados da Câmara, faltou a 28% dos dias com sessões deliberativas (em que há apreciação de projetos) até agora – justificou a ausência para 25,6% dos dias.
Ele declarou à Justiça Eleitoral em 2006 possuir R$ 315 mil em bens, entre os quais um apartamento no Leblon, no Rio de Janeiro, avaliado em R$ 120 mil. Na campanha eleitoral, declarou ter recebido R$ 838 mil em doações, sendo os maiores aportes, de R$ 100 mil cada um, da Ravenala S.A e do Banco Cruzeiro do Sul, de Luís Octavio Indio da Costa, primo do deputado, além de R$ 50 mil do empresário Richard Klien, sócio do banqueiro Daniel Dantas.
Sub-relator da CPI mista dos Cartões Corporativos, em 2008, Costa ganhou maior notoriedade neste ano como relator na Câmara do projeto de iniciativa popular Ficha Limpa, que restringiu candidaturas de condenados pela Justiça.
Entre propostas de sua autoria, está um projeto que torna obrigatório a pontuação do tempo de serviço militar em provas de títulos de concursos públicos. Também propôs a proibição do comércio de “junk food” em escolas públicas e privadas.
Ex-genro de Cacciola e ação contra FHC
Questionado nesta quarta (30) sobre supostos vínculos com Salvatore Cacciola, o deputado afirmou que namorou por cerca de um ano a filha do ex-banqueiro, condenado a 13 anos de prisão, em 2005, por gestão fraudulenta do Banco Marka e por corrupção de servidor público, em um esquema que teria causado rombo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Ele integra uma família de renomados arquitetos, cujo escritório é responsável pelo projeto dos novos quiosques da orla do Rio.
Em 1998, ainda como vereador no Rio, Indio da Costa propôs ação popular no Supremo Tribunal Federal contra o presidente Fernando Henrique Cardoso. O objetivo era “resguardar a integridade do Parque Nacional da Tijuca”, na capital fluminense. O STF se declarou incompetente para julgar o tema.
* Colaborou o G1 RJ
SA
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Julinho adoro o Pira mas acho que ele pirou aqui o assunto é a Geisy.
ResponderExcluirDiante de tantos acontecimentos não é preconceito dizer que esta Geisy é uma espertalhona e etc..., ela deveria ter ido em sua audiencia vestida do mesmo jeito que na época da Uniban e não vestida de mocinha comportada como esta nos jornais hoje para todos pensem que ela é a coitadinha.
Anônimo,
ResponderExcluirMuito bem lembrado. Aliás, conforme escrevi, o blog da Geisy, onde ela desfila o seu novo padrão de vida e suas conquistas pessoais foi tirado do ar há mais de uma semana, evidentemente por orientações dos advogados que já supunham que a estratégia de defesa da UNIBAN seria a tese de que apesar do erro, Geisy não fora prejudicada e sim, muito bewneficiada com o episódio.
Não se discute o erro na intransigência da faculdade e do preconceito absurdo dos universitários, mas Geisy querer lograr êxito financeiro através de uma suposta indenizxação de danos morais, é tão ridículo quanto o ato original. A penalização da faculdade é justa e procedente mas o dinehiro requerido deveria ser doado para algo de fato necessário para a sociedade e não para pagar mais plásticas estéticas para a anti-musa.