quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DALVA E HERIVELTO - UMA CANÇÃO DE AMOR.....ADAPTADA


POR TRÁS DA HISTÓRIA.
Não sei se vocês fazem parte dos 30% de pessoas no país que estão assistindo a mini-série "Dalva e Herivelto uma canção de amor". Eu estou e gostando muito. Porém, a bem da verdade, a Globo maquiou, por conveniência, dados reais e fundamentais da história dos dois. Primeiramente, Herivelto que era assumidamente um bom "vivant", não era tão galinha assim. A corista Estela, interpretada pela lindíssima mas pouco talentosa Elle Roche, nem existia na realidade. Em segundo lugar, Dalva também não era a santinha que a mini-série nos remete. Havia um pouco de chumbo trocado na relação, muito embora o mexicano Valdez, suposto amante da diva, não existisse também. Dalva casou na verdade, após a conturbada separação de Herivelto, ocorrida numa viagem a Venezuela, com o argentino Tito Clemente, que a conheceu numa excursão de Dalva a Argentina em 1952, país em que ela morou por dez anos, fazendo rápidas incursões no Brasil. Depois ela largou Tito e juntou-se com Manoel Carpinteiro, que na história da Globo não existirá e será substituido por um fictício Dorival. Tais adaptações foram condições "sine-qua-non" para que Pery Ribeiro e Ubiratã (Billy) autorizassem a realização da novela. Ambos são filhos do casal protagonista. Billy é simplesmente, produtor da Globo. Aí vocês me perguntam porque Yaçamã Martins, filha de Herivelto e Lourdes, permitiu essa encenação? Primeiro porque ela está lançando um livro de carona com a série, chamado HERIVELTO COMO CONHECI: A VERDADEIRA HISTÓRIA DE AMOR. Segundo porque ela é atriz da Globo e manda quem pode obedece quem tem juízo. Terceiro, porque como consolação ela ganhou papel na mini-série. Um papel "sui generis", pois ela vai representar a mãe de sua mãe (Lourdes - Maria F. Cândido).
Bem, nada que diminua o excepcional talento de Dalva e sua magnífica contribuição à música brasileira. Foi a cantora da posse da rainha Elizabeth e a primeira brasileira a fazer sucesso na Europa. E nada mais precisa se dito sobre ela, pois foi um verdadeiro fenômeno.
Mas é significativo falar que Dalva ficou 13 anos com Herivelto. Lourdes ficou 44, inclusive no final da vida de Dalva, tornou-se sua grande amiga, até mesmo amaparando-a nos anos em que devido a um grave acidente automobilístico, onde morreram tres pessoas, Dalva ficasse impossibilitada de cantar. Amor por amor, acho que o de Lourdes foi mais intenso.
Sobre Herivelto, informo que ele nasceu em Paulo de Frontin e dos 4 aos 17 anos morou em Barra do Piraí, onde inclusive conheceu seu primeiro amor, de nome Leonor, que foi a inspiração para a sua primeira composição. Seu pai, inclusive, foi presidente de uma sociedade carnavalesca barrense.
Para ilustrar a tese, lembro que nas batalhas musicais que Dalva e Herivelto travaram e que provocaram catarses coletivas, um dos maiores sucessos de Dalva de Oliveira foi a canção "Errei sim", que começava com o seguinte trecho:
"Errei sim, manchei o teu nome..."
Podia cantar essa também, né Reizinho?

29 comentários:

  1. Julinho,
    eu não te conheço mas certamente vc me conhece, visto que está falando da minha pessoa com a intimidade que está. Antes de escrever as suas suposições, vc poderia ter tentado falar comigo, sempre recebo de braços abertos quem se interessa pela nossa vida pública.
    Devo te dizer que eu não devo nenhuma "obediência" a TV Globo Respeito sim essa grande empresa que é uma das maiores do mundo em comunicação, assim como estou respeitando o trabalho que vc teve para escrever o que vc escreveu.
    Vc se perguntou o porque da liberação? Ora, vc paraece estar sendo burro. Se a TV Globo te pedisse autorização para divulgar e homenagear esse seu site ou blog ou seilá o que, certamente vc aceitaria. Meu pai foi um dos homens mais importantes na história desse país. Lembrá-lo é uma obrigação nem sempre cumprida pela mídia. Como prêmio de consolação um papel? Não entendi o seu..."humor"? Papel insólito...? Vc sabe me dizer queal é o seu entendimento da palavra insólito?
    Não entendi. Interpretar a mãe da minha mãe é uma coisa muito bacana. Poucas atrizes podem fazer isso. Trago comigo uma história muito bonita e devo te dizer que esse livro que estou lançando foi uma sugestão da autora da mini série diante da grandiosidade do acervo que guardo do meu pai. Documentos hostóricos. Uma parte deles são essa cartas que serão lançadas em livro.
    Bom, isso já está ficando chato.
    Faz uma coisa: compra o meu livro e se intera um pouco mais de quem vc está falando. Vai ser bom pra vc.
    Yaçanã Martins
    N

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  2. Da-lhe Yaçanã, adorei sua resposta, é muito fácil sair escrevendo o que se quer sobre fatos e pessoas, sem se aprofundar no assunto. Parabéns, estou adorando a produção e o fato de a REDE GLOBO, prestar essa devida homenagem a uma grande artista que sempre será Dalva, tenho 36 anos, e estou adorando conhecer um pouco dessa linda e polemica carreira de Dalva e Herivelto. Parabéns a vc e toda equipe.

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  3. Yaçanã,
    Grato pela sua participação. mas me perdoe, quem foi pouco inteligente foi você ao analisar com tanta rispidez a nossa postagem.
    A autorização que me referi não foi sobre a homenagem em si, mas a mudança radical nas passagens que envolviam questões morais de Dalva e de certa forma, sugeriam que seu pai fora o culpado único pela crise conjugal que abalou e emocionou todo o país na época.
    O termo insólito, no dicionário, quer dizer, atípico, estranho, extraordinário, inabitual, inesperado, inusitado. Se você por arrobo de ira interpretar como estranho, até fica pejorativo realmente, mas acho que ficou claro que a tendencia do teor foi mais para extraordinário e inusitado, pois interpretar a mãe da própria mãe é uma honra que poucas atrizes tiveram o prazer de desfrutar.
    Não te conheço realmente, Yaçanã, e me perdoe o lamentável erro de escrita do seu nome, mas como atriz e pessoa pública, você deveria estar acostumada a receber impressões de terceiros sem que todos tenham conhecimento da sua intimidade. Quando se expõe a vida numa televisão, e já tive uma breve passagem numa pequena tv do interior, fica-se sujeito a isso, faz parte do jogo.
    Certamente comprarei o seu livro, mesmo porque, não sei se voce reparou, nutro um profunso respeito pela história de seu pai, e comecei a me encantar coma história de sua mãe, a quem não tinha conhecimento de suas particularidades. Creio que isso também ficou claro na minha postagem.
    Mas, Yaçanã, o que escrevi, foi fruto de pesquisas e outras considerçãoes disponíveis fartamente na Internet, que supõem estar havendo um certo mal estar entre os filhos de Dalva e os filhos de Lourdes, pela maneira que os assuntos conjugais foram concebidos na mini-série.
    Finalmente, Yaçanã, se para se falar de todos os artistas globais, for preciso o conhecimento pessoal, vamos ter que fechar todos os cadernos de Tv, revistas, sites e blogs do Brasil. Isso é totalmente impossível. Pessoas se tornam públicas, e algumas para isso lutam a vida toda, e ao chegarem lá, não podem ter esse nível de exigência.
    Com cartinho, respeito e desejo de sucesso na vendagem do livro,
    Respeitosamente,
    Julinho Esteves

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  4. Em tempo Yaçanã, para encerrar essa discussao boba: Não usei o termo insólito, que também se adequa ao caso, usei o termo "sui generis".

    O termo "Sui generis", de origem no Latim, significa, literalmente, "de seu próprio gênero", ou seja, "único em seu gênero". Usa-se como adjetivo para indicar que algo é único, peculiar: uma atividade sui generis, uma proposta sui generis, um comportamento sui generis.

    Alem do mais, leia com mais atenção quando falo que você permitiu a encenação...
    A encenação que me referi não foi a homenagem, pois não sou tão idiota para isso, foi sim a encenação de trocar os verdadeiros amantes de Dalva por personagens fictícios, supondo razões éticas para suas traições.

    Talvez, por você estar acompanhando minuciosamente todos os comentários a respeito, tenha vindo tão armada e marga contra meu comentário, mas compreendo e agradeço.

    Sucesso,

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  5. Onde está "marga", leia-se amarga.

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  6. É, a turma do "BEM" vai se rasgar. O Blog do Julinho está com audiência Global ... Tá bombando ...
    Julinho, vamos levar a pouca vergonha da administração Zé Renato / Roosevelt para todo Brasil.
    Quanto às ponderações de Yaçanã, minhas humildes considerações:
    1. Independente de qual for a verdade, a (re)contada pelo blogueiro ou a da mini-série eu, se fosse filho, não deixaria filmar.
    Minha impressão é igual a da mini-série Maysa. Queimação de filme.
    Se o Herivelto Martins for 20 % do retratado já seria merecedor de várias recriminações, se não vamos lá:
    - Abandonou 2 filhos de um casamento não consumado de uma tal Mariazinha ...
    - Bebia à torto e a direito.
    - Traia (e era traído) pela Dalva de Oliveira.
    - Batia na mulher.
    - Era um porra louca, enfim.

    Isso em 3 capítulos da mini-série.

    Na boa. Era melhor não ter a mini-série ou focar na qualidade artística da dupla, que é inegável e histórica.

    Quem autoriza tal história não me parece tão zelosa pela memória de ambos, no caso, do pai Herivelto.

    Na verdade, com a memória curta dos brasileiros, o que vai ficar pras novas gerações é essa história de baixarias. O resgate das músicas vai ficar em segundo plano.

    Em tempo, por tudo exposto acima, não só não vou comprar o livro, como vou fazer propaganda contra ...

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  7. Por sorte, apesar de tudo, a divulgação de sua obra musical, principalmente para os jovens, é um deleite e faz valer muito a pena o acompanhamento. Ainda bem que só tem 5 capítulos, senão não saia mais de casa a noite.

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  8. parabens a todos. vai sair cd da miniserie?

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  9. José Banedito,
    Não sei, mas espero que saia.
    Aliás, certamente a Som Livre vai lançar.

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  10. È viver com um músico e gênio, eu que o diga.. palmas para a Lourdes, as estrelas Dalvas brilham muito no céu, mas as rainhas são na terra são aquelas que conseguem manter uma família.
    Parabéns pela matéria Julinho! Valeu Yacanã, seu pai e mãe merecem o livro. Muito bom !!

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  11. Acabei de ver o quarto capítulo da mini-série Dalva e Herivelto.
    E me perdoe Yaçanã, sou obrigado a concordar com grande parte do que a anônima comentou após as nossas divergências.
    Até agora, não vi nenhuma homenagem a Herivelto, pelo contrário, estão transformando a vida de um dos maiores compositores desse país num delinquente irresponsável, egoísta e mau-caráter. Não creio, que ele fosse o que a série está retratando. Uma pessoa com a sensibilidade que ele tinha para escrever poesias em forma de música tão divinamente, não podeira ter o desequilíbrio que a "novela" pretende mostrar. Desculpe novamente, Yaçanã, mas não permitiria que meu pai fosse tão acusado sem direito a defesa. No capítulo de hoje, ele foi vaiado, xingado, humilhado desprezado e até atomatado. Sei que aconteceu isso, mas estão fazendo novamente, só que agora sem direito a defesa. Não haverá composição de Herivelto para rebater o estado de depreciação que sua memória está sofrendo.
    Espero que o livro de Yaçanã, venda muito, e repare parte do dano, de tal forma que seus leitores possam apresentar uma versão mais leve dos fatos e enaltecerem Herivelto pelo que ele realmente foi: humano, sensível, inteligente, apaixonado, artista e excepcional.
    Mas enfim, como série, está imperdível.
    Parabéns a todos os envolvidos.
    Fora a dublagem da Adriana Esteves, mal sincronizada, está tudo deslumbrante de perfeito.

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  12. Nooooossa, vejo que esta minissérie não conseguiu apenas atiçar a curiosidade de pessoas mais jovens que não conheceram profundamente a polêmica história artística e pessoal de Dalva e Herivelton (como eu), mas também transferir a atmosfera da época, em que a vida dos dois era acompanhada e as opiniões se dividiam. Vejam, comecei procurando imagens verdadeiras da mulher que foi o pivor definitivo da separação entre os dois, já que foi interpretada por uma atriz tão bela como a Maria Fernanda Cândido, não achei nada além da capa do livro da Yaçanã. Então li críticas sobre a minissérie, li depoimentos do Pery e por fim me deparo com o Blog do Julinho, cuja opinião, fundamentada, diga-se de passagem, foi respondida pela própria Yaçanã. Que coisa incrível é a internet e viva nossa liberdade de se expressar e de conhecer!
    Não tenho conhecimento suficiente sobre o tema para opinar sobre a fidelidade ou não da realidade retratada pela Globo, mas uma coisa está bem clara, assim como todas as biografias, esta também não é neutra, prova maior é a clara divergência entre os irmãos Pery e Yaçanã. Cada um fala desta forte e contagiante história da maneira que lhe parece mais interessante ser conhecida, visto que suas mães estão neste enredo em lados opostos, por mais que tenham vivido uma aproximação posterior.
    É inevitável configurarmos uma história pessoal na cabeça quando conhecemos histórias reais que não se resolvem como nos soa mais agradável, eu reescreveria Dalva e Herivelto juntos até o fim da vida, pra ver onde esta linda parceria artística poderia nos levar. Pode ser uma visão ingênua e romântica, mas sendo bem sincera foi a minha inclinação desde o início. Mas a vida, a realidade, complexa e cheia de surpresas, é outra coisa...e foi desta forma que ambos decidiram viver.
    Enfim, nem mesmo as certezas que nunca teremos sobre o que de fato viveram, já que é sem dúvidas subliminar (e sempre o é), pode ofuscar o brilho desta passagem da história da música brasileira e destes dois maravilhosos artistas que passo a conhecer agora, pois somente algumas de suas músicas me eram familiar.
    Parabéns ao Julinho pelo blog.

    Abraços,
    Kenia Araújo.

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  13. Kenia,
    Tinha decidido não comentar mais sobre o assunto, visto que ficaria óbvio que o comentário de Yaçanã no nosso simplório blog, poderia nos remeter a uma publicidade gratuita e efêmera deste espaço.
    Analisei que seriados passam, Yaçanãs passam, mas a realidade interiorana de nosso blog é mais modesta, e qualquer deslumbramento por tão inusitada participação, poderiam nos levar a especulações fora da nossa realidade local.
    Mas seu comentário apaixonado me fez rever tal conceito, portanto vou tecer minhas últimas impressões a respeito.
    Desculpe-me Yaçanã (espero nunca mais errar a escrita de nome tão lindo), mas sou forçado a reiterar meu comentário preliminar.
    Que homenagem foi feita a seu glorioso pai? Vestiram-no de crápula, traidor, alcoólatra, corno, maluco, passional, destemperado, sem compaixão, violento, covarde, sem personnalidade, influenciável, ganancioso, mau pai, mau esposo, mau amante, enfim, travestiram um homem de tamanha sensibilidade, num monstro temível e frio.
    E Dalva, que jamais escondeu suas fraquezas?
    Pura, gloriosa, mártir, traída, mulher, sensível, generosa, talentosa, humilde, mãe, filha, enfim, no final apoteótico, uma verdadeira santa.
    A mini-série foi umm primor, exceto pelas alterações históricas e inverídicas que Peri e Billy efetuaram com seu aval.
    O talento se seu pai, que nasceu em nossa região, digo ambos, o talento e o rebento, foram maculados covardemente com sua anuência.
    Cheguei a ficr preocupado com meu comentário original, temeroso que estivesse navegando no terreno sórdido e perigoso da divagação irresponsável.
    Hoje, lendo o que escrevi, fruto de pesquisa séria e responsável, sinto-me orgulhoso em ter visto em primeira mão, a barganha efetuada contra a memória de um talento inigualável em nossa arte popular.
    Yaçanã, me perdoe, pois assim como você, sou suscetível as fraquezas humanas e não tenho o arbítrio do seu julgamento moral, tanto que nessa história cometi um pecado: Prometi que compraria seu livro. Mas se a mini-série foi baseada nos seus relatos e memórias, conforme você afirmou, lhe garanto que minha palavra empenhada não teve valor, pois jamais vou comprar um livro que destrói imperemptória e cruelmente a memória de tão capacitado e sensível compositor, que aprendi a admirar.
    Por acaso, é seu pai, se é que no futuro, não será vendida outra história teorizando outra versão de paternidade.
    Mas mesmo assim, sucesso.
    Não é porque você faz parte do staff global, embora atualmente por conveniência, que estás acima dos demais seres, e és falhível, como tofos nós.
    Mas dificuldades financeiras e ostracismo não dão direito a ninguém de vender a alma de um pai, principalmente se esse pai se chamar HERIVELTO MARTINS.

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  14. parabenizo o blog, antes de dizer qualquer coisa, pois tudo aquilo que vem para contribuir com a historia de nossa musica merece sempre relevo.
    queria apenas acrescentar que, diante de toda uma poesia, que enriqueceu a nossa música, a vida pessoal destes artistas tornam-se meras ilustrações.
    a beleza que caracterizou as composições, e tornaram-nas grandes sucessos se imortaliza, e me faz sentir orgulho de pertencer a um povo que possui alma, a alma poética impregnada da mais bela musicalidade.
    parabens a todos, aos que fizeram, aos que construiram, e tambem aqueles que comentaram. uma página tão bela do século vinte com tão brilhantes personagens deve sempre ser relida. as verdadeiras vidas jamais terminam.

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  15. Muito bem, assisti todos os capítulos e só tenho uma coisa a dizer, "ódio por Herivelto Martins", ódio que digo não pelo o que ele foi, pois não sei se ele foi tudo aquilo mesmo, mas ódio de Herivelto na minissérie, se Herivelto foi exatamente como a minissérie nos mostrou, declaro ódio mesmo, não basta ser compositor, não basta nada disso, basta ter respeito com as pessoas, com a esposa, coisa que ele não teve em momento algum com Dalva, e sim tapas na cara, xigamentos, etc... Enfim se Herivelto martins foi aquilo que a Rede Globo nos mostrou declaro ódio, porque ele foi totalmente um crápula, um sangue frio!
    Atenciosamente
    Falando Francamente

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  16. R I C A R D O M A C I E L disse . . .

    Cinema, livro, novela, enfim... tudo, tem um apelo comercial, nos mostrando que a vida imita a arte ou a arte imita a vida, mas com suas diferença$ fundamentai$.

    Quem viu o filme "ROMANCE" vai relambrar que os diretores traçam os finais, mesmo contra a vontade dos roteiristas e autores e envolvidos ( in casu - a família de Dalva e Heriberto).

    Com a minissérie não foi diferente ! Vamos fazer com que a trama seja comercial e atraia os telespectadores para que a emissore fature com a série e com os "produtos" que serão lançados no rastro da mesma.

    Fidedigno ? Por que ? O que vende mais ? Madre Tereza ou George Bush ?

    Com certeza, se DAlva fosse vive, cantaria :

    "BANDEIRA BRANCA ... EU PEÇO PAZ ! " .

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  17. FRANCAMENTE ACHO QUE TODOS ESTÃO EXAGERANDO , A ESTORIA PRENDEU O PUBLICO , FEZ COM QUE JOVENS VIESSEM A CONHECER O TALENTO MUSICAL TANTO DA DALVA QUANTO DO HERIVELTO , AO MEU VER A FORMA QUE A ESCRITORA DA MINESERIE ENCONTROU PARA PREDER O PUBLICO FOI VALIDA , QUEM NÃO TEVER UM PODRE NA FAMILIA QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA , E TER CORAGEM DE SE ESPOR É NO MINIMO ADIMIRAVEL , A UNICA COISA QUE ME ENTTRISTECEU E QUE ME FEZ CHORAR POR DEMAIS , POIS SOU MUITO EMOTIVA É O FDATO DO HERIVELTO NÃO TER IDO AO ENCONTRO DE DALVA NO SEU LEITO DE MORTE , POIS SE FOR VERDADE ELE NEGOU A ELA O DIREITO DE PEDIR PERDÃO E PARTIR EM PAZ.
    SER MULHERENGO, BEBER MUITO, SER FANFARAM ERA MODA NA EPOCA.
    NO MAIS EU SIMPLESMENTE ADOREI, E ESTOU ADORANDO POS SEMPRE GOSTEI DAS CONÇÕES CANTADS POR DALVA, E AGORA CONHEÇO UM PPOUCO MAIS DE HERIVELTO A QUEM EU NÃO MUITO CONHECIA
    PARABENS A TODOS OS ENVOLVIDOS

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  18. Parabéns, rede globo pela mini-série pena que não deu pra assistir o último capítulo, vou esperar o dvd. Será que vai sair Julinho?

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  19. O DVD é pule de dez que sai.
    E finalmente, só para esclarecer:
    ADOREI A MINI-SÉRIE, sua direção, interpretação, trilha sonora, enfim, quase tudo.
    O que não posso é deixar de reafirmar que houve uma tendenciosa distorção das verdades ocorridas. Vi Herivelto fazendo serenata, e creio que jamais fez. Inclusive cantando uma música que foi criada onze anos depois.
    Vi Herivelto cantarolando Amélia... Impossível, Herivelto abominava a música pois Praça Onze ganhou o concurso sozinho e ele teve que dividir o mérito com Ataulfo por causa do apelo popular. Enfim uma série de distorções históricas que não condizem com a realizade vivida, inclusive a pureza angelical de Dalva e sua beleza física, duas coisas que também jamais existiram.
    Isso para não aprofundar no assunto.
    Não podemos deixar de enxergar a ótica comercial do produto, sem desmerecer a sua qualidade. Foi feito para vender e atender interesses materiais paralalos, mas nada que obstrua o mérito inquestionável da obra como novela, mas não podemos encarar como um fiel retrato histórico. TV é dinheiro e pronto. Caso encarássemos a série como documento histórico, estariamos matando Herivelto mais uma vez. Se tem gente que não liga para isso, não é problema meu. Se tem gente que se locupleta manchando a memória dos seus, muito menos posso interferir, mas prefiro a verdade histórica em minha mente do que uma novela que me proporcionou algumas pequenas horas de lazer. E como o homem que troca a sua família por minutos prazerosos no prostíbulo. O prazer é efêmero e fugás, e a família é eterna. A verdade também, mesmo que não seja tão gostosa.

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  20. Interessantes todos os comentários, mas terríveis os erros cometidos contra nosso idioma. Antes de terem "blogs" ou de fazerem seus comentários às postagens, as pessoas poderiam aprender um pouquinho de português. Vale dizer que teu não combina com você e nem tu com seu. Não é pivor e sim pivô. Não é Herivelton, mas Herivelto. Nada é fugás,porém fugaz. Nada de espor, embora possa se expor. Ninguém é fanfarram, embora possa ser fanfarrão. Por favor, tragam o apoio de um revisor....

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  21. Alzira Helena,
    Muito grato pela aula. Quanto aos meus erros, e não posso responder pelos demais, saiba que são frutos da dinâmica que a Internet nos remete, e a velocidade implantada em nosso blog. Mas, faço "mea culpa" e procurarei diminuir a margem de erros.
    A nossa língua não pode merecer uma atenção
    "fugaz".
    Um abraço,

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  22. A propósito, cara Alzira,
    O seu blog só tem quatro postagens, que acumulam apenas 29 linhas e nenhum comentário. Assim fica fácil não errar, não é mesmo?
    Mas mesmo assim, parabéns pelas "viagens".

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  23. Tião Firmino diçe:

    Pra Dona Alsíria.

    Eu quandu tava in minas gerais tinha 1 patroa qui nen a sinhora, purque ela era 1 dondoca rifinada qui vivia criticandu us outrus e currrijindu tanbein.
    Mais ele era açim purque vivia susinha, cem omi ninhun, cem amigus era 1 muiê muitu bunita açim qui nem a sinhora dona Alsíria.
    Intão 1 dia ela mudou seu geitu e arezolveu paçar 1 poucu du çeu cunheçimentu prus outrus e cumessou a cer feçora pru mulequis qui nen qui eu açim...

    Deu certo ! Eu aprendi e passei a vislumbrar novos horizontes, que me foram descortinados pelo carinho, dedicação e amor de quem queria ver mudanças reais e profícuas na comunidade,de quem se cansou da monotonia abominável, de uma vida ociosa e fútil.

    A maioria de nossa gente, não por omissão própria, mas de governos e pessoas como a minha ex patroa, não puderam aprender a ler e escrever corretamente, até mesmo porque tinha que labutar para conseguir o pão de cada dia, que não cai do céu .

    Assim, podem terminar seus dias - melhores ou piores - porque lhe cabe traçar seus caminhos.

    Senhora Alzira, dedique um pouco de sua inteligência, descortínio e experiências com quem necessita aprender e, talvez, a senhora seja mais generosa e indulgente com as pessoas simples, que como eu, estão ávidas por conhecimento e demonstram sua cidadania, mesmo errando português, mas acertando na vida.

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  24. Por essas e outras que tenho orgulho em ter criado este blog.
    Há vida inteligente fora da burguesia.
    E é nessa gente em que deposito minhas sinceras esperanças de um futuro melhor.

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  25. Julinho,
    obrigada pela defesa do meu pai. Não tive nenhuma influència sobre o texto. Ajudei na pesquisa. Ás vezes as coisas saem do controle mas o que não se pode é perder o controle. È evidente que meu pai não foi aquilo, daquele jeito, que foi mostrado.
    Eles, Dalve e Herivelto, eram muito jovens, vindos da pobreza e fiaeram muito sucesso. O amor acabou e eles começaram a viver "...quando o infortúnio nos bate á porta...a felicidade para nós está morta...". E saasim foi dos dois lados. Por uma tendência histórica, as tintas pesaram sobre mu pai, assim como foi na época. Os dois erraram, os dois fizeram as mesmas coisas...mas só o meu pai foi condenado. Ele realmente foi vaiado-vaia encomendada po Vitor Costa- diretor da Rádio na época- foi apontado e tudo o mais.
    Mas junto com minha mãe se reegeu, refez o Trio, que fez quase 20 anos de secesso, construiu família, fez a caridade até morrer, enfim, fez uma legião de amigos que o amam até hoje.
    Talvez eu tenha me excedido na defesa. è que eu venho vivendo intensamente essa defesa e preservaçaõ do meu pai. Por isso estou lançando esse livro de cartas que guardei por quase 20 anos, guardei até mesmo de mim. Mas agora as pessoas precisam saber dessa históris. E eu só popsso fazer isso aos poucos e com muito amor.
    No mais, fico feliz por que acho que dei uma sacudida e animada no seu blog.
    Boa sorte.
    Yaçanã Martins

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  26. Boa sorte para você também, Yaçanã.
    Obrigado pela "sacudida e animada".
    Viva, Herivelto. E que suas canções falem mais alto em nossos corações do que os deslizes tão friamente expostos na mídia.

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  27. GOSTARIA DE SABER SE VAI SER LANÇADO CD D AMINISSERIE

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  28. Simplesmente sensacional o comentário do "Tião Firmino", eu ia até me defender, mas ele já disse tudo...

    Julinho eu também teria orgulho de um blog como esse, parabéns!!!

    Beijos,
    Kenia Araújo.

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  29. Dora,
    Eu não tenho a menor dúvida que a Som Livre vai lançar um CD e um DVD sonre a mini-série. É só aguardar um pouquinho.

    Kênia, Tião Firmino foi o pseudônimo que o Ricardo Maciel, amigo do blog, usou pra responder a D. Alzira. Realmente ele foi muito feliz.
    Quanto ao orgulho, eu tenho é de contar com a assistencia de pessoas do seu quilate.
    Um beijo, a propósito, autorizei a reprodução do poema que voce pediu, não sei se voce viu.

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