sexta-feira, 6 de julho de 2012

OS SETE PECADOS CAPITAIS DA ESCOLHA DE PENINHA.

QUE PENINHA DO ZÉ?
Um dos temas fortes da semana política em Barra Mansa foi a escolha do Pastor Jorge como candidato a vice-prefeito na chapa de Jonas Marins. Realmente pode ter sido uma escolha polêmica que venha causando desgaste político em diversos setores, mas nem de longe, a escolha foi tão infeliz como a do prefeito Zé Renato, que desprezou vários supostos "pretendentes" para optar por Hilton Alexandre, dono e apresentador da Rádio do Comércio, onde atende pela alcunha de Peninha.
Vamos analisar os sete erros técnicos grosseiros desta escolha e as suas fundamentações. São pecados capitais imperdoáveis na política.
1. A LUXÚRIA. O primeiro grande erro da escolha é o fato de que ao candidatar-se a vice-prefeito, Peninha não poderá fazer programas de rádio. Como ele jamais manifestou anteriormente desejo de candidatar-se a nenhum cargo eletivo, não fez propaganda antecipada e agora ao lançar-se no páreo, seu público não terá a oportunidade de vê-lo justificando a empreitada nem pedindo votos num espaço confortável para fazê-lo, mas o que é pior para o prefeito é o fato de que ele mesmo tirou do ar um emérito defensor do indefensável, pois Peninha, movido a polpudas contribuições financeiras da prefeitura, fazia de seu programa um verdadeiro porta-voz oficial do governo nas ondas do rádio, com exceção de quando seu carro era multado, pois aí ele sentava o cacete na Guarda Municipal, porém, mesmo assim, aliviando o prefeito, afinal, cliente tem sempre razão.
2. A PREGUIÇA. Como substituto de Peninha no programa, por provável economia e falta de imaginação, numa solução modesta e caseira, está o próprio filho do radialista, de pouca idade e nenhuma experiência, que só deve estar agradando os pais e avós, pois até agora não demonstra mínima vocação para substituir o pai em momento tão especial. Cai o programa, cai a audiência, e por conseguinte, cai o canal de captação de votos para o prefeito.
3. A GULA. Achando que agregaria os votos dos simpatizantes do radialista, o prefeito esqueceu que somente os próprios simpatizantes do prefeito é que davam atenção para o Peninha, visto que o programa era pródigo em defender e propagar as ações do prefeito e seu séquito de incompetentes. Ou seja, em absolutamente nada Peninha agrega votos para Zé Renato. Quem gosta de Zé Renato ouvia o Peninha, e quem não gosta de um automaticamente não gosta, não ouvia e não tem motivos para gostar do outro. Tremenda de uma varada n'água, ou melhor: chuva no molhado.
4. A SOBERBA. Ao expor a imagem visual de Peninha na campanha, muitas pessoas vão desmistificar o radialista. Quando as pessoas perceberem nas imagens e na televisão que aquele cara supostamente simpático e bem humorado do rádio é o mesmo que através de um ar taciturno e sombrio, entra em seu carro de luxo com vidro escuro e fechado, não cumprimenta ninguém, não vai a festas, não vai a bares, não vai a igrejas, não vai as ruas, anda armado (a bem da verdade, possui porte de arma para tal), e se encastela em sua mansão no Santa Rosa, muitos se decepcionarão. O apoio do radialista Peninha poderia agregar votos, mas o apoio do homem Hilton Alexandre, não sensibiliza politicamente ninguém, ao contrário, pode desviar milhares de votos.
5. A INVEJA. Ao escolher Peninha para o cargo de vice, Zé Renato estimulou ódio efervescente no deputado Albertassi, que dias antes tinha lhe declarado apoio e indicado nomes para ocupar o posto. Albertassi e Hilton são desafetos históricos na guerra voluptuosa atrás de verbas públicas e patrocinadores para as suas rádios. Essa indicação terá ônus pesados que certamente Albertassi vai impor para engulir a situação criada pela escolha impensada. Pelas mesmas razões, Féres Nader também deve estar espraguejando seu parceiro Zé Renato, em quem ele depositava todas as fichas nessa eleição. As verbas de publicidade serão eternamente pequenas para saciar os desejos intermináveis e inconfessáveis desses empresários do ramo radiofônico.
6. A IRA. Anos atrás, quando tinha o poder em mãos, o Governador Garotinho tinha um aliado na região em quem depositava alta confiança: Peninha. Como a bola da vez e a chave do cofre agora estão nas mãos de Sérgio Cabral, Peninha trocou de amor e esqueceu o passado. A sua indicação para vice de Zé Renato, correligionário de Cabral, fará com que Garotinho, notório pelos seus sentimentos de vingança política, venha ainda com mais volúpia para as eleições de Barra Mansa para fortalecer a candidatura de Jonas Marins, mas não esperem a mesma contrapartida do Governador Cabral em favor do Zé, pois em rodas íntimas, já considera Barra Mansa como caso perdido.
7. A AVAREZA. Apesar de todos os erros apontados acima, nenhum causará maior estrago do que a inobservância do somatório de valores que a prefeitura e suas autarquias já puseram nas mãos de Peninha. Nosso blog está realizando estudo minucioso de todos os processos financeiros em favor da Rádio do Comércio para que a população saiba quanto custou esse apoio incondicional e esse suposto amor de fachada. Posso adiantar que foi muito, muito, muito dinheiro. Como Peninha sempre dizia no seu escritório: A RÁDIO É DO COMÉRCIO, portanto todos temos preço.


Considerando-se os fatos acima, o desgaste da escolha do Pastor Jorge é fichinha perto da escolha do Peninha. Quem venera um vice que carrega uma revólver em baixo da calça, não pode condenar um vice que carrega uma Bíblia em baixo do braço.

22 comentários:

  1. Julio César, sempre declarou no blog que o candidato de seu coração era Paulo Cosenza, porém que votaria em quem tivesse mais chance de derrubar o Zé, meu questionamento é o seguinte, agora tem dado apoio a Jonas, portanto se Inês tiver ao final da campanha com mais chances, o seu voto será dela?

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  2. Se a briga é de vices, então não se pode comparar um avarento armando e um chutador de santa, com uma mulher doce e filantropa como a Rutinha. Esta é da Inês, a que tem a melhor vice e a melhor proposta.
    Com duas mulheres na prefeitura e uma mulher na presidência da república Barra Mansa sairá do marasmo que se encontra e não sucumbirá às volúpias e gulas da igreja universal do reino de Deus, diante do grave quadro de enfermidade que o barbudão traidor do PCdoB tem.
    Viva Inês, viva Dilma e viva o PT.

    JANE

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    1. Você esqueceu de exaltar: VIVA O RACHIDE!

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    2. VIVA A VITÓRIA! NÃO DO SEU TIME OU DO SEU CANDIDATO MAS DA IRMÃ SECRETÁRIA QUE SUCATEOU A EDUCAÇÃO PÚBLICA!

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    3. VIVA O DESVIO DE MERENDA ESCOLAR PARA OS SEM TERRA!

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    4. VIVA O PROPINODUTO NA SECRETARIA DE FAZENDA!

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    5. VIVA OS SECRETÁRIOS DE FORA NOMEADOS PELO ZÉ DIRCEU!

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    6. VIVA O REPASSE DOS SALÁRIOS DOS ASSESSORES! ISSO VALE PARA AMBAS!

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    7. Triste seu comentário Jane, não julgue um como um todo, até pq vc não tem moral nenhuma pra julgar, esqueceu que vc é do PT e sua candidata tem uma tatuagem na testa "400% IPTU".

      Carlos

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  3. Caro anônimo,
    Apesar de crer piamente que essa hipótese é nula, manteria a minha coerência. Gente, cobrem mais coerência dos outros. Eu não tenho como me esconder ou me evitar. Minhas posições são claras e estão assinadas e publicadas. Não seria bom se todo mundo fosse assim?

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  4. Parabéns vc disse tudo, a Jane deve estar com mal de alzheimer,já esqueceu isso tudo!
    Regina Banks

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  5. FISIOLOGISMO: PMDB histórico é contra o PMDB atual.

    Quando o PMDB foi criado em 1979 mediante a nova lei eleitoral que pôs fim ao bipartidarismo, em vigor desde 1964, tudo o que Ulisses Guimarães e outros caciques do partido queriam ficar distantes era do fisiologismo, que grassava nas fileiras do seu antípoda: a ARENA. A partir daquele momento, chamado de PSD – partido social democrata. A definição de fisiológico se encaixava como uma camisa de Vênus à promiscuidade dos partidários do governo PDS/ARENA: “diz-se daquele político que não tem firmeza ideológica, aderindo a grupos eleitoralmente vencedores”.
    Ulisses em entrevista falou: “a estátua dos estadistas não é forjada pelo varejo da rotina ou pela fisiologia do cotidiano.” Esse era um PMDB que herdava do MDB – opositor dos governos militares – a reinvindicação de ser grande e como se dizia àquela época o PMDB era maior partido do ocidente, e de oposição. E essa ideologia de grandeza estava tão implícita no DNA do partido que Tancredo, melhor frasista e politico do que Ulisses, revelou: “Não são os homens, mas as ideias que brigam.”.
    Mais do que esta, a frase de um anônimo é mais contundente em relação ao que o PMDB histórico queria escapar: “fisiologismo é a arte de se vender, dizendo fazê-lo pelo bem do povo.” Uma extensão do epítome de Ademar de Barros “rouba, mas faz.”.
    O que mudou no PMDB? A mudança foi que o tradicional partido foi expulso do espectro politico oposicionista pelo PT e a ideia, que se consolidou no seio do partido, foi de participar do governo sem sofrer com o ônus do mesmo. Esta tem sido a postura do PMDB desde o final dos anos oitenta: aderir fisiologicamente a quem quer esteja no comando, do PSDB ou PT, jamais ideologicamente, até porque isto foi se perdendo conforme os seus principais líderes iam desaparecendo, cujo último, com alguma relevância, foi o ex-governador Orestes Quércia. Embora a sua presidência nacional tenha sido de pequena duração, motivado por várias acusações.
    O fisiologismo do PMDB se tornou orgânico como notou Marcos Figueiredo, cientista politico do Iuperj: “Depois da criação do PSDB e a eleição presidencial que deu expressão nacional a outros partidos, o PMDB se tornou uma federação de lideranças regionais e perdeu expressão. Essa crise ajuda a mostrar como os rostos do PMDB são quase todos ilustres desconhecidos (...), muitos deles baseados mais em redutos eleitorais do que em plataformas sólidas”.
    O resultado disso é que o PMDB onde governa o faz de longe como se estivesse em outro planeta através de anúncios e publicidade. É a nova versão de Ademar de Barros: rouba, e não faz; distribuindo recursos e cargos para uma galera ávida pela vida fácil.
    Embora a Cabralhada tenha ficado um pouco distante de vários episódios, foi preciso um trágico acidente para demonstrar ao país inteiro por onde anda o governador do Rio de Janeiro.
    Nas palavras de Ulysses Guimarães são definidoras do comportamento do governo do PMDB hoje:
    “Governo xique-xique, este que aí está. Não dá sombra nem encosto. Para a Nação, não dá. Para os amigos, parentes e protegidos, presenteia com governadorias, senatorias biônicas, embaixadas, empréstimos e negócios. Passa então ser o governo sombra e água fresca”.
    E se pode acrescentar por aqui com subsídios, doações de terrenos de autarquias e assim por diante.
    Todo o fisiologismo do PMDB não passa totalmente despercebido ou sem punição: O PMDB ocupa a segunda posição do ranking, com quase 100 cassações. Com base em dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou um balanço, em quatro de outubro (data cabalística) de 2011, com os partidos com maior número de parlamentares cassados por corrupção desde o ano 2000.

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  6. (CONTINUAÇÃO)Resumo: é dentro deste conceito de fisiologismo que se chega a ter um Eduardo Paes. Em 2006, o então filiado do PSDB com o cargo eletivo de deputado federal, pediu a cassação de Lula durante a crise do mensalão, para estar alguns anos depois, ingresso no PMDB, caminhar ao lado do próprio Lula na força tarefa pelas olimpíadas do Rio, além de abraça-lo e homenageá-lo. O movimento pró-democracia faz o seu primeiro protesto contra os gastos do já prefeito Eduardo Paes com jatinhos; além de apontar irregularidades e ilegalidades durante a campanha. Lá como cá, tivemos os nossos problemas, as nossas Upas que cada vez ficam maiores e indecentes.
    Com a palavra final, Tancredo Neves:
    “é bem conhecido que a ambição tanto pode rastejar como voar”.
    Se alguém quer cravar no peito da oposição uma estaca de associações espúrias e externas ao processo eleitoral barramansense, envolvendo os seus vices e outros políticos, lançando uma guerra santa e moral, é bom pensar que esta arma pode ter dois lados. O problema é achar algum órgão palidamente parecido com um coração no PMDB atual de Barra Mansa!

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  7. Cuidado Julinho, durante o ano vc creu em muita coisa que não se concretizou, vide PSDB e Consenza. Inês levar essa não e uma hipótese nula, pelo contrário e muito real.

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    1. Não confunda apresentar uma alternativa ser uma aposta em vitória, pois uma coisa não está obrigatoriamente associada a outra. Nunca tentei convencer ninguém que o Paulo venceria as eleições, apenas tentei argumentar que ele seria o melhor candidato, porém sempre considerando as opções Claudio Manes e Jonas Marins como boas e até mais viáveis. Deste trio, só restou Jonas no páreo e é com ele que eu vou e acho de fato que o povo de Barra Mansa optará por uma boa dúvida contra duas certezas ruins.

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  8. Julio,

    Ontem o Ricardo Maciel apresentou o Café no Bule sozinho, sem os tradicionais "habitués" do programa, nem o Professor Jefferson apareceu.

    Isso é sinal de que realmente andou voando muita pena no ninho dos tucanos????

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  9. Oi Julinho, meu filho, boa noite!


    Imagine que nestes tempos de frio, idosa tem que ficar em casa, pois qualquer ventinho é sinal de gripe e com a H1N1 voando por aí (aviária né?) temos que ter muito cuidado. Por isso minha ausência da cidade e dos comentários, pois estava acamada.

    Quantas novidades heim? Quem diria, Dr. Paulo com Luizinho, depois os dois fora, Peninha com José Renato, Rutinha com Inês e jonas com um Pastor, muito dileto por sinal, mas outros tempos, pois quando se pensou que comunista andaria junta com a igreja, mesmo pentecostal? É sinal dos tempos, onde as mudanças devem ser bem recebidas.

    Eu também estranhei ontem o Café no bule só com o Ricardo Maciel, mas confesso que foi um bom programa. Alegre, divertido e informativo, com a dose certa de críticas, até3 construtivas, manteve um bom nível e teve ótima frequência de telefonemas.

    Pessoalmente, acho que o Jefferson faz falta, e também as boas dicas jurídicas do Dr. Paulo, mas o programa sempre teve mesmo o Ricardo como a grande atração e o saudoso Paulinho como âncora.

    Me lembro de você algumas vezes, ótimas por sinal!

    Bom, vamos ficando aqui e quero dar meu depoimento, pois ví algumas críticas a você e ao Ricardo, quero dizer que vocês são dois jovens exemplares, polêmicos é verdade, mas ótimos.

    Você, Julinho, honrou todos os lugares pelos quais passou, nunca tendo eu ouvido falar de qualquer ato improbo seu.

    O Ricardo foi um grande vereador e excelente Presidente de Câmara, valorizou o Legislativo e a Cidade e, como advogado e político, sempre esteve na vanguarda de seu tempo.

    Acho até que ele é meio atirado, às vezes, mas hoje vejo que ele faz muita falta na Câmara e confesso que votaria em Daniel seu filho, em homenagem ao pai e por ver que o menino é muito educado, carismático e prestativo. Pena que também não seja mais candidato.

    Aliás, Julinho, é triste ver que Barra Mansa tem poucos lideranças, o que facilita para aqueles que querem o poder pelo poder e somente apresentam projetos de poder e não de desenvolvimento. Estes últimos tempos tem sido assim, pois é nítida a decadência da cidade, como você mesmo mostra.

    Uma boa semana e que Deus, nosso Pai proteja a todos e principalmente a "Rosa dos vergéis do Paraíba!".

    MDL

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  10. Prezado Julio,

    Gostaria de transcrever o texto do jornal A Voz da Cidade de 6a. feira, no qual ficam esclarecidos os acontecimentos que culminaram com a desistência da candidatura do Dr. Paulo Cosenza.
    Como não poderia deixar de ser, o Dr. Paulo mostrou seriedade e responsabilidade e como seu eleitor, só lamento pelo destino de Barra Mansa, mas torço pelo sucesso do eleito, seja ele quem for.

    Sem o vice Luiz Amaral, Cosenza desistiu de disputar a prefeitura
    BARRA MANSA

    Um dia antes do prazo final para apresentação do requerimento de registro de candidatos no Cartório Eleitoral, o juiz aposentado Paulo Cosenza, pré-candidato a prefeito pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), decidiu não entrar mais na disputa. Com muita sobriedade, o ex-diretor do Fórum conversou com o A VOZ DA CIDADE, ontem em sua casa, sobre as circunstâncias que o levaram a essa decisão.

    Como foi adiantado pela diretoria do partido na quarta-feira, um dos motivos foi a dificuldade de arrecadar fundos para a campanha. “Quem está na prefeitura tem mais facilidade de captação e pode utilizar a própria máquina para beneficiar a candidatura – o prefeito faz inaugurações e ganha visibilidade; o PT tem uma estrutura financeira forte; e o PC do B está focado em dez candidaturas no país, entre elas, a do Jonas. Já o PSDB não podia colaborar. É muito difícil arrecadar recursos quando você vem do nada”, explicou Cosenza.

    CONTINUA...

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  11. CONTINUAÇÃO...
    Apesar de a falta de financiamento ter sido o grande agravante, o estopim da decisão foi a negativa de Luiz Amaral em participar da chapa como vice. “Eu não o recrimino porque ele nunca se colocou como candidato. A indicação do seu nome foi uma imposição dos participantes da convenção. Mas, com a impossibilidade de Luiz Amaral aceitar o desafio, não tínhamos ninguém que fosse capaz de causar no eleitorado uma emoção”, prosseguiu Cosenza lembrando a euforia com que o presidente do diretório municipal foi convocado. “Foi um movimento espontâneo dos filiados querendo aclamar Luiz Amaral como vice. Nós vínhamos de derrota na tentativa de formar coligações e quando o nome dele foi apresentado, a fisionomia das pessoas mudou. Passou a imagem da eleição de Resende, quando o então novato Rechuan se elegeu com o experiente Noel de Oliveira”, disse.

    Segundo Cosenza, a divulgação de Luiz Amaral como vice causou uma comoção. “Foi uma sensação de euforia. Algumas pessoas que costumam financiar campanhas chegaram a nos procurar; outros pré-candidatos já começaram a se movimentar; coligações começaram a ser viabilizadas. O Luiz Amaral foi um achado, mas, não houve jeito de convencer. Se antes estava difícil, com a saída dele ficou pior”, comentou.

    Agora, fora da corrida eleitoral, Cosenza não definiu apoio a nenhum de seus antigos adversários. “Vou deixar que as pessoas que acreditam em mim tenham liberdade para apoiar quem quiserem. Mas, não estarei completamente de fora. Vou estar à disposição dos vereadores, se eles acharem que minha figura pode ajudar. Além disso, apoio qualquer iniciativa boa que venha do próximo governo. Não fico com a posição de antagonista”, destacou.

    Por enquanto, Cosenza não pensa na possibilidade de se candidatar em outra oportunidade, nem em assumir um cargo no Executivo, como secretário ou procurador. “O meu compromisso era com uma candidatura que se tornasse viável. Antes, porém, eu já tinha o projeto de retornar à advocacia, devido à experiência de mais de 20 anos, que dá condição de exercer o ofício com qualidade. Agora, quero montar meu escritório. Posso voltar a pensar nisso no futuro, mas, de repente, vou estar tão envolvido com a advocacia que não vou ter disponibilidade”, previu.

    Depois de meses de preparação, quando foram realizadas pesquisas que apontaram seu nome como uma boa opção, Cosenza deixa a disputa sem arrependimentos. “A lição que eu tiro é que as pessoas sérias desse país precisam se envolver com a política para não deixar o poder nas mãos dos que não são sérios. Pela omissão, os bons deixam o espaço para os ruins. Por isso, convido a juventude a participar e a não dar espaço aos compradores de votos. Além disso, é preciso mudar a forma de financiamento das campanhas. Como está, não propicia o aparecimento de novas lideranças. Deveria haver o financiamento misto, que garantisse o mínimo para se lançar uma candidatura”, concluiu.

    Julio, como fica claro, o nosso candidato, de fato, era a melhor opção para Barra Mansa.
    Outra coisa, ele sempre demonstrou muita amizade a você, além de reconhecimento e compreensão ao seu posicionamento politico eleitoral.

    UM ADVOGADO QUE GANHOU E VENCEU CAUSAS JULGADAS PELO JUIZ

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    1. A amizade e o respeito são recíprocos, e um dos grandes orgulhos que possuo em minha vida é poder partilhar ideias e manter diálogo com esse notável homem a quem aprendi a gostar e admirar.

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