ES...BARRA DO PIRAÍ.

CASSAÇÃO DE MENTIRINHA.

A imprensa regional tem feito alarde sobre uma suposta cassação imposta pelo TRE-RJ ao prefeito eleito de Barra do Piraí, Maércio de Almeida, junto com seu vice. Uma leitora solicitou que eu me manifestasse sobre o assunto. Pois não.

Na verdade, quem determinou a cassação e afastamento do cargo do prefeito foi o Juiz local, Dr. Maurício Teixeira de Mello Júnior,  titular da 93ª Zona Eleitoral, que em decisão monocrática, entendeu como procedente a representação que imputava ao prefeito e ao seu vice o "abuso de poder político" e uso abusivo da mídia durante a campanha eleitoral. Maércio era vice do ex-prefeito José Luis Anchite que supostamente teria usado a máquina pública para beneficiar o seu candidato natural à sucessão. O Magistrado, inclusive determinou o imediato afastamento do prefeito e seu vice, a posse do presidente da Câmara Municipal como prefeito interino para promover uma nova eleição em 90 dias e a inegibilidade do prefeito, do vice e do antecessor po 8 anos.

Pelo que colhemos, o Magistrado já reconheceu que a determinação pelo afastamento imediato do cargo foi excessivo e a tendência é de que volte atrás nas próximas horas, porém mantendo o seu parecer sobre o mérito da questão.

Nós, em Barra Mansa sabemos que esse tipo de ação não tem muito futuro. Em 2008, Ademir Melo, muito mais consubstanciado por provas materiais e com julgamento favorável do próprio colegiado do TRE, não logrou êxito ao tentar cassar o mandato do prefeito Zé Renato. Advogados do prefeito já encontram-se no Rio de Janeiro tomando as providências cabíveis pra que o TRE-RJ, agora, de fato, revogue a decisão monocrática do Juiz eleitoral do município com grandes chances de êxito. Mesmo assim, caso não sejam bem sucedidos, caberá reciurso do TSE e só Deus sabe quando isso seria julgado em Brasília, mantendo-se o prefeito no seu posto.

Não podemos esquecer que Maércio é do PMDB, é todos sabemos que no Brasil, especialmente no Estado do RIo, o PMDB pode tudo.

Enfim, vida que segue, embora nas entrelinhas, muitas "despesas" ocorrerão e de uma forma ou de outra, o povo é quem as pagará.