SESSÃO ENCERRADA - CAPÍTULO 2.

O ANO LEGISLATIVO COMEÇOU QUENTE.

A matéria vinha sendo aprovada tranquilamente, após uma correção que a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, fez na mensagem do prefeito, que continha dois erros infantis. Um era de numeração de artigos, e outro dizia que o aumento se daria em cima do salário de janeiro de 2010. Ora, então não haveira aumento algum. A Câmara consertou e colocou o reajuste em cima dos vencimetnos de dezembro de 2009.

Correção feita, matéria aprovada, tudo estava para terminar, eis que o vereador Maurício (PT) pede a palavra.

Falou que o aumento era mentiroso visto que o reajuste foi provocado pelo aumento do salário mínimo, "benço", segundo ele, conseguida graças ao santo Luis Inácio Lula da Silva, e que o Governo Municipal só concedeu, de fato, aumento em 6 reais no salário da classe trabalhadora.

Luis Antônio (PMDB), líder do Governo Municipal o aparteou e disse ao Maurício, que no Governo de sua correligionária, Inês Pandeló, além de não ter sido ofertado aumento algum para o funcionalismo, ainda tirou vantagens que estão sendo repostas pela justiça e estão onerando a folha salarial da Prefeitura.

Marcelo Cabeleireiro (PT), pediu a palavra e em voz alta, lembrou que o Governo Roosevelt Brasil ficou oito anos no poder e não deu uma migalha de aumento para o funcionalismo, e que no Governo de Luiz Amaral, Luis Antônio também fazia parte da bancada de sustentação do Governo, e que havia "inchaço" na máquina administrativa e que Inês ficou incumbida de fazer as devidas adequações, impossibitando-a de oferecer melhores condições para os trabalhadores.

Todos os tres estão certos. Por conseguinte, todos os tres estão errados.

Todos os prefeitos de Barra Mansa, sem excessão, não souberam achar uma fórmula justa e legal de tratamento e pagamento para o funcionalismo.

Incompetência generalizada.