segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

UMA CIDADE SEM-VERGONHA.


TERRA SEM DONO.
Sexta-feira, à tarde, antes de viajar para Niterói, parei em frente ao prédio que moro na Rua Joaquim Marcelino de Camargo, no centro de Barra Mansa, para pegar a minha bagagem e minha mulher. Fiz o que deve ser feito: estacionei num ponto que não causava prejuízo pasra o transito de veículos nem o de pedestres, liguei o pisca-alerta e exatamente em um minuto peguei a minha bagagem principal e desci. Ao chegar no meu carro já havia mais um despreparado e mal-educado guarda municipal anotando a minha placa. Perguntei-lhe se ele estava me multando. A resposta foi lacônica: SIM. Perguntei-lhe qual deveria ser o meu procedimento naquela situação, e só obtive de resposta um irônico silêncio e uma risadinha infame.
O que me espanta é que extamente no mesmo horário, naquele momento e em todos os dias e durante todo o horário comercial, a uma distancia de vinte metros do prédio onde MORO, uma oficina de restauração de lataria de veículos coloca nunca menos de tres carros afrontosamente na calçada fazendo que todos os pedestres tenham que se deslocar para o meio da rua, seja para passarem ou seja para não levarem um jato de tinta no corpo.
Estranho é que todos os dias, a partir de sete horas da noite, ao lado de minha casa, uma lanchonete abra os seus trabalhos e dezenas e dezenas de carros estacionem nas ruas e calçadas sem serem importunados.
Porque essa lanchonete e essa oficina desfrutam desse tratamento "privilegiado"?
Porque a guarda municipal se omite nesses casos e comumente vejo alguns de seus membros lanchando na mencionada lanchonete?
Por analogia, quero crer que os veículos de propriedade de alguns guardas devam receber orçamentos bem generosos na mencionada oficina.
Porém, nesse exato instante, acabei de receber uma ligação de que o meu caso está resolvido, o que não inviabiliza nem atenua, de forma alguma, o descalabro denunciado.

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