quarta-feira, 21 de março de 2012

O PCCS SOBRE VÁRIOS ASPECTOS.(3)



MORAL.

Onze anos e três meses após assumir o poder em Barra Mansa, essa malfadada corja, no apagar das luzes, supostamente vem apresentar um Plano de Cargos e Salários para o funcionalismo público, que por força das imposições legais e eleitorais, só passaria a produzir efeitos a partir de janeiro de 2013, quando, se o bom Deus permitir, já estaremos livres deles.

Há mais de uma década que o funcionalismo público anseia por condições dignas e claras de trabalho, remuneração compativel com suas responsabilidades, possibilidade real de ascenção profissional e qualificação técnica. Tudo nas formas previstas nas leis federais, estaduais e municipais. Receberam em troca o decaso, os assédios, as humilhações, as bandeirinhas obrigatórias de campanha, as desmotivações, os materais didáticos fraudulentos, as condições de trabalho sub-humanas e nenhum centavo de reposição salarial.

Se o prefeito tivesse um pouco mais de coerência, assumiria que o tempo passou e que nada mais ele pode fazer, pois perdeu uma oportunidade ímpar, que a bem da verdade, jamais mereceu.

Se o prefeito fosse um estadista, e está longe disso, convocaria os partidos políticos existentes em Barra Mansa, pelo menos os que pleitem o poder no próximo mandato, para em comunhão, traçar um Plano de Cargos e Salários que recairá certamente na mão de terceiros e não nas mãos do incauto criador.

Se o prefeito fossse cônscio da responsabilidade que tem nas mãos, teria ao seu lado gente competente para poder planilhar o impacto financeiro do plano proposto, coisa que confessadamente, na imprensa, ele assumiu não possuir. É inacreditável a incapacidade e a incompetência dessa gente. Desde os primeiros dias do ano, só como exemplo a ser citado, tenho, na qualidade de controlador geral da CMBM, a previsão exata de quanto custará cada funcionário, quanto gerará de obrigações patronais, quanto isso refletirá nos limites orçamentários e fiscais. É certo que a prefeitura dispõe de um número muito maior em seu corpo funcional, mas também é certo que a prefeitura deveria ter um número proporcionalmente maior de técnicos para realizar essa indispensável simulação.

Se sobrasse um mínimo de dignidade a essa gente, o único caminho a ser tomado, seria abandonar essa proposta e deixar os futuros administradores da cidade elaborarem, de verdade e sem engabelação politiqueira e conveniente, um plano alvissareiro, complexo, justo e compatível com a realidade financeira do município, haja vista que dentro os prováveis candidatos à sucessão, temos pessoas de comprovada capacidade técnica e administrativa, providos de mente aberta para o desenvolvimento e ações voltadas para o futuro.

A turma do BEM já faz parte de um passado de desagradável lembrança para toda a população barramensense, mas insatisfeita com tanto mal que já nos causaram, ainda pretende deixar de herança um "abacaxi" azedo de casca proeminente e proporções inimagináveis.

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