sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

CHOQUE DE ORDEM.


CHOQUE NOS TAXISTAS, URGENTE.

Quando Eduardo Paes começou a ventilar a hipótese de se candidatar ao Governo do estado do Rio de Janeiro em 2006, tive a oportunidade de visitar seu gabinete de trabalho na Urca e incentiva-lo. Falei que mesmo que ele não lograsse êxito nessa primeira empreitada, seu nome se tornaria mais conhecido, seu trabalho mais difundido, e que até mesmo na própria eleição, mesmo não galgando o segundo turno, Paes, inevitavelmente se tornaria um eleitor de peso.

E foi justamente o que aconteceu. Eduardo foi para a campanha, e tive o orgulho de sediar em meu gabinete, a sua primeira entrevista coletiva no interior do estado.

Conseguiu 5% dos votos no primeiro turno e Sérgio Cabral convidou-o a apóiá-lo.

Eduardo apoiou o atual governador, adquiriu sua confiança, foi nomeado para a secretaria de Esportes do Estado Rio, e hoje, é o atual prefeito da cidade maravilhosa.

Falo isso, porque mesmo tecendo algumas críticas, acredito piamente na boa intenção de Eduardo e no seu futuro político. É um jovem de valores e ambições que o impedirão de se desvirtuar no caminho fácil do enriquecimento ilícito.
Eduardo no fundo tem sonhos muito altos, e sabe que a sua gestão a frente de uma cidade tão perigosa como o Rio, pode ser o divisor de águas em sua carreira.

Por isso ele tem que ser firme e errar pouco.

Nasceu daí o CHOQUE DE ORDEM que teve o seu primeiro teste de fogo no carnaval que passou.

Estive no Rio no carnaval, conforme vocês sabem, e percebi pontos muito positivos no CHOQUE, tais como:

A praia estava mais limpa e os barraqueiros mais asseados e organizados.
Não vi sequer uma briga de rua.
Não vi ou ouvi falar sequer de um arrastão.
A repressão aos “mijões” colheu bons resultados.
Os blocos estavam animados e dentro do possível, respeitaram a programação e trajetos.
Havia um clima de segurança no “ar”.
Os preços praticados nas barracas e restaurantes não estavam exorbitantes.

Pronto, sete pontos positivos altamente significativos, mas como nada pode ser perfeito, percebi três fatos generalizados que merecem restrições e providencias.

Fato 1 – Não muito grave:
A polícia militar e a guarda municipal foram condescendentes com aglomerações desnecessárias que brecavam o transito e afugentavam taxistas, colocando turistas à toda sorte de riscos.

Fato 2 – Grave:
Os banheiros químicos foram insuficientes e não tiveram manutenção necessária, transformando áreas ao redor em verdadeiros mares de urina.

Fato 3 – Muito grave:
Os taxistas, cientes da oferta muito menor que a procura intensa face a “Lei Seca”, cometiam diversas arbitrariedades e arrogâncias, e em alguns casos até mesmo extorsões que mancham o nome da cidade e de seus administradores.
Em diversos pontos, eles escolhiam a seu bel-prazer os ocupantes, definindo roteiros, preços, condições, passageiros, de forma discriminatória e abusiva. Quanto tinha a sorte de ser “escolhido” por alguns, sem exceção, todos de forma arrogante, enalteciam a sua condição de só colocar no carro quem lhes desse na cabeça e inspirasse mérito, ou para uma boa corrida, ou para agüentar os arroubos de prepotência.

Mas dois casos me deixaram profundamente irritados:
O primeiro, do táxi de placa LNZ5775, que queria quatro vezes o valor do trajeto normal para me levar da Lapa até a Glória, pelo fato de terem poucos taxistas transitando no horário desejado. Só não fiz uma besteira porque o covarde arrancou em disparada. Esperei por mais de uma hora para receber essa tentativa de extorsão.
O segundo, o táxi de placa LNA5889, de forma arrogante falou que não completaria a viagem solicitada pois na rua haviam paralepípedos e o carro dele só andava em asfalto.

Eu que graças a Deus, juntamente com minha esposa, possuímos aparência sadia e aspecto confiável, passamos por esse inconvenientes, imaginem aqueles que por puro preconceito devem ter sofrido todo tipo de humilhações.

Os parasitas da sociedade, descendentes diretos dos “flanelinhas”, criaram, face a ineficácia apontada, mais dois tipos de extorsões à sociedade: O flanelinha do “mijo” (aquele que oferece segurança para a pessoa urinar na rua sem inconveniente da polícia), e o flanelinha de táxi (que mediante propina promete fazer aparecer um carro para atendê-lo).

São fatos graves que denunciarei por e-mail diretamente para o prefeito e para as demais autoridades que tenho o endereço eletrônico, e me coloco a disposição de todos as vítimas para fazer chegar ao local de direito, as denúncias desse porte. É só mandar para o e-mail
filhoesteves@yahoo.com.br, que farei chegar ao destino certo.

Se pretendemos abrigar uma Copa Militar, uma Copa das Confederações, Uma Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, precisamos, agora, desde já, acabar com esses abusos e punir os meliantes e mercenários que depreciam a cidade maravilhosa.

Finalmente, acho que muitos blocos carnavalescos podiam se fundir para que vários saiam ao mesmo tempo nos mesmos bairros, dificultando a logística e o transito. Mas é só uma sugestão que o carioca com sua própria inteligência natural de ser, vai saber realizar.

Mas uma coisa é certa: apesar de tudo, o Rio é o melhor carnaval do Mundo.

Desculpe minha querida Salvador, a quem sofro de saudades e não tardarei a matar, mas carnaval não é, e jamais será, somente Axé.

Axé, minha Bahia.

Parabéns, Eduardo, siga em Paes.

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