segunda-feira, 12 de novembro de 2012

RESULTADO. POLÊMICA À VISTA.

CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA - A VERDADE DOS NÚMEROS.
Todos os leitores habituais de nosso Blog sabem do meu apreço pela política, único instrumento possível que conheço de eficaz transformação social, mas, sobretudo, nossos leitores sabem de meu apreço pelos números e pelos resultados. Não há oratória que apague a sentença numérica de um resultado eleitoral, o resto é ladainha. Falo isso para poder comprovar e constatar, matematicamente, algo que renderá muitas desafeições pelo escrito, mas que é cabal verdade: A CÂMARA MUNICIPAL DE BARRA MANSA FOI APROVADA PELO POVO.
Muitos pregaram a renovação total, outros chegaram até a promover o voto nulo, mas fato é mesmo com a assombrosa rejeição do Poder Executivo Municipal, que respinga fortemente no Poder Legislativo, assim como em qualquer município brasileiro, a Câmara de Barra Mansa se sucedeu muito bem nas urnas.
Mesmo com o desastre administrativo do governo Zé Renato, dos nove veredores que tentaram a reeleição, seis foram reeleitos e três ficaram como primeiros suplentes, sendo que dois deles são exatamente os dois primeiros em números de votos que não conseguiram a vitória graças a injusta regra do coeficiente eleitoral. Um vereador que não tentou a reeleição, lançou, de última hora, a sua esposa em seu lugar, e ela também ficou como primeira suplente. E os outros dois que interromperam o seu ciclo legislativo por opção própria, mas que facilmente seriam reeleitos, apoiaram o candidato que foi o mais votado do pleito. Contra esses fatos não há argumentos.
Para adentrarmos numericamente nessa afirmação, analisemos os seguintes números:
MÉDIA DE VOTOS OBTIDOS PELOS VEREADORES QUE TENTARAM A REELEIÇÃO: 1.681.
Vejam que esse percentual é maior, inclusive que a média geral obtida pelos vereadores eleitos: 1.575.
Vejam também que a média de votos  dos remanescentes (1.681) é maior que a média de votos obtida pelos vereadores eleitos que não faziam parte da CMBM: 1.450, que é inclusive bem menor que a média dos vencedores reeleitos:1.846.
A média geral de votos de todos os candidatos foi de 280.
Se compararmos a média de votos obtida pelos vereadores atuais (1.681) com a média dos candidatos de fora (243), constatamos, cristalinamente, que a Câmara Municipal de Barra Mansa foi esmagadoramente aprovada pelo povo.
Normalmente, quando há uma mudança acentuada no governo municipal, como aconteceu no pleito de outubro, o poder legislativo também acompanha o fenômeno, mas percebe-se que em Barra Mansa isso não aconteceu.
Isso só se explica com muito trabalho. O povo hoje sabe reconhecer muito bem o mérito e a luta de cada um. Zé Renato não foi reeleito porque trabalhou mal ou pouco, assim como José Laerte em Quatis, Tuca Jordão em Angra e outros aí afora. Já em Porto Real, Serfiotis trabalhou muito e elegeu a sua sucessora; Em Resende, Rechuan trabalhou muito e se reelegeu; Em Volta Redonda, apesar do continuísmo exagerado, Neto trabalhou muito e mesmo à duras penas, se reelegeu; e este raciocínio serve para todo canto, inclusive para a Câmara de Barra Mansa, que se não foi um primor de fiscalização (com exceção de um edil), mas me permitiu sê-lo, operou diuturnamente na defesa dos interesses das comunidades, especialmente as mais carentes, e o resultado foi a incontestável aprovação popular.
Antigamente, havia uma assertiva que preconizava que os presidentes da Câmara não se reelegiam. Já a quase vinte anos, desde que nós e nossos colegas abraçamos as causas de nossos vereadores, todos os presidentes eleitos para a casa se reelegeram com folga para o legislativo quantas vezes desejaram, vide Baianinho, Ademir Melo, Lula, Leiteiro e Luis Antônio Cardoso, o que atesta que o povo referenda o nosso trabalho.
O povo não se deixa mais engabelar por mentiras nem bravatas, muito menos promessas demagógicas ou inexequíveis, como foi a bandeira do único vereador que teve votação derrotada. O povo quer trabalho, e na nosa Casa, jamais nos furtamos de operar em prol da sociedade. Parabéns para todos os vereadores e colaboradores da Câmara Municipal de Barra Mansa. Apesar de tudo e de muitos contrários, a cada dia que passa, comprovamos a eficácia do nosso mistér.
A todos aqueles que nas esquinas cantavam em quatro ventos o nosso suposto fracasso, só tenho a dizer: ...Nada a declarar.

19 comentários:

  1. Julinho, por mais que tento, não consigo assimilar seu conteúdo POLÍTICO. Nas ruas, o cidadão nem quer saber sobre o assunto e muitos dos eleitos COMPRARAM E FEIO O VOTO, prática comum no país.
    Vi e vi muito mesmo. O pessoal compra e compra feio. O povo não é alfabetizado politicamente e voto mesmo é à base de troca, infelizmente, não concordo com sua explanação, mas repeito.

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  2. Se houve compra de votos, o que é provável, garanto que esse expediente foi usado por muitos, inclusive, por vários não vereadores. Isso não justifica o resultado pró-CMBM.

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    1. ÊPA, QUE NEGÓCIO E ESSE DE PRÓ-CMBM. DAQUI A POUCO TEM PRÓ-PMBM, PRÓ-VR E ASSIM VAI. JÚLIO, LEVEI UM SUSTO, ESSE PREFEITO DE CARDOSO MOREIRA É A CARA DO MEU FALECIDO PAI; AGORA EU TAMBÉM SOU PRÓ-CARDOSO MOREIRA!
      Rsssssss. ATÉ MANHÃ CARISSIMO.....

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  3. Julio

    O PCCS será colocado em pauta amanhã conforme dizem aqui na SME?


    Rita

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  4. A VEREANÇA HOJE SE RESUME A TRABALHO SOCIAL.
    COLOCAR UMA AMBULÂNCIA NO BAIRRO X, POR UMA ESCOLINHA NO Y, PEDIR UM ASFALTO, MUDAR NOME DE RUA, ATENDER O PLEITO DE CERTA COMUNIDADE.

    FISCALIZAR OS ATOS DO PREFEITO, NECAS...

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  5. Julinho, ouso discordar de seu equivocado ponto de vista.
    Na cidade existe um sentimento anti políticos, sentimento este que é mais forte em relação aos vereadores, pois a grande maioria é analfabeta política e cheios de vícios e defeitos.
    A Câmara sofreu um revés considerável, sendo certo que dos dezenove, cadeiras atuais, somente seis conseguiram voltar.
    Da mesma forma é metáfora dizer que suplente foi bem na eleição. Como dizia o ídolo brasileiro Airton Senna, o segundo é o primeiro dos últimos!
    Suplente e nada é a mesma merda.
    Também não se pode dizr que dois vereadores desistiram, porque tanto Lula, quanto Sônia Coutinho estavam muito desgastados e certamente não se reelegeriam eo outro, Guto Nader, além de omisso e gazeteiro, culpa de todos que não o puniram e o deixavam faltar a vontade, só não foi candidato porque a legislação não permitiu, porque ele não tenha certidão eleitoral necessária para concorrer e você sabe disto. Então, como seu leitor e seguidor, peço que não venha com subterfúgios para tentar omitir tão cristalina verdade.
    A maior prova de despretígio de Lula e Sônia, somando-se a Dr. Sérgio, é a votação pífia que Rodrigo Drable espera ter, embora o mais votado, ficou uma dezena de votos acima de Leiteiro, que gastou muito menos e não teve figurões a apoiá-lo.
    Some-se a isto o fato de que Lula ainda levou uma carroçada no Siderlândia, onde seu ex-assessor e amigo Pedro Paulo, o Pedrinho do PPS nadou de braçada , sem dinheiro e contra o seu candidato de 20 anos. Em comparação ao Pedrinho, a votação do Rodrigo foi um nada naquela Região . Lula, certamente não conseguiria mais votos que o Zé Abel que ficou suplente, quem dirá Luiz antônio e o próprio Rodrigo.
    Os que perderam, não foi pelo injustiça do coeficiente, pois ele é antigo e as regras bem claras, então aceitaram-nas e agora não adiante choramingar pelos cantos, nem inventar desculpas para um fracasso que passou pela omissão em relação aos atos abomináveis cometidos pelo Zé Renato com o silêncio criminoso da maioria dos "nobres" edis. Perderam pela omissão e covardia.
    Compra de votos? KKKKKKKKKKKKK! Claro que não houve. Se houver e quem souber se calar, comete crime, certo?

    AUGUSTO

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    1. Por gentileza, refaça as suas contas. Dezenove cadeiras atuais? Não, são doze, onde apenas nove tentaram a reeleição. Lula tem 30 anos de vitórias ininterruptas. Me perdoe, mas para mim, vale mais o seu histórico do que a sua confusa previsão. Os dois que perderam ficaram entre os dezenove mais votados, ou seja, no voto popular eles foram vencedores. Zé Abel, por exemplo, teve mais votos do que quinze vereadores eleitos. Isso é fato e matemática, o resto é ilação preconcebida.

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    2. Oi Julinho, bom dia.

      Sou sua leitora e votei no 65 por sua causa, pois voce me convenceu.

      No entanto, quero discordar de voce também, uma vez que entendo que o augusto tem razão, porque não existe clase política séria e o vereador é o pior de todos eles, a ralé e, como todo mundo sabe, a Câmara de Barra Mansa não é exemplo pra ninguém.

      Em verdade eu acho que nenhum deveria ser reeleito, deveriam merecer o mesmo destino do Zé Renato, pelos mesmos motivos, a mediocridade e a omissão gneralizada, pois quanto pior é o prefeito, com certeza, pior é a Câmara que deveria ficalizá-lo, mas os vereadores estão mais preocupados em fazer demagogia e se arrumar e isto serve para todos.

      UMA LEITORA, NEM DO BEM, NEM DO MAL.

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    3. Minha caríssima e prezada,
      Mais uma vez agradeço o apreço e a confiança, porém quero convidá-la a refletir sobre algo.
      O sistema político brasileiro é falho, posto que não está associado ao engrandecimento educacional e cultural de seu povo.
      O vereador torna-se um fruto do meio, e é o elo com o poder mais próximo e acessível das comunidades, em especial, as mais carentes.
      O ser político, para manter seu "status quo", precisa sensibilidade para captar as expectativas populares.
      De uma forma inversa e injusta, é justamente nos piores governos municipais, onde constata-se que os vereadores ficam mais retaliados nas funções primordiais e acabam focando prioritariamente nas causas sociais, visto que num governo omisso ou débil, a população fica a mercê de favores e "prestígios" para o atendimetno de suas demandas. Quando um governo vai bem e os serviços assistenciais são a contento, o papel social do vereador fica em segundo plano e ele tem mais oportunidade de exercer o mistér de acordo com as normas constitucionais. Pelo mesmo prisma, quando um governo é ineficiente, o vereador é conclamado para interferir em pleitos justos das sociedades carentes e isso, via de regra, o torna refém da administração municipal e seu trabalho fiscalizador fica seriamente comprometido.
      Infelismente é injusto, mas é o que o povo cobra. Como o povo é o légítimo dono do mandato do vereador, ele se sente na obrigação de seguir as regras impostas por seu eleitorado.
      Um sincero e fraterno abraço,

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  6. Sr Julio ,você esta certo em defender a casa da qual faz parte e os politicos com os quais convive,mas como formador de opiniaõ que acredito ser,apesar de polêmico como vc mesmo se define e tb naõ ser um cara popular e nem carismatico,deve admitir que a politica da maneira que é feita no país;com troca de favores,uso abusivo de dinheiro sabe-se la de que origem,financiamento de obras nas bases eleitorais seja de candidatos naõ eleitos ou reeleitos ,funçaõ que naõ cabe ao vereador;fica dificil uma analise se a eleiçao no Brasil para vereador tem ou naõ credibilidade.

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  7. Oi Julinho, bom dia.

    Sou sua leitora e votei no 65 por sua causa, pois voce me convenceu.

    No entanto, quero discordar de voce também, uma vez que entendo que o augusto tem razão, porque não existe clase política séria e o vereador é o pior de todos eles, a ralé e, como todo mundo sabe, a Câmara de Barra Mansa não é exemplo pra ninguém.

    Em verdade eu acho que nenhum deveria ser reeleito, deveriam merecer o mesmo destino do Zé Renato, pelos mesmos motivos, a mediocridade e a omissão gneralizada, pois quanto pior é o prefeito, com certeza, pior é a Câmara que deveria ficalizá-lo, mas os vereadores estão mais preocupados em fazer demagogia e se arrumar e isto serve para todos.

    UMA LEITORA, NEM DO BEM, NEM DO MAL.

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    1. Minha caríssima e prezada,
      Mais uma vez agradeço o apreço e a confiança, porém quero convidá-la a refletir sobre algo.
      O sistema político brasileiro é falho, posto que não está associado ao engrandecimento educacional e cultural de seu povo.
      O vereador torna-se um fruto do meio, e é o elo com o poder mais próximo e acessível das comunidades, em especial, as mais carentes.
      O ser político, para manter seu "status quo", precisa sensibilidade para captar as expectativas populares.
      De uma forma inversa e injusta, é justamente nos piores governos municipais, onde constata-se que os vereadores ficam mais retaliados nas funções primordiais e acabam focando prioritariamente nas causas sociais, visto que num governo omisso ou débil, a população fica a mercê de favores e "prestígios" para o atendimetno de suas demandas. Quando um governo vai bem e os serviços assistenciais são a contento, o papel social do vereador fica em segundo plano e ele tem mais oportunidade de exercer o mistér de acordo com as normas constitucionais. Pelo mesmo prisma, quando um governo é ineficiente, o vereador é conclamado para interferir em pleitos justos das sociedades carentes e isso, via de regra, o torna refém da administração municipal e seu trabalho fiscalizador fica seriamente comprometido.
      Infelismente é injusto, mas é o que o povo cobra. Como o povo é o légítimo dono do mandato do vereador, ele se sente na obrigação de seguir as regras impostas por seu eleitorado.
      Um sincero e fraterno abraço,

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    2. correto JULINHO, aliás perfeito!

      MAS isto tem sido constante, ou seja, faz anos que o governo é falho, para não dizer séculos.

      entao o veriador se desvirtua da sua vocação.

      MAS REPITO, SE ELES FISCALIZASSEM, não precisariam entregar favor ao eleitor.

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  8. Eu votei no Jonas e estou arrependido acho ele muito falso e fraco.
    É um bunda mole com alma de gato

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  9. so pra descontrair mas esse pro-bm e um barato e bom ter gente assim valeu pro-de todos

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  10. Não dá para repudiar os números. Eles são exatos e apresentam que a maioria dos vereadores aptos à reeleição venceu. Pronto.
    Se o nobre blogueiro é contra a reeleição no executivo, ad eternum, como acontece em VR e se pretendia aqui em Barra Mansa, é de se levar a crer que deveria ser contra também no legislativo. Vereadores como Baianinho, Luiz Cardoso, Lula entre outros são como pragas viciadas em práticas nocivas. E por favor, não estou colocando um argumento contra o homem. É contra a pessoa jurídica, vereador!
    Ora, se havia 12 vereadores e três foram defenestrados pelo eleitor e outros três abandonaram a disputa. Há sim uma rejeição de 50% à atual formação da câmara municipal! O argumento, que este ou aquele entre os três desistentes venceria, não procede porque é puro achismo. O caso do Nader: era nítido o receio de perder a eleição, dito a boca pequena dentro do seu próprio partido, a ponto de se criar uma saída honrosa, como me parece o que aconteceu em outros dois casos (Sônia/Lula).
    O modelo não está esgotado, pois o desvirtuamento das instituições não parece retroceder em parte alguma, mas dá sinais de caminhar para isso.
    “A função das câmaras de Vereadores foi esvaziada. Os vereadores não cumprem seu papel, não fiscalizam. Quem legisla, de fato, é o [Poder] Executivo. [As prefeituras] não têm importância nenhuma para o eleitor”, critica Cláudio Abramo, do site Transparência Brasil. “Os prefeitos 'compram' suas bases por meio da distribuição de cargos”, lamenta.
    O cientista político Fábio Wanderley dos Reis, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais tende a concordar com Abramo. “Não tem nada que aconteça de relevante [nas câmaras de Vereadores]. O poder foi posto de lado e depois jogado fora”, disse Wanderley, ao comentar que vereadores “se ocupam mais em mudar nome de rua” ou escolher pessoas para prestar homenagem em sessões especiais.
    “O grau de politização é muito baixo. Muitos eleitores votam por obrigação” e “há uma crise de confiança no Legislativo”, afirma Carlos Eduardo Meirelles Matheus, líder do Comitê de Opinião Pública da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas (Abep) e ex-diretor do Instituto Gallup de Opinião Pública.

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  11. Engana-se. Guto Nader não foi candidato porque uma certidão de quitação não foi providenciada em tempo hábil. Sônia e Lula, pelo histórico eleitoral, comprovado por várias votações, eram fosrtíssimos candidatos a reeleição, se quisessem. Acontece, que não vale mais a pena ser vereador, na visão deles, e com o meu aval. Zé Abel foi o quinto mais votado e Elias ficou entre os 19 mais votados. Somente Maurício destoou, o que não foi surpresa. Os demais, todos foram reeleitos com expressivas votações.
    Quanto a falta de peso e poder do legislativo, concordo em gênero, número e grau, mas isso é um fenômeno nacional e não apenas localizado. E tal fato corrobora ainda mais com a razão da desistência de Lula e Sônia. Mesmo assim, se seu raciocínio fosse certo, e não é, 50% dos vereadores se reelegeram, contra menos de 4% dos novos aspirantes que lograram êxito.

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