HIPOCRISIA.
Após ter cometido uma gafe no Jornal da Band, auxiliada pela falha na sonoplastia, o apresentador Bóris Casoy acaba de se envolver em um processo jurídico. De acordo com a coluna Zapping, do jornal Agora São Paulo, a Fenascon (Federação Nacional dos Trabalhadores em Serviço, Asseio e Conservação, Limpeza Urbana, Ambiental e Áreas Verdes) protocolou uma ação civil pública contra a Band e o jornalista na quinta-feira, no fórum João Mendes, em São Paulo.
Tal ação foi motivada devido à manifestação de Casoy após a exibição de uma reportagem em que mostrava garis desejando um feliz Ano-Novo aos telespectadores. ''Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho'', disse o jornalista no dia 31 de dezembro, sem saber que o programa ainda estava no ar. No dia seguinte, ele se desculpou ao vivo.
Em entrevista à coluna, o presidente da Fenascon, Moacyr Pereira, pediu retratação de Casoy na Justiça, pois considera o pedido de desculpas muito formal. Além disso, acha interessante que se a ação resultar em prestação de serviços públicos o jornalista seja condenado a trabalhar algumas horas como gari para reconhecer a importância da função.
Tal ação foi motivada devido à manifestação de Casoy após a exibição de uma reportagem em que mostrava garis desejando um feliz Ano-Novo aos telespectadores. ''Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho'', disse o jornalista no dia 31 de dezembro, sem saber que o programa ainda estava no ar. No dia seguinte, ele se desculpou ao vivo.
Em entrevista à coluna, o presidente da Fenascon, Moacyr Pereira, pediu retratação de Casoy na Justiça, pois considera o pedido de desculpas muito formal. Além disso, acha interessante que se a ação resultar em prestação de serviços públicos o jornalista seja condenado a trabalhar algumas horas como gari para reconhecer a importância da função.
Essa moda politicamente correta é chata pra cacete. Boris Casoy fez muito mais uma crítica a sua equipe de edição do que a condição social dos garis. Com todo respeito aos garis, que exercem um papel que tem que ser feito e devem ser remunerados de acordo com os riscos inerenetes a profissão, percebendo jsutos adicionais de insasubridade e periculosidade, qual gari encontra-se satisfeito com seu serviço? Sem hipocrisia, nenhum. Qual gari gostaria de ver seu filho seguindo a sua carreira? Sem hipocrisia, nenhum. Qual pai ou mãe ao conceber um filho e cria-lo, deseja ver seu filho efetuando esse tipo de serviço? Sem hipocrisia, nenhum. Ser, gari, realmente é uma das profissões que estão nos últimos degraus da escala de trabalho realmente. Digo profissão, pois pistoleiros de aluguel, assaltantes, cafetões, traficantes, etc. não fazem parte da escala de trabalho, fazem parte da escala de parasitas da sociedade. É mais digno trabalhar como gari, do que locupletar-se em alguma das funções criminosas relatadas? Claro que sim, mas o que Boris quis dizer, na minha modesta opinião, foi que a produção poderia escolher exemplo mais autêntico de felicidade ao desfechar a matéria. Boris pediu desculpas simplesmente porque sabia que choveriam acusações politicamente corretas contra sua opinião, que tenho certeza, não mudou absolutamente em nada.
Mas. demoagogos, hipócritas e oportunistas, na falta de coragem e capacidade de enfrentar os verdadeiros vilões desse País, preferem ganhar espaço na mídia para encherem nosso saco com depoimentos "politicamente corretos" que em nada encobrem os desequilíbrios sociais que existem em nossa nação.
Eu não concordo, apesar de respeitar sua opinião e considerar que exista conexão lógica em suas idéias. Mas... eu não concordo!
ResponderExcluirAbraços.
rodrigodrable.blogspot.com
É seu direito,caro amigo. Com o sangu político que corre em suas veias, sendo neto de dois ilustres prefeitos de Barra Mansa e Volta Redonda, além de ter sido um dos vereadores mais atuantes da história da Cãmara Municipal de Barra Mansa, não esperaria outra opinião de sua parte.
ResponderExcluirMas como me dou o direito de expressar o que penso, taí, a bunda na janela.