MARCAS DE UM PUSILÂNIME.
Ontem e anteontem, na sua edição impressa e no seu site, o Diário do Vale retratou a ação de dois guardas municipais aliados a dois policiais militares numa agressão a civil, registrada dentro de um estacionamento de um prédio no centro de Barra Mansa. Conforme constatado no vídeo acima, disponibilizado através de matéria jornalística do periódico mencionado, o ato consiste numa ação truculenta, covarde e injustificável. Antes de reproduzir o vídeo, aguardei as providências que seriam tomadas, para que não incorréssemos em acusações sem pleno direito a reação por parte dos governantes.
Para justificar a agressão inusitada e absurda, os policiais e guardas envolvidos na gravação cristalina e inquestionável, afirmaram que a vítima teria cometido desacato à autoridade, que motivou a bárbara reação. Segundo consta, a vítima teria se recusado a seguir o tráfego, posto que pretendia adentrar no estacionamento e um ônibus estaria parado indevidamente em frente da garagem para recolher e descarregar passageiros. Como o cidadão recusou-se a seguir a "ordem " descabida, os policiais e guardas se auto-consagraram o direito de agredir o rapaz violentamente dentro de seu próprio veículo. Vejam, caros leitores, que ao invés de repreender o motorista do coletivo e recomendar-lhe adequação ao espaço próprio delimitado para o fim específico, as "autoridades" presentes, municiadas de seu suposto "poder", desconheceram o direito do cidadão e abusivamente "determinaram" que ele se retirasse. Eu, quase todos os dias, ao sair ou entrar no estacionamento próximo a minha casa, sistematicamente tenho que aguardar a prepotência dos motoristas do transporte urbano, que sabe-se lá por que, preferem parar seu coletivo na porta do estacionamento ao invés de se afixarem no local pouco anterior previamente demarcado para a ação profissional. Se eu fosse levar "bolacha" todos os dias que estivesse que esperar a boa-vontade dos motoristas, viraria um "saco de pancadas" sem fim. Evidentemente que as providências de reação seriam mais ágeis e determinadas, mas mesmo assim, me coloco no lugar da vítima.
Barra Mansa vive, por conta do descaso administrativo e má orientação profissional dos responsáveis pelo governo, uma verdadeira inversão de valores éticos e morais, onde os do "Mal" que administram e larapiam a nossa terra, gastam fábulas do dinheiro público para se auto engalanarem como pessoas de bem, que tenham o direito supremo para determinar o que é certo ou errado, a despeito da lei, da lógica, do bom senso, da civilidade ou da Constituição. Os superiores desse esquadrão despreparado e sem capacitação emocional, ainda pretendem fornecer armas de fogo para que a Guarda Municipal realize as suas operações.
Hoje, li que o prefeito Zé Renato mandou instaurar inquérito para apurar responsabilidades e tomar providências, mas enquanto isso, os dois guardas municipais estarão afastados das ruas e ficarão exercendo suas funções dentro de gabinetes. Resumo da ópera: o prefeito premiou os agressores, dando-lhes o conforto das atividades burocráticas. Esse caso retrata a falta de pulso, de comando, de personalidade e de justiça que fazem do prefeito Zé Renato ficar marcado na história como o mais omisso e incompetente que nossa cidade já viu.
A BEM DA VERDADE...
ResponderExcluirA Guarda Muninicipal é uma das melhores e mais bem treinadas de todo o mBrasil. Seus membros fazem cursos periódicos e qualquer desvio de conduta é imediatamente investigado e, se errada, punido.
O caso em tela é isolado e foi praticado pelos PMs Policiais Militares, que solicitaram auxílio dos guardas municipais, que inocentemente, atenderam a um pedido e se viram numa situação desespéradora . O caso só não foi mais grave devido a firme atuação dos Guardas Municipais que impediram maiores agressões.
O prefeito mandou abrir sindicância e esta hipótese é a mais viável e forte.
CM
Hitler também prestigiava a GESTAPO.
ExcluirO Julinho tá falando é do comandante da PM? Porque o prefeito tá mandando apurar tudo e o Memede já disse que foi um ato de inocência dos guarda que evitou ainda mais uma tragédia.
ResponderExcluirJÉSSICA DO BEM.