segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

REQUINTE, CHARME, FRIO E PAZ.

Bençãos que vem do alto.
Mais uma missão de final de semana que compartilho com vocês.

Partimos sexta-feira para a região encantada de Visconde de Mauá. Mais precisamente para a Vila de Maringá. Subimos a Serra (e espero pela última vez antes do início das obras da Estrada Parque), embaixo de um sol maravilhoso. Paramos em Visconde de Mauá par almoçar no “Gosto com Gosto” restaurante que mesmo ficando no estado do Rio, recebeu este ano, pelo nono consecutivo, o título de melhor restaurante de comida mineira do Brasil pelo Guia Quatro Rodas. Sua proprietária é participante de carteirinha do “Mais Você” da Ana Maria Braga, que por sua vez, vai sempre ao aconchegante restaurante. Comemos pratos típicos maravilhosos e continuamos nossa subida ao paraíso. Chegando em Maringá, ficamos hospedados na romântica e aprazível pousada “Bosque das Azáleas”, onde o proprietário Marco, nos atendeu com o carinho esperado. Ficamos abrigados numa suíte com todo o requinte e uma aconchegante hidromassagem. É realmente um bosque de rosas, azaléas, hortênias, eucaliptos e muito verde. Após nos instalarmos curtimos a correta sauna do Hotel, partimos para a noite. Como sempre, faço minha parada obrigatória no Casebre, um “pub” rústico que é a cara do local. Tem sempre música ao vivo lá, e dessa vez quem se apresentava é a artista Pepepepepepepepepepepepeperla. Perla com pé enorme. Apesar de calçar 35. Virou uma desagradável moda obrigatória toda cantora de MPB ter namorada. Sem querer ser preconceituoso, acho que a mídia está por trás dessa deturpação. No caso, o problema é que Perla colocou a “amiga” para se apresentar no show, nos obrigando a ouvir um chatíssimo e desnecessário triângulo, que a moça não fazia com nenhuma qualidade ou ritmo. Fugi do local, não sei antes degustar o maravilhoso e inusitado caldo de Chuchu com truta, que recomendo, e fui me amparar na cantina “Dom Corleone” que aí sim, tinha um músico de qualidade chamado Raphael. Depois de drinques e drinques fomos nos acolher no ninho. Sábado, fizemos a costumeira visita a vila e depois, muito sol e piscina. À noite, conhecemos um local fantástico chamado “Borbulha”. Um restaurante que funciona juntamente com um Museu de Vinil, com todos os clássicos nacionais e internacionais que ficam a disposição dos clientes para execução. Em cada uma das mesas, bonecos em miniatura, muito graciosos, homenageavam monstros da música internacional como Freddie Mercury, John Lennon, Tim Maia, Sivuca, Tom Jobim, Elvis Presley, Michael Jackson, entre tantos outros. Na cozinha, o premiado e renomado “chef” Edison Guia nos preparava uma truta “Clara Nunes” maravilhosa e um filé “Frank Sinatra” (aliás, todos os pratos também são batizados com nomes de artistas), Filet mignon ao molho de queijo nobre, com palmito na manteiga. Tudo ao som do jazz de Stanley Turrentine e uma temperatura fria que nos remetia ao inverno. Evidentemente tudo regado a muito vinho tinto chileno. Por exigência da casa, escolhi também uma música para nosso deleite e achei uma gravação de Supertramp antiga, mas inesquecível, chamada “Try Again”. Se existe charme, aquilo é o que tem de mais parecido. Depois fomos tomar a saideira na taberna “La Tavernetta” para esquentar do frio e aquecer a cama, inclusive por incrível que pareça, enquanto em todo o Estado do Rio sofria com um calor insuportável, lá tivemos que acender a lareira e colocar cobertores para o sono dos deuses. Maravilhas de Maringá. Domingo após o maravilhoso café da manhã da nossa hospedaria, e mergulhos na piscina, retornamos ao ponto de origem, não sem antes pararmos em Penedo para almoçarmos no “Bella Cittá”. Nota 10 para o salmão e nota 0 para o filet mignon, que nada tinha a ver com o nome. Desrespeito flagrante ao consumidor desavisado. Após despachar a patroa e as malas, fui encontrar a rapaziada no Fronteiras para saber das últimas. Foram muitas, mas por discrição e amizade, guardarei em sigilo.

Ah, esqueci de falar que antes de sair de Penedo, fiz as minhas comprinhas básicas, na Loja ‘ASTRAL EXOTHERYCA”.

E lá que me armo de munição contra os olhos gordos e os anônimos.

Vocês não acham que eu ia dar o mole que eu dou sem proteção especial, né não?
Tenho me manter feliz no alto. Pertinho do Homem.

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