LAPA É A GLÓRIA. SE NÃO É, É VIZINHA.
Comecei o fim-de-semana acelerando cedo. Afinal, na sexta foi aniversário da primeira e única dama. Fomos para o Rio de Janeiro, e apesar de ficarmos mais de uma hora parados na Serra das Araras, chegamos bem. Reservei duas diárias num hotel, na Glória, chamado Challon Motel. É um misto de hotel e motel, que alia as vantagens dos dois. Ficamos na suíte presidencial que possui uma bela e espaçosa “hidro” e uma sauna aconchegante. Apesar da pompa o preço é muito acessível. A cozinha funciona permanentemente e o café da manhã é servido no horário definido pelo cliente, sem limites. A pressão da água é excelente e o cardápio e variado e qualificado.
Depois de nos instalarmos e efetuarmos o “devido reconhecimento” do local, se é que me entendem, nos dirigimos para a Lapa. O primeiro ponto de parada foi no “Buteko do Juca”, onde rolava uma roda de samba de mesa tradicional e tira-gostos de frutos do mar no estilo português legítimo. Lá tive o prazer de rever o arquiteto Carneiro que abandonou Barra Mansa há mais de uma década. Dali, fomos curtir um pop-rock no Bar do Lucas, que também é aconchegante e agradável. Lá pelas tantas horas da madruga voltamos para o ninho, completar a comemoração em altíssimo estilo e alegria (entendem ou não?).
Sábado pela manhã fomo bater o nosso ponto no Zé do Coco em Ipanema. O mar estava maravilhoso assim como o dia. Genro e “filha, futura mamãe” nos acompanharam. Final de tarde, mais namoro, mais descanso e de noite voltamos para a Lapa, dessa vez nos dirigimos para o “Balneário da Lapa”, onde fomos brindados com a voz marcante e o repertório “samba-canção-samba” de extremo bom gosto da cantora Maria Medeiros, uma mulata charmosa com talento de sobre e suingue do bom. Teve também canja da Elisa Loz, que é estilo “Leila Pinheiro”, mas creiam, até melhor. Conhecei no local o “bolinho de cachaça”, e antes que algum engraçadinho de chame de pudim de cachaça, reitero que estou mais para “mousse de whisky”.
Domingo de manhã, bem cedinho, quase sem dormir, fomos pegar nossos outros dois rebentos que chegavam de Salvador no Galeão, extasiados com as maravilhas do festival de Verão. O corpo deles já estava no Rio, mas a alma ainda vai permanecer em Salvador por alguns dias. Adoraram, e não era para menos. Elogiaram tudo, inclusive a extrema organização do evento. Foram dias mágicos que passaram assistindo os 120 shows disponibilizados. Depois de beijos e abraços, fomos para Ipanema e após três horas de mormaço, pegamos estrada. Paramos na “Rodeio Gaúcho” em Nova Iguaçu, ao lado do Riosampa, que deveria ser referencia para as churrascarias da região. Bom ambiente, carnes selecionadas, atendimento eficiente, estacionamento amplo, refrigeração adequada, frutos do mar e comidas japonesas com fartura e tempero corretos, e tudo que uma churrascaria de alto nível proporciona em seu rodízio de carnes. Tudo por apenas R$26,90 por cabeça em pleno domingo. É uma vergonha o que se cobra por aqui se oferecendo muito, muito, muito menos e pior.
Após a chegada, evidentemente fui ao Fronteiras rever a rapaziada e colocar a conversa em dia. Depois só me restou agradecer de novo ao meu Pai, por tudo de bom que ele me proporciona. É simples, eu sei, pode não ser nada tão glamouroso, mas me faz feliz, porque faço o que eu gosto, e não o que os outros pensam. Optei por ser feliz, e ninguém me convencerá do contrário.
Se algum anônimo perguntar: “O que que essa Marta Rocha foi fazer na Lapa???”
Responderei: “Inveja pra você!”.
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