REPRODUÇÃO DE MATÉRIA JORNALÍSTICA DO JORNAL AQUI.
Geral:
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Campanha da Fraternidade 2010 aborda efeitos da economia na sociedadeEconomia e vida
Para D. João, a economia deve beneficiar a todos
Anualmente, a Igreja Católica lança a Campanha da Fraternidade para levar a população a refletir sobre sua realidade social, buscando soluções para garantir os direitos humanos. Este ano, a ação defende o tema ‘Economia e Vida’ através do lema ‘Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro’, com o objetivo de colocar a economia – ou seja, a administração da casa - a serviço de todos, consolidando uma sociedade sem exclusão. Entretanto, o lançamento da campanha realizado na Cúria Diocesana na tarde de quarta, 17, foi marcado por críticas à economia regional, principalmente a de Barra Mansa, que teve sua população castigada devido às fortes chuvas.
No evento, o temporal de Barra Mansa que deixou o total de uma morte – Levy da Silva, 75, arrastado pela enchente - 600 pessoas desalojadas, 70 desabrigadas e um rastro de destruição nos bairros da periferia foi lembrado pelo padre Vicente, que não mediu esforços em demonstrar sua indignação com a atual administração barramansense. Ou melhor, com o governo do prefeito Zé Renato. “A palavra economia significa administração da casa. E como a prefeitura está administrando a sua casa?”, argumentou o líder religioso, completando seu raciocínio. “Ela arruma a varanda, a sala, a cozinha, enfim, a fachada da residência. Mas, não arruma os fundos dela. A periferia leste da cidade foi esquecida pelo prefeito”, profetizou.
Como todas as Campanhas da Fraternidade exigem que haja justiça social, empenho na superação da miséria e que a dignidade humana tenha atenção especial, padre Vicente enumerou os problemas que os bairros da periferia leste - como Nove de Abril, Boa Vista, Recanto do Sol, entre outros – têm enfrentado. “Não temos água, luz, o esgoto está a céu aberto, os ônibus são precários”, comentou, relatando o caso de exclusão. “O que se passa lá é que o poder da economia está sendo para poucos e muitos estão em condição precária, mesmo pagando impostos”, avaliou.
O religioso continuou a denunciar os defeitos do modelo econômico que visa apenas ao lucro, sem se importar com a desigualdade e miséria. “Têm pessoas que só servem ao dinheiro. Os prefeitos, vereadores estão vivendo do bom e do melhor, então para quê se preocupar com os outros?”, disparou padre Vicente, analisando que os políticos só se lembram dos mais necessitados em períodos eleitorais. “A periferia leste também nem soma tantos votos assim para eles, por isso é que talvez não se interessem tanto. A economia precisa ser dividida em Barra Mansa”, completou.
Tempo de reflexãoDe acordo com o bispo D. João Maria Messi, as campanhas são lançadas no período de Quaresma por um motivo simples: “é uma época de reflexão voltada para a palavra do Senhor e seus valores evangélicos, como bondade e perdão, numa visão de mudança”, argumentou. Este ano, segundo ele, a Igreja quer valorizar o ser humano, tendo como bem mais precioso sua existência. “Não queremos que a vida seja explorada. Quem faz isso com os seres humanos é o poder econômico. Nós não podemos servir a dois deuses. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo”, explicou o bispo.
Mesmo com as belas palavras, D. João fez questão de mostrar que possui o pé no chão. “A economia é fator fundamental em nossas vidas, não estamos excluindo o capital com esta campanha. Sem o dinheiro não podemos fazer nada”, admitiu o bispo, chamando a atenção para o sistema econômico que rege a população. “O grande problema é que esta forma de mercado é esmagadora. O neoliberalismo faz distinção, exclui. É uma teoria diabólica que não pode ser acolhida por pessoas de bem”, defendeu.
Ainda de acordo com o líder católico, todas as Campanhas da Fraternidade estão voltadas para a reeducação da sociedade. “Precisamos nos reeducar para respeitar o irmão ou irmã que está ao nosso lado. O aspecto social deve ser revisto, pois a violência está prevalecendo”, analisou D. João, acrescentando que a economia deve beneficiar a todos e não apenas a uma fatia da população. “A nossa cultura e atividade econômica agem na dimensão de exploração, deixando a pessoa humana em segundo plano”. E completou. “Há corrupção na economia. A administração dos bens está muito interesseira”, avalia.
A opinião divulgada por D. João é dividida por padre Bernardo. Segundo ele, o que impera atualmente na sociedade é a ganância e o consumismo. “O dinheiro é fetiche. Estamos despersonalizados pelo fetiche do dinheiro. O mais importante é consumir. Se você não compra não é ninguém”, argumentou o religioso, definindo que a sociedade está sendo massacrada pelos padrões. “Estamos na era da mesmice. Todo mundo faz o mesmo, todo mundo veste a mesma roupa. A mesmice é o grande defeito da sociedade”, disse o pároco, lançando uma reflexão para todos. “O ser humano deve ter autocontrole ao consumir. O que é mais importante: ter ou ser?”, finalizou.
Para D. João, a economia deve beneficiar a todos
Anualmente, a Igreja Católica lança a Campanha da Fraternidade para levar a população a refletir sobre sua realidade social, buscando soluções para garantir os direitos humanos. Este ano, a ação defende o tema ‘Economia e Vida’ através do lema ‘Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro’, com o objetivo de colocar a economia – ou seja, a administração da casa - a serviço de todos, consolidando uma sociedade sem exclusão. Entretanto, o lançamento da campanha realizado na Cúria Diocesana na tarde de quarta, 17, foi marcado por críticas à economia regional, principalmente a de Barra Mansa, que teve sua população castigada devido às fortes chuvas.
No evento, o temporal de Barra Mansa que deixou o total de uma morte – Levy da Silva, 75, arrastado pela enchente - 600 pessoas desalojadas, 70 desabrigadas e um rastro de destruição nos bairros da periferia foi lembrado pelo padre Vicente, que não mediu esforços em demonstrar sua indignação com a atual administração barramansense. Ou melhor, com o governo do prefeito Zé Renato. “A palavra economia significa administração da casa. E como a prefeitura está administrando a sua casa?”, argumentou o líder religioso, completando seu raciocínio. “Ela arruma a varanda, a sala, a cozinha, enfim, a fachada da residência. Mas, não arruma os fundos dela. A periferia leste da cidade foi esquecida pelo prefeito”, profetizou.
Como todas as Campanhas da Fraternidade exigem que haja justiça social, empenho na superação da miséria e que a dignidade humana tenha atenção especial, padre Vicente enumerou os problemas que os bairros da periferia leste - como Nove de Abril, Boa Vista, Recanto do Sol, entre outros – têm enfrentado. “Não temos água, luz, o esgoto está a céu aberto, os ônibus são precários”, comentou, relatando o caso de exclusão. “O que se passa lá é que o poder da economia está sendo para poucos e muitos estão em condição precária, mesmo pagando impostos”, avaliou.
O religioso continuou a denunciar os defeitos do modelo econômico que visa apenas ao lucro, sem se importar com a desigualdade e miséria. “Têm pessoas que só servem ao dinheiro. Os prefeitos, vereadores estão vivendo do bom e do melhor, então para quê se preocupar com os outros?”, disparou padre Vicente, analisando que os políticos só se lembram dos mais necessitados em períodos eleitorais. “A periferia leste também nem soma tantos votos assim para eles, por isso é que talvez não se interessem tanto. A economia precisa ser dividida em Barra Mansa”, completou.
Tempo de reflexãoDe acordo com o bispo D. João Maria Messi, as campanhas são lançadas no período de Quaresma por um motivo simples: “é uma época de reflexão voltada para a palavra do Senhor e seus valores evangélicos, como bondade e perdão, numa visão de mudança”, argumentou. Este ano, segundo ele, a Igreja quer valorizar o ser humano, tendo como bem mais precioso sua existência. “Não queremos que a vida seja explorada. Quem faz isso com os seres humanos é o poder econômico. Nós não podemos servir a dois deuses. Não podemos servir a Deus e ao dinheiro ao mesmo tempo”, explicou o bispo.
Mesmo com as belas palavras, D. João fez questão de mostrar que possui o pé no chão. “A economia é fator fundamental em nossas vidas, não estamos excluindo o capital com esta campanha. Sem o dinheiro não podemos fazer nada”, admitiu o bispo, chamando a atenção para o sistema econômico que rege a população. “O grande problema é que esta forma de mercado é esmagadora. O neoliberalismo faz distinção, exclui. É uma teoria diabólica que não pode ser acolhida por pessoas de bem”, defendeu.
Ainda de acordo com o líder católico, todas as Campanhas da Fraternidade estão voltadas para a reeducação da sociedade. “Precisamos nos reeducar para respeitar o irmão ou irmã que está ao nosso lado. O aspecto social deve ser revisto, pois a violência está prevalecendo”, analisou D. João, acrescentando que a economia deve beneficiar a todos e não apenas a uma fatia da população. “A nossa cultura e atividade econômica agem na dimensão de exploração, deixando a pessoa humana em segundo plano”. E completou. “Há corrupção na economia. A administração dos bens está muito interesseira”, avalia.
A opinião divulgada por D. João é dividida por padre Bernardo. Segundo ele, o que impera atualmente na sociedade é a ganância e o consumismo. “O dinheiro é fetiche. Estamos despersonalizados pelo fetiche do dinheiro. O mais importante é consumir. Se você não compra não é ninguém”, argumentou o religioso, definindo que a sociedade está sendo massacrada pelos padrões. “Estamos na era da mesmice. Todo mundo faz o mesmo, todo mundo veste a mesma roupa. A mesmice é o grande defeito da sociedade”, disse o pároco, lançando uma reflexão para todos. “O ser humano deve ter autocontrole ao consumir. O que é mais importante: ter ou ser?”, finalizou.
Gostaria muito de saber como anda a "economia" do Vaticano e das igrejas católicas ? É muito fácil fazer cortesia com o chapeu alheio, diz um velho ditado popular. E o que, com raras exceções, faz a igreja católica ? Nada mais que "cortesia com o chapeu alheio".
ResponderExcluirHipocrisia, hipócritas, "vedes a trave no olho do seu vizinho, mas não vedes o arqueiro em seu olho" .
O Vaticano é sócio de fábrica de armas que matam milhares de pessoas, tem participação em laboratórios que fabricam pílulas anti-concepcionais e o Banco do Vaticano se presta a todo tipo de agiotagem. ao redor da Basílica de Aparecida do Norte existem centenas de lojas alugadas pela Igreja explorando a boa fé dos romeiros e se Jesus lá estivesse, com certeza, com chicote na mão, outra vez "expulsaria os vendilhões do templo, os fariseus e os hipócritas".
É facil criticar, mas pergunto o que a comunidade recebeu da igreja católica nos bairros atingidos pelas enchentes?
A Cúria Diocesana de Barra do Pirai, que sempre propagou que apoia o menos favorecido pela sorte, quando teve seus terrenos em Três Poços invadido por "sem tetos" imediatamente tratou de buscar na Justiça a desocupação da área, usando até a polícia para retirar os pobres famintos e mendigos que lá estavam procurando a proteção da Igreja e de Deus!
Este é o exemplo que querem pasaar? Façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço !
São Francisco de Assis, dizia : "As palavras convencem, mas os exemplos arrastam". Padre Vicente, menos crítica e mais trabalho!
Por que o Sr., Padre Vicente, não olha para a estrada federal, responsabilidade do LULA e do PT, que liga a Dutra até Volta Redonda e faz um movimento para poupar vidas e os prejuízos que ela está causando para milhares de pessoas que correm riscos todo dia naquele local?
RRC.
Nem do bem , nem do mal.
ResponderExcluirParece que começaram as guerras politicas envolvendo a igreja e os Partidos, que não sejam PT, pois os padres, via de regra, são enganjados politicamente e, erradamente, com o Partidos do Trabalhadores, que hoje mostrou sua verdadeira cara, o mensalão.
No entanto, não vejo mal algum em críticas a adminsitração, afinal todos vem que a cidade está realmente um caos.
O que não deve ser muito confortável, é verificar que o Prefeito e sua família, papa hóstias de carteirinha, sejam esculhanbados pelo Padre Vicente. isto deve ter doído mais nos puxassacos do que no prórpio Prefeito Zé Renato.
Aliás este é o mal que aflige os homens públicos de modo geral, o puxassaquismo o impede de ver os defeitos claros e, muitas vezes, incompetentes dirigem secretarias e deixam sua marca de "burrice" estampada por muitos e muitos anos. Exemplo claro foi a desastrosa administração de Inês Pandeló que colocou a Maria josé Bruno como Secretária. Uma lástima!
Roosevelt também não foi dos melhores e Zé renato ainda não disse ao que veio.
Padre vicente, sua crítica foi oportuna, mas para que elas tenham credibilidade o Sr. deveria também mostrar o que a Igreja fez pelos desabrigados.
Sr. Rogério rocha costa, sua crítica, ácída, representa o que muitos pensam sobre as Igrejas católicas e o Vaticano, mas convenhamos, o Sr. não é muito habilitado para falar contra nada, pois o Sr. não deu certo na vida. Em nada...
Professora Ângela
RRC ao invé de criticar a igreja deveria olhar o umbigo pois a educação pública de barra mansa está um cáos com merenda de 3a.categoria, colégios caindo aos pedaços, sem um norte pedagógico desviando dinheiro do Fundeb para municiair parceiros do caixa 2, a educação é uma lástima RRC e Vc não reúne condições morais, nem administrativa, nem pedagógica nem de gestão para dirigir nada...VC é falido e vive vigiando a Vitória impedindo que a mesma faça um grande trabalho na Educação, Cuidado com compras frias, NF frias(O Arruda começou a se ferrar nesta!)VC está amarrando a educação com controles inúteis e impedindo o desenvolvimento da educação.O COC não serve para BM, tem gente ao seu lado na PMBM que sabe disso porém comenta que o COC faz retorno $$$ e por isso VC o defende.
ResponderExcluirGuilherme
FABIO COSTA :
ResponderExcluirNão concordo com as críticas feitas para a igreja. O padre esta no direito dele de criticar. O que querem que ele distribua o dinheiro do dízimo com as pessoas atingidas pelas chuvas. esta não é a função do dízimo, que serve para manter o papel social da igreja, mas não para fazer benemerência pessoal, mas atuar no coletivo. Cabe ao poder público socorrer os prejudicados por catástrofes, é para isto que pagamos impostos, e caros, muito caros por sinal.
Era o que faltava. A turma do bem criticar a igreja.
ResponderExcluirPadre, deixa o homem trabalhar ...
Quem sabe pega no tranco ?
JÉSSICA DO BEM.
ResponderExcluirNão poso concordar com as críticas feita pelo Padre. Onde moro, na Vista Alegre, toda a vez que a Igreja se intrometeu em política quem perdeu foi o povo. Nogoverno da Pandelo houve até passeata a favor dela promovida pelas mulheres da Igreja Católica e o que nois conseguimos foi nada a vista alegre so mudou com o Rosevelt Brasil porque o bairro foi todo asfaltado e as ruas melhoraram. O padre deve orar e seguir os mandamentos e não se meter em politica que deve ser do político. Vai vê que eles já esta movimentando a favor do PT e quer apoiar deputado do partido porque o Rosevelt já incomoda com sua liderança e acabou com o PT, PSDB,DEM OPTB e tudo que é partido só ficando o PMDB.
Cida Coxão,
ResponderExcluirNão creio que os seus antecedentes a credenciem para falar mal de padre, mas liberdade e democracia é isso aí.
- O Vaticano pediu perdão aos negros pela escravatura e aos judeus pela omissão durante o holocausto.
ResponderExcluir- Depois veio a pedofilia e, novamente a Igreja católica pediu perdão aos fiéis, pelos padres que abusaram sexualmente das criancinhas interpretando erradamente o "vinde a mim as criançinhas" dito por Jesus.
- No Brasil eles criaram o PT e a mistura do partidário com a religião foi inventada, só que os evangélicos souberam, com maestria, aproveitar melhor esta fórmula e hoje dão show no que diz respeito ao assunto, tendo uma bancada poderosa no Congresso Nacional.
- Em Barra Mansa bem que a igreja poderia se meter mais em política, mas sem optar por partidos. Talvez assim não tivéssemos centenas de professores demitidos pelo PT de Pandeló, os 400% de aumento do IPTU, as promessas de volta de trem mineiro, de aposentadoria da dona de casa entre outras.
- Quanto ao Zé Renato, ele como bom católico, que pelo menos vive com sua família na matriz, deve explicações por dois motivos: o primeiro é que ele é Prefeito, e como tal tem que mostrar ao que veio, e o segundo é que ele é "papahóstia" e deve atender ao reclamos do "povo de Deus" cujas mensagens são enviadas pelos Padres, como o Vicente.
-Finalmente, já que Zé Renato, Padre Vicente política e religião, neste caso, frisa-se, são farinha do mesmo saco, deveriam ter entrado num acordo "político" e a Igreja Católica nunca deveria ter inaugurado a Capela da Barbará primeiro que a Via
Sérgio Braga, porque "nunca antes na história deste País, uma Igreja ficou pronto primeiro do que uma estrada".
-Isto foi a maior prova de que este prefeito não sabe nada, ou está trocando as bolas : "a obra de igreja é a estrada, e a igreja é a obra!" .
Fuiiiii !!!!!!!
Marinho.