terça-feira, 15 de outubro de 2013

O MESTRE DOS MESTRES.

OS COLEGAS DE JESUS.
Hoje, leio que o professor norte-americano Joseph Atwill, afirma que apresentará durante a Conferência Covert Messiah, em Londres, no dia 19 de outubro próximo, estudo que comprova que Jesus Cristo não existiu e que Se tratava de uma lenda criada pelos romanos aristocratas para pacificar os povos sob seu domínio. Afirma que o Novo Testamento fora escrito de forma conveniente, inclusive incitando os judeus a pagarem impostos a César, através de parábola criada pelo suposto Cristo de ficção. Esse cientista, respeitado no mundo acadêmico, me parece querer criar um factoide que lhe atraia atenção. Independentemente de não acreditar piamente em todas as letras da Bíblia, supondo que vários de seus trechos foram traduzidos de forma casuística para interesses de alguns mandatários da fé e do poder, e concordando que a história do "dai a César o que é de César" não coaduna literalmente com o perfil revolucionário de Jesus e seu destemor, inclusive perante a morte iminente, acho, modestamente, que Atwill está sendo covarde e leviano. 
De fato, fora da Bíblia, existem poucos elementos materiais que comprovam a vida de Jesus Cristo entre nós, porém alguns manuscritos disponíveis dão claras evidências da existência de um ser especial em Israel, chamado Jesus, no começo do século. É importante relevar que aproximadamente 70 anos após o nascimento de Jesus Cristo, Jerusalém e boa parte de Israel foi devastada pelos romanos e seus habitantes foram dizimados, o que dificultaria sobremaneira a persistência de testemunhas e provas da obra e vida de Jesus Cristo. 
Apesar disto, Tácito, um dos mais reconhecidos historiadores do primeiro século moderno, registra a existência de cristãos, seguidores de Cristo, que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos, durante o governo do Imperador Adriano. Flávio Josefo, o mais renomado historiador judeu, refere-se a Tiago, como irmão de Jesus, que era reconhecido como o Cristo, e relata o episódio da ressurreição e de divinas obras milagrosas proferidas por Jesus. Plínio, o Jovem; o Talmude da Babilônia; Luciano de Samosata; Mara Bar-Serapião; além de vários escritos gnósticos; relatam com propriedade e coerência passagens vividas por Jesus. Todos esses textos antigos não estão inseridos nas Escrituras Sagradas.
Mas a maior prova material e irrefutável da existência e da obra de Jesus, é que milhares de cristãos e especialmente seus 12 apóstolos, se impregnaram tanto das lições de Jesus que deram a sua vida em nome da causa e em face da fé.
Hoje, dia de homenagem aos nossos professores, temos que novamente ressaltar o Mestre dos Mestres, o Deus Vivo, aquele que mudou a história da humanidade através da sua bondade, da sua inteligência infinita, da sua humildade, do seu desapego pela matéria, da sua entrega ao espírito, da sua fé, da sua palavra, do seu amor. Hoje, a maior prova da vida de Jesus Cristo, somos nós mesmos, que carregamos em nosso âmago um pouco Dele, e para Ele, um dia voltaremos.
Aproveitando a oportunidade, confraternizo-me e solidarizo-me com todos os professores do mundo, que através do seu dom, assim como Jesus, nos ensinam os caminhos e nos oferecem as primeiras opções a seguirmos em nossas vidas.
Há um pouco de Jesus em cada professor. Há um pouco de missa em cada aula. Há um pouco de Bíblia em cada livro ensinado. Há um pouco do amor Divino em cada lição. Há um pouco de benção em cada nota ofertada. Há um pouco de luz em cada ensinamento. Há um pouco de fé celestial em cada Ministério. Há um pouco de mártir em cada profissional de ensino, que mesmo mal remunerado e pouco reconhecido, não abre mão de sua sina e de sua glória de transmitir saber. Há muito de amor em cada coração de professor. 
Por tudo isso, creio que não é nada demais, terminar esse relato com um humilde pedido: Benção, professores! 
Mais do que carpinteiro, médico, mágico, curandeiro, ou o que fosse, Jesus Cristo foi, se sempre será, o grande professor da humanidade, por isso, ser professor, é acima de tudo, ser colega e discípulo de Jesus.


4 comentários:

  1. Como diria minha bisa, papel aceita TUDO! Este é mais um que quer aparecer às custas de Jesus. Ah , coitado!

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  2. Parabéns! Lindas palavras.

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