quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O FUNDO DO POÇO.

ABORTO DE CARÁTER.
Hoje uma mulher fez um aborto espontâneo no banheiro da UPA em Barra Mansa. É prematuro afirmar que houve negligência, azar, fatalidade, inoperância, irresponsabiloidade ou incompetência, mas é inegável que tal fato reflete bem as características deste governo municipal que nos assola. Em todos os segmentos da prefeitura de Barra Mansa constata-se contrariedades e insatisfações do cidadão, porém é na Saúde que o buraco fica muito mais embaixo, afinal tratam-se de vidas em jogo e riscos fatais. Ontem, atônito recebi uma denúncia que me deixou extremamente consternado e preferi não acreditar, ou crer que tratava-se de um caso isolado, mas infelizmente, ao apurar, de fato percebi que a prática descrita a seguir é uma rotina comum e consensual da adminsitração.

Os pacientes que precisam de tratamentos de câncer no INCA, no Rio de Janeiro, ao serem conduzidos pelos veículos oferecidos pela prefeitura para tal fim, são "obrigados" a pagar as taxas de pedágio na Rodovia Presidente Dutra. Isso é desumano, insensível, abstrato e inacreditável. Com tantos recursos disponibilizados pelo Governo federal para serem aplicados na saúde pública dos municípios, a prefeitura de Barra Mansa opta por repassar aos pacientes (alguns terminais) os custo de pedágio. Tanta mutreta efetuada nos narizes públicos e a prefeitura de Barra Mansa não consegue regulamentar uma despesa ínfima para a máquina administrativa, mas dolosa para quem é dependente do sistema público de saúde para manter-se vivo. Ao constatar essa anomalia cívica, também apurei que diversos veículos oferecidos à prefeitura para a remoção e encaminhamento de pacientes encontram-se desativados e abandonados por falta de recursos para sua manutenções, que em alguins casos, não demandariam nem R$300 de despesas.

Chegamos no fundo do poço. Quando a inoperância e omissão do poder público coloca em iminente risco vidas humanas, não há mais nada de se esperar deste governo fracassado e cruel, que torra os recursos públicos em operações suspeitas e vultuosas e nega-se a oferecer ao cidadão o mínimo obrigatório e necessário para a manutenção das vidas dos mesmos que através dos seus trabalhos e impostos, sustentam as megalomanias e mentiras proclamadas por esse bando de oportunistas infelizes que assaltaram as chaves do governo Municipal.

Para quem sobreviver até o final deste ano, boa sorte e boas escolhas para que mudemos drásticamente a forma vilipendiosa dessa gente governar os destinos da cidade que tanto se esforçam para ver sucumbida e decadente.

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