quinta-feira, 6 de setembro de 2012

O DOCE PERFUME DA JUSTIÇA.


VITÓRIAS DA SOCIEDADE.
Nosso Blog antecipou em primeira mão para nossos leitores duas notícias que vão ao encontro da retomada da moralidade pública e apontam para o caminho da conscientização política em Barra Mansa que hoje são manchetes no jornal "A Voz da Cidade".
Uma dessas notícias é o congelamento dos salários dos vereadores, secretários municipais, prefeito e servidores que recebem o teto máximo salarial no município, promovido por iniciativa do vereador Luis Antônio Cardoso, presidente da Câmara Municipal, casa que a despeito das maledicências naturais, me dá profundo orgulho em ser o seu Controlador Geral. Já explicamos aqui os motivos que o levaram a tomar tal decisão. Não é justo que os servidores municipais e professores fiquem com seus salários congelados por catorze anos e os políticos tenha aumento de 63%. Muitos merecem e precisam ganhar muito bem, mas acima disso, todos tem que dar a sua cota de sacrifício para a justiça social voltar a imperar na nossa cidade que virou um antro de oportunistas pendurados no centro administrativo.
A segunda notícia alvissareira confirmada no jornal é a vitória do Sindicato dos Empregados e Funcionários Públicos de Barra Mansa, presidido pelo companheiro Nilton dos Santos, que conseguiu uma liminar suspendendo os efeitos de uma lei inconstitucional que possibilitou que secretários municipais e funcionários que ocupam cargos comissionados recebam 100% do salário da função mesmo não a exercendo mais. Essa liminar é uma "bomba" nas pretensões dos marajás nomeados pelo prefeito Zé Renato, que pretendiam incorporar eternamente os susbsídios de secretários em seus vencimentos. Solicito aos companheiros do Sindicato que nos enviem cópia da decisão para que tenhamos a honra de reproduzi-la em nosso Blog.
Apesar da baixaria política promovida pelos membros mais altos da administração municipal em campanhas torpes na Internet, novos ares já são respirados em Barra Mansa e o perfume da justiça exala cada vez mais forte.

10 comentários:

  1. Coloca aí cópia da decisão e número dela para todo mundo imprimir e colocar num quadro

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    1. Já pedi para o Sindicato e estou aguardando o encaminhamento.

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  2. Boa mesmo, essa briga já se estendia a 4+ não e ou eu estou confundindo o caso ?

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  3. UMA LEITORA, NEM DO BEM, NEM DO MAL...

    Oi Júlio, realmente é uma boa notícia, que seria melhor se não fosse às vésperas da eleição.

    Mas eu gostaria de saber porque a Câmara não se preparou para receber o número maior de vereadores que ela mesma votou para aumentar?

    Ora, se vai faltar dinheiro, me desculpe, mas é porque os gastos estão exagerados não é mesmo?

    Aliás, a voz corrente é que os assessores dos nobres edis ganham salários astronômicos, cujo único objetivo é dividir com o honrado detentor do mandato!

    Dizem, também, que isto sempre aconteceu!

    Eu não acho que isto seja moralidade. Acho que é falta de gestão administrativa e falta de planejamento, pois alguém vai ser prejudicado.

    Não acho que os vereadores que vão entrar mereçam ter o salário congelado, como penso ser injusto o arrocho que os funcionários recebem já há alguns anos.

    Isto soa como demagogia ou pior, soa como uma espreita para ver quem ganha ou perde as eleições e, depois com o resultado na mão, negociar o aumento e, logicamente, algum carguinho ou boquinha.

    Que pena, deveria o Sr. Presidente Luiz Antônio e os demais vereadores, se quisessem mesmo moralizar, cortar as altas gratificações de seus assessores e recusar os aumentos concedidos pela Câmara passada.

    Ah! Continuo aguardando um bom motivo para votar no seu candidato Jonas, pois minha tendência ainda é votar nulo.

    Parabéns pelo blog e pela Comenda.


    UMA LEITORA, NEM DO BEM, NEM DO MAL.

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    1. Não foi o vereador L. Antônio que votou o aumento do número de vereadores, foi o colegiado pressionado pelos seus partidos políticos. Foi um erro e eu avisei. Não poderia fazer mais do que isso.
      Os gastos da CMBM são os mesnores em proporcionalidade que qualquer Câmara no estado do Rio. Posso provar.
      Não tenho como saber o que cada assessor de vereador faz com o seu salário. Quem os nomeia e fiscaliza, são os próprios vereadores. Isso é acima da minha alçada.
      Não é mais possível votar o aumento, o prazo para tal se expirou hoje.
      Não posso responder pelos vereadores, essa foi uma decisão pessoal do presidente Luis Antônio e não é somente agora que ele tomou a decisão. Ele não foi contra, ele simplesmente não colocou para votar e o prazo expirou hoje como já disse. Esse aumento poderia ter sido votado até no ano passado.
      Lamento que você ainda não tenha encontado motivos para votar no Jonas. Eu, a cada dia, percebo mais. Será que não está faltando um pouquinho de boa-vontade e esperança no novo?
      Repito, não se anule. Escolha um, e honre o nosso direito.
      Grato pelos parabéns.
      Bom final de semana.

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  4. Júlio, por falar em justiça, a quantas anda a situação do pátio do SAAE, Tuboscan, Nilo, Tecnomed, parentes do Zé e etc...?

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  5. Julinho, cadê o número desse processo? Vi na matéria que a decisão é de Brasília, mas não achei nada... No outro post você disse que um dos marajás tinha perdido uma ação, mas procurei pelo nome de todos e só achei de um, que ainda não tem nem sentença....

    Sei não, estou achando que isso é só mais um fato político...

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    1. Não é não. Na condição confortávrel que Jonas está ninguém seria maluco de criar um fato político (factóide) que pudesse ser desmascarado. Isso demora mesmo para ser disponibilizxado na web. Semana que vem te prometo o inteiro teor. Bom final de semana.

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  6. Sou Funcionaria e conheço essa historia, tambem não concordo com as incorporações mas justiça tem que ser feita, eles ñ incorporaram 100% do Subsidio, apenas a diferença entre o subsidio menos o vencimento, como tambem é feito com os funcionarios que incorporam cargos em comissao, fica o Alerta, reclamar e recorrer sim, mas vamos dar a informação correta

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    1. Ou seja, continuaram recebendo 100% do subsídio, mesmo sem trabalhar em cargo político.

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