NOVA IGUAÇU.

Município da Baixada fluminense.

Eleitores: 561.391.

Votos apurados (1º turno): 461.573 (82,22%). Abstenção: 17,78%. Brancos 6,68%. Nulos 8,81%.

Votos apurados (2º turno): 433.719 (77,26%). Abstenção: 22,74%. Brancos 5,30%. Nulos 8,29%.

PREFEITO ELEITO: NELSON BORNIER (PMDB) 152.326 votos no 1º turno. (39,05%). 207.242 votos no 2º turno (55,30%).

Vice: DANI NICOLASINA (PMDB).

Concorrentes:

SHEILA GAMA (PDT) 78.759 votos no 1º turno (20,19%) e 167.522 votos no 2º turno (44,70%).

WAGUINHO (PC do B) 59.402 votos (15,23%).

ROGÉRIO LISBOA (DEM) 35.295 votos (9,05%).

WALNEY ROCHA (PTB) 33.361 votos (8,55%).

MARCOS FERNANDES (PRB) 18.694 votos (4,79%).

XANDRINHO (PV) 6.847 votos (1,76%).

EMÍLIO ARAÚJO (PSOL) 4.355 votos (1,12%).

RENATO GOMES (PSTU) 1.055 votos (0,27%).

PREFEITA ATUAL: SHEILA GAMA (PDT) vice-prefeita eleita na chapa de LINDBERGH FARIAS (PT), eleito com 263.292 votos, que renunciou para disputar e vencer eleição para o Senado.
Concorrentes:

NELSON BORNIER (PMDB) 133.805.

CARLOS COTTAS (PSOL) 2.751.

CARLOS FELICIANO (PSTU) 2.420.

JOSÉ RENATO (PCB) 655.

Vereadores eleitos em 2008: 21, sendo 3 do PMDB, 3 do PT e 1 do PR.

Vereadores eleitos em 2012: 29, sendo 4 do PMDB, 2 do PT e 1 do PR.

Comentário: A Prefeita atual, do PDT, assumiu o mandato no meio do período, pois era vice do prefeito eleito pelo PT, que candidatou-se e venceu as eleições para o Senado, tentando a reeleição, com apoio maciço de Dilma, Lula e Lindbergh, porém sem êxito, embora tenha mais que dobrado a sua votação no segundo turno em relação ao primeiro. No início do mês foi declarada inelegível por oito anos pelo TRE, por propaganda institucional irregular. O prefeito eleito, do PMDB, é deputado federal, e já governou a cidade por dois períodos, entre 1997 e 2002, quando renunciou para candidatar-se ao Congresso. Há ação contra ele tramitando em Brasília. O candidato vencedor teve apoio frontal do governador e do prefeito eleito do Rio. Neste quarto maior colégio eleitoral do estado, o PR, problemático, tinha apoio formal para dois candidatos: o eleito, que inclusive tinha a vice indicada pelo partido; e o candidato do DEM, que figurou em quarto lugar. Por decisão da justiça, o PR ficou oficialmente com o DEM, tendo o candidato eleito substituido, há apenas dois dias do pleito em primeiro turno, a vice anterior escolhida, do PR, por sua filha, filiada no próprio PMDB, que assim acabou vencendo com uma chapa "puro-sangue".
PONTUAÇÃO:

LINDBERG: -430 pontos.

CABRAL: + 385 pontos.

GAROTINHO: +5 pontos.