FOI BOM PARA TI? PRA MIM FOI.

PARATI. PARA MIM. PARA TODOS.

Mais um final de semana, mais descanso mental e lazer.

Foi assim: Sexta-feira à noite, o primeiro show do ano no Colarinho com a volta do amigo Figurótico. A casa reabriu sua temporada 2010 e promete muitas novidades. Sábado de manhã, parti para Parati, para ela, a patroa. Ficamos hospedados na Pousada “Naus de Paraty”, muito simpática, charmosa e aconchegante. Nossa suíte tinha um “hidro” agradável e romântica, com velas ao entorno e programação de temperatura digital. Recomendo para os casais apaixonados. Alugamos uma lanchinha com o “Capitão”, gente boa, Antônio, e fomos para a Praia Vermelha na Ilha de Ponta Grossa. Acho que o anônimo vai fazer algum chiste quanto a isso. Passamos um dia maravilhoso com um mar de temperatura morna e límpido como alma de criança. De noite fui reconferir um prato de Parati que sempre aprecio. É o Capeletti do Margarita Café. Ele é feito de pato e tem um tempero de ervas que é inigualável. Infelizmente, a casa não manteve a tradição de boa música e a dupla que estava se apresentando era abaixo do nível esperado. Mas como em Parati sempre me oferece boas surpresas musicais, dessa vez não foi diferente. Conhecemos um luxuoso e bem transado bar-boate, chamado “Santa Trindade”. Estava cantando uma cantora carioca chamada Ângela, que pela voz, versatilidade, afinação, repertório esmerado e estilo inconfundível, já valia a noite e a viagem. Mas o melhor ainda estava por vir. Depois da cantora, se apresentou uma banda paulista intitulada “Djane e os Camaradas”. Confesso que pela suposta arrogância da cantora Djane Borba ao acertar detalhes prévios de sua apresentação, já estava me lamentando pelo fim do show anterior. Ledo e irreparável engano. A banda tem apenas cinco membros, tendo a cabeça do grupo, Djane, na voz e violão, além de teclado (Serginho-sensacional), Guitarra, baixo e bateria. Dois dos membros fazem também back-vocal e o guitarrista Daniel também arrisca umas interpretações vocais. Quando os primeiros acordes foram dados e Djane começou a esbanjar talento interpretando Carlos Santana, Supertramp, Beatles, Pink Floyd, Bee Gees, Michael Jackson, Etta James, entre outros monstros sagrados, fiquei pasmo. Não bastasse isso, ainda tiveram interpretações de sucessos de Ana Carolina, Tim Maia, Jorge Ben Jor, uma sequência “dancin days”, uma seqüência rock nacional anos 90, e por aí afora. Todas interpretações feitas com qualidade e harmonia, numa sonorização perfeita para o ambiente super harmonizado. Para completar, Djane é uma simpatia, e sua filha, de apenas catorze anos, também dá uma canja na guitarra. No Youtube tem um vídeo dessa apresentação em Parati. Busque Djane e os camaradas se quiser conferir.
Mesmo que tenha desistido de realizar eventos, peguei os contatos da banda e farei com que eles se apresentem brevemente na região. Tenho certeza que muitos se surpreenderão. É um misto de Emmerson Nogueira com Celebrare, que agrada todas as idades e tendências. Depois disso, durmi (entre outras coisas) como passarinho no nosso ninho de amor. Domingo, já de volta, passamos na Ilha do Pelado e prestigiamos o bar do Paulinho que é referencia do local. Chegamos em casa exatamente às 5 da tarde, embaixo de forte chuva e a tempo de ver o Mengão começar a caminhada para o tetra. Para finalizar a noite, o meu cartão do Fronteiras foi batido e muito papo bacana aconteceu entre os amigos de fé, como o Marcelo e Paulo Gil.
Para ti, eu não sei, mas para mim foi mais um final de semana modesto, mas bem melhor do que mereço.
Obrigado Papai do céu. Para ti eu dedico meus agradecimentos.