Com a economia de Barra Mansa totalmente fragilizada como consequência da falta de planejamento de décadas de gestões públicas despreparadas e a falta de ações eficazes, o desemprego em Barra Mansa atinge níveis descomunais. A prefeitura espalha boatos que a cidade gera trabalho, mas esquece de ressaltar que esses poucos empregos apontados nas estatísticas, são cargos públicos criados por ela própria transformando o Centro Administrativo e as autarquias num cabide de empregos exclusivo para apaniguados enquanto deixa-se o funcionalismo por doze anos sem aumento ou reposição salarial. Outro setor que minimiza o drama da renda das famílias locais são os prestadores de serviços eventuais e principlamente, a economia informal, que acaba sendo a válvula de escape do quadro econômico de uma cidade falida. Um desses empregadores desse ramo de atividade, talvez o maior, é o BIG SORTE, que trata-se de venda de cartelas para concurso de prêmios. Só em Barra Mansa, são aproximadamente 380 pessoas que completam a sua parca renda com a venda desses bilhetes, e na maioria dos casos, as famílias dos vendedores só tem essa entrada de recursos financeiros em suas humildes residências. Os titulares dos direitos de exploração desse produto estão comemorando um ano de atividades e a empresa pretendia comemorar em alto estilo, fazendo propaganda do aniversário num caminhão de som a circular pela cidade, e para tanto, foram a prefeitura solicitar a devida autorização. Chegando lá, sequer foram recebidos em algum gabinete ou departamento e ouviram um sonoro e desleixado NÃO do secretário Municipal de Ordem Pública no meio de um corredor. Como os proprietários da marca não tem preocupações financeiras e não dependem exclusivamente desse tipo de atividade, acenam, em represália aos maus tratos recebidos, com a possibilidade de demitir todos os 380 vendedores do produto que residem em Barra Mansa. Não deixariam de vender e retirar renda da cidade, apenas deixariam de empregar, trazendo vendedores de Volta Redonda para atuarrem aqui. Como o referido secretário não é natural da cidade e reside em Volta Redonda, terra dos empresários do produto, ele acaba beneficiando a sua verdadeira cidade em detrimento do município que lhe emprega e paga seu alto salário as nossas custas. Essa é mais uma prova que quem manda em Barra Mansa são os secretários nomeados pelo ex-prefeito, que longe daqui, goza de alto padrão de vida depois de nos deixar de herança um prefeito fraco, sem pulso, sem comando, sem autoridade, sem moral, sem honra, sem glória e se Deus quiser, sem voto.
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