PROVAS IRREFUTÁVEIS DE UM GOVERNO QUEBRADO.

FOGO AMIGO.

Ontem, acuada pela manifestação pacífica e justa dos professores em frente ao Centro Administrativo Municipal de Barra Mansa, a administração determinou que dois secretários muncipais, das pastas de Governo e Educação, fossem tentar um diálogo com os profissionais da rede de ensino. E pasmem, no jornal "A Voz da Cidade", percebemos dois depoimentos dos mesmos que comprovam a falta de comando, pulso e unidade imperantes nesse governo fracassado e com hora marcada para findar. Vejam o que disse o Sr. Mauro de Paiva Luciano, suposto secretário nomeado de Educação sobre o prefeito Zé Renato (ainda não vimo a portaria de nomeação):

"Uma hora eu consigo falar com ele, uma hora ele vai atender ao telefone, está difícil por conta de o prefeito estar em reunião".

Ora, se nem num momento grave como esse, o secretário de Educação não consegue falar com o prefeito, nem por telefone, imaginem os ouvidos que ele oferece para os clamores de simples populares. Mas não se iludam, dentro de poucas semanas, na maior cara-de-pau, o prefeito estará nas ruas, esboçando um sorriso falso e demonstrando uma simpatia que nem de longe ele foi agraciado e nem pretende adquirir, tentando novamente enganar o eleitorado e vender uma falsa imagem de simplicidade e acessabilidade.

Vejam agora o que disse o Sr. Levy Gama, secretário de Governo importado de Volta Redonda:

"O fato de a Guarda Municipal impedir a entrada dos manifestantes já é uma arbitrariedade".

Claro que é. Arbitrariedade imposta pelo governo que ele faz parte e ocupa o segundo maior cargo na esca de hierarquia. Ou o secretário demonstra que não honra o cargo que exerce, ou então, por coerência, deveria solicitar exoneração hoje mesmo. Duvido. Cada prefeito tem o secretário que merece.